06 junho, 2012

Corpus Christi

A festa de Corpus Christi é celebrada com missa, seguida de procissão. A procissão nos faz recordar a caminhada do povo de Deus, que liberto da escravidão egípcia, vai ao encontro da terra prometida. Deus nunca abandona o seu povo, envia o seu Filho Jesus como caminho, verdade e vida, e ao mesmo tempo o seu Filho quis continuar no meio de nós como um sinal visível, sob as espécies de pão e de vinho. Jesus disse às multidões dos judeus: “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”. Precisamos deste pão para crescer no amor para reconhecer o rosto de Cristo no rosto dos irmãos e irmãs. Jesus não sabe fazer outra coisa a não ser amar toda a humanidade, toda a criação divina. Jesus entende que a vida é amar. “Eu serei e viverei para sempre como aquele que ama”. A celebração de Corpus Christi nos revela a face acolhedora de Cristo, que acolhe a todas e a todos sem excluir ninguém, saciando a “fome”, resgatando a vida, a esperança, a dignidade humana. A celebração de Corpus Christi também nos revela que quem participa da Eucaristia, mas não é capaz de “partilhar” alimentos, amizade, solidariedade, fraternidade precisa rever suas atitudes, porque ainda não compreendeu e não foi capaz de entrar em comunhão com Ele.

Cartilha sobre Economia Verde propõe roteiro para uma cobertura jornalística crítica da Rio+20

Produzida em parceria da Fundação Heinrich Boell com a ONG Repórter Brasil, a cartilha O Lado B da Economia Verde - Roteiro para uma Cobertura Jornalística Crítica da Rio+20 traz uma análise sobre o novo ambientalismo de mercado que tem permeado os debates em torno da Rio+20, na perspectiva de seus críticos. A conferência da ONU sobre Meio Ambiente acontece em junho, no Rio de Janeiro.
Uma das principais pautas da Rio+20, a economia verde ainda carece de consenso entre os negociadores dos Estados-membros das Nações Unidas quanto à sua conceituação e definição. Grosso modo, porém, seus proponentes apostam em um uso mais economicista dos recursos naturais – rebatizados de capital natural, defendendo novas regras de lucratividade inerentes à preservação ambiental, para que ela se justifique.
Abordando este debate numa perspectiva crítica, a cartilha traça um quadro das várias forças que deverão atuar na Rio +20, focando em seguida nos principais instrumentos já criados ou propostos para fortalecer o ambientalismo de mercado. O material em PDF está disponível aqui

Pacotinho socioambiental de Dilma: um começo?

“Trata-se de um 'pacote do bem', no clima da Rio+20, reunião da ONU que se realiza nas próximas semanas. Medidas bem recebidas pelos ambientalistas, que também passaram a pão e água o primeiro período deste mandato”. O comentário é de Márcio Santilli em artigo publicado pelo sítio Instituto Socioambiental – ISA, 05-06-2012. Confira aqui