20 fevereiro, 2014

II Encontrão das CEBs - Paróquia N. Sra. da Liberdade


"Pais não devem aceitar que estudar tem que ser chato"

Escolas com projetos pedagógicos diferentes ainda são raras no Brasil. Para mudar este quadro, é necessário que a sociedade, em especial os pais, se preocupe com isso. É o que diz a socióloga Helena Singer, especialista em educação e direitos humanos.
“Os pais não devem aceitar facilmente que estudar tem que ser chato. É muito fácil para os pais pensarem que isso faz parte da vida. Eles devem esperar que a criança volte entusiasmada da escola, contente. É isso que os pais deveriam exigir”, afirma. 
Helena explica que a lei atual permite que cada unidade escolha a sua proposta de ensino, a forma como avaliar os alunos e a relação que vai ter com as famílias. “Apesar disso, muito pouca inovação se faz. Em geral as escolas seguem aquele padrão velho que já não dá certo, das séries, notas, das disciplinas, distante das comunidades”, avalia.
Para a diretora do Cieja Campo Limpo, Êda Luiz, a necessidade de inovar e de abrir a escola para a comunidade é ainda maior na rede pública. “Trabalhamos muito no Cieja para ter esse lugar aberto, sem chave, porque é um lugar público, então ele tem que ser utilizado pela comunidade. A escola pública deve ser construída pelo coletivo. Quando começar a fechar, começa a privatizar”, afirma.

Uma conquista - CCJ rejeita redução da maioridade penal

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) rejeitou, nesta quarta-feira (19), por 11 votos a 8, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2012, que reduz de 18 para 16 anos de idade mínima para a responsabilização penal.

Em suma, a proposta abria a possibilidade de a Justiça aplicar, a adolescentes envolvidos em crimes como homicídio qualificado; extorsão mediante sequestro; e estupro, penas impostas hoje a criminosos adultos, ou seja com 18 anos ou mais.

Não satisfeito, o senador Aloysio Nunes autor da proposta,  disse que pretende apresentar recurso para que o texto seja analisado pelo plenário da Casa. 

confira quem votou contra e a favor:
- Contra a redução da maioridade penal:
Angela Portela (PT-RR)
Aníbal Diniz (PT-AC)
Antônio Carlos Valadares (PSB-PE)
Eduardo Braga (PMDB-AM)
Eduardo Suplicy (PT-SP)
Gleisi Hofmann (PT-PR)
Inácio Arruda (PCdoB-CE)
José Pimentel (PT-CE)
Lúcia Vânia (PSDB-GO)
Randolfe Rodrigues (Psol-AP)
Roberto Requião (PMDB-PR)

-  A favor da redução da maioridade penal:
Aloysio Nunes (PSDB-SP)
Armando Monteiro (PTB-PE)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Cyro Miranda (PSDB-GO)
Magno Malta (PR-ES)
Pedro Taques (PDT-MT)
Ricardo Ferraço (PMDB-ES)
Romero Jucá (PMDB-RR)