09 julho, 2019

CEB é uma casa - um lar - uma família


Três anos, 2016, falava ao CPC de uma das CEBs que coordenava: Eu acredito na definição de que a CEB é uma casa - um lar - uma família.

Nesse CPC desabafei que em momentos sentia só e que o Conselho Pastoral da CEB São Francisco de Assis (CPC), a qual era coordenadora vinha apresentado proposta e aprovando iniciativas bonitas, levando a Igreja ali presente ser missionária no dia a dia, com pequenos gestos, uma Igreja que vai ao encontro, para acolher, conhecer, servir e amar, más percebia que as lideranças não poderia apenas aprovar iniciativas, elas precisavam fazer acontecer.

Segue o texto, hoje lendo, percebo que escreve melhor, rsrsr.

Leiam sem apegar-se aos erros.



Segue conforme foi publicado em 2016.

A CEB é Uma casa - Um lar - Uma família! - Paróquia Nossa Senhora da Liberdade

A CEB é Uma casa - Um lar - Umafamília!

Ás lideranças são “Mãe e Pai” da família CEBs
As filhas e os filhos são o povo de Deus que moram nas CEBs.
A/O coordenadora/or precisa corrigir fraternalmente, unir e motivar.

Partilho com vocês, um lindo momento.
Coordeno a CEB São Francisco de Assis, uma das nove Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da estrutura paroquial da Paróquia Nossa Senhora da Liberdade, Arquidiocese de Maringá.

O Conselho Pastoral da CEB São Francisco de Assis (CPC) vem apresentado proposta e aprovando iniciativas bonitas, que leva a Igreja ali presente ser missionária no dia a dia, com pequenos gestos, uma Igreja que vai ao encontro, para acolher, conhecer, servir e amar.

Como coordenadora em alguns momentos venho sentindo-me só. Tenho percebido que as lideranças não pode apenas aprovar iniciativas, elas precisam fazer acontecer.

Inspirada pelo nosso Deus, convoquei CPC que teve como tema: “Quando a União se Faz!”.

No convite algumas colocações sobre: Comunidade – Equipe e Trabalho em Equipe.

Iniciei o CPC levando as lideranças a observarem as mãos, a sua mão e as mãos uns dos outros, para perceberem a unidade na diversidade.

Em seguida, a iluminação bíblica, Eclesiastes 4.9-12.

Fui conversando, e disse:

Vou desabafar nesse momento, o que percebo, mais do que percebo, o que sinto. Posso até dizer “o meu sonho”.

A CEB é Uma casa - Um lar - Uma família

Como na família a Mãe e o Pai, embora tenham seus afazeres individuais, seu emprego/trabalho, eles estão sempre unidos ao executar os afazeres, observando, cuidando, orientando, dando carinho e amor as suas filhas e filhos e as outras pessoas que na casa moram.
Muitas vezes a Mãe e o Pai precisam de ajuda de outras pessoas, uma mão amiga.

A CEB é Uma casa - Um lar - Uma família.
Na CEB a Mãe e o Pai, são as lideranças, somos nós.
As filhas e os filhos e as outras pessoas que na casa moram, é o povo de Deus que moram no espaço geográfico da CEB.
A mão amiga que tanto nós precisamos, são as pessoas da CEB que não tem uma função específica (não é uma liderança), más é a mão amiga, que sempre nos ajudam.

Eu acredito nessa definição de que a CEB é Uma casa - Um lar - Uma família.

Más como coordenadora da CEB, eu sinto falta da MÃE e do PAI. Sinto falta de vocês.

Aprovamos em nossos CPCs idéias e propostas maravilhosas, que realmente expressa o sonho de nosso Deus.

Quando surgem as idéias, propostas e quando aprovamos, não sinto só. Sinto o agir da Mãe e do Pai, cada um de nós.

Para executar sinto falta da Mãe e do Pai, sinto falta de vocês.
Não tem como executar sem haver união de cada um de nós. Que embora muitos, somos dois: Mãe e Pai.
Isso me faz lembrar a Santíssima Trindade, três pessoas em uma só pessoa.
Nós somos, muitas pessoas, em duas pessoas – Mãe e Pai, referindo a definição de CEB como Uma casa - Um lar - Uma família.

No ano passado, foi proposto e aprovado por nós, e aconteceu:
- Missas em conjunto
- Via Sacra às sextas feiras – cada sexta-feira em uma das ruas da CEB
- Almoço lideranças e familiares
- Celebração do Padroeiro (missa e caminhada luminosa e confraternização ecumênica)
- Noite Natalina
- Noite com Folia de Reis

Para que tudo acontecesse teve que confeccionar convites e distribuir casa por cada, para atingir nossos filhos e filhas, o povo de Deus que moram no espaço geográfico da CEB.

Diante de relatos que, colocar no portão os convites cai. Na caixa do correio muitos ao pegar não lêem ou pegam depois que aconteceu a atividade. Entregar diretamente a uma pessoa da casa, são muitas casas, não tem como além de muitas casas ao entregar os convites estão fechadas.

Diante disso a idéia de colocar os convites em embalagens plásticas e pendurar no portão. Não cai é rápido a entrega, e dessa forma tem como atingir todas as casas.

Temos mais ou menos 500 casas em nossa CEB.

Vocês fazem idéia do que é colocar 500 convites nas embalagens plásticas e amarrar o barbante?
Vocês fazem idéia do tempo que uma ou duas pessoas levam para passar em 500 casas amarrando os convites?

Já pensou como seria rápido todos nós fazendo?
Sabiam que por todos com 30 minutos faz?

Para a maioria das atividades, no dia de acontecer precisou arrumar a rua, organizar tudo.

Para todas essas atividades, precisou animação, empolgação, fazer acontecer.

Para todas essas atividades FALTOU união, da Mãe e do Pai, que somos nós lideranças.

Fica a pergunta, nas atividades realizadas:
Qual foi a minha contribuição? O que fiz para que elas acontecessem? Eu participei?

Para esse ano de 2016 aprovamos e precisamos fazer acontecer:

Missa em conjunto com a CEB Sagrada Família
Encontro com os jovens
Convite missionário estudo de Felipenses
Almoço Lideranças e Familiares
Formação dia 18 de setembro – domingo – para todos – 14horas
Celebração do Padroeiro (missa sertaneja e caminhada luminosa e confraternização ecumênica)
Noite Natalina – 17/12

Procurem entenderem meu desabafo.

Temos sobre a mesa: Barbante, embalagens plásticas, tecido TNT, os convites para a visita Missionária com estudo de Felipenses – tesoura.

Para a nossa festa julina paroquial pediram para nossa CEB 30 metros de bandeirinhas.

Vamos agora confeccionar os 30 metros de bandeirinhas e embalar os convites missionários.

Vamos fazer isso compartilhando outros assuntos de nossa pauta e degustar uma pipoca, amendoim e chá bem quentinho.

Para fecharmos esse momento, no encerramento vamos partilhar sobre o meu “desabafo/sonho”, tendo como pano de fundo a definição de CEBs como Uma casa - Um lar - Uma família, nós lideranças como Mãe e Pai, e o desenvolvimento do CPC de hoje e o tema “Quando a União se Faz!”.

E foi assim, definimos os outros pontos da pauta, confeccionamos juntos os 30 metros de bandeirinhas para festa julina paroquial, e embalamos os convites para uma visita missionária em quatros encontros com o estudo de Felipenses.

A conclusão pelas lideranças presentes foi linda. Segue algumas frases que marcaram:

- fazer tudo isso sozinho é cansativo e desanimador
- todos nós ajudando foi rápido
- como foi gostoso estar junto, fazendo esses trabalhos
- foi descontraído e motivador
- precisamos disso, para não sentirmos sozinhos e desanimarmos
- realmente não temos ajudado e tem sido difícil para você Lucia
- precisamos dessa motivação
- seu desabafo Lucia e como você foi falando fez nós entender. Que momento gostoso.
- vamos unir para fazermos juntos, o que aprovamos
- Lucia você deve estar feliz com o CPC de hoje

Essas frases foram mais expressivas, foram repetidas.

Eles têm razão, fiquei feliz. Motivada e ciente de que a/o coordenadora/or precisa corrigir fraternalmente, unir e motivar.

Segue abaixo dois links.

Onde poderão conferir o convite enviado às lideranças para o CPC e para entenderem como será a missão propondo visita missionária em quatro encontros com o estudo de Felipenses.




Para cientista político, pedido de afastamento de Moro é um “erro infantil”

“Não é possível que, após se expor tanto, o ministro cometa um erro tão infantil. Então, deve ter algo que não estamos entendendo muito bem em curso”


Inadequado”. Assim, o cientista político Rudá Ricci qualifica o pedido de afastamento de Sérgio Moro do cargo de ministro da Justiça e Segurança Pública entre os dias 15 e 19 de julho – confirmado pela edição desta segunda-feira (8) do Diário Oficial.
A reportagem é de Igor Carvalho, publicado por Brasil de Fato, 08-07-2019.
Para Ricci, doutor em Ciências Políticas pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), não fará bem ao governo Bolsonaro (PSL) a “folga” do ministro, ainda mais em meio à série de reportagens do The Intercept Brasil, em parceria com outros veículos de comunicação, que escancara a interferência do ex-juiz sobre procuradores da Lava Jato em Curitiba (PR). Fora do cargo, Moro lava as mãos para a crise que envolve seu nome, abre margem para especulações sobre sua agenda pessoal e perde a chance de prestar esclarecimentos à população.
“É inadequado porque coincide com o estreitamento dos vazamentos das conversas pelo The Intercept. Os últimos vazamentos deram um passo à frente nos ataques, porque agora demonstram que o que eles vazaram leva à possibilidade de discussão do crime de ‘lesa pátria’ [Moro e Dallagnol teriam tentado intervir na política venezuelana]. Isso já entra num campo muito mais grave, que é de traição à pátria. Politicamente, é um equívoco [o afastamento]”, afirma Ricci.
A assessoria do Ministério da Justiça divulgou nota em que afirma que o chefe da pasta estará de férias na próxima semana para “tratar assuntos particulares”. Segundo Ricci, esse episódio reforça a lista contínua de equívocos cometidos por Moro. “Não é possível que, após se expor tanto, o ministro cometa um erro tão infantil. Então, deve ter algo que não estamos entendendo muito bem em curso”, acrescenta. Com os elementos que vieram a público até o momento, não há, na opinião do especialista, uma estratégia que justifique essa tomada de decisão. Afinal, no cargo de ministro, o ex-juiz poderia continuar se defendendo das acusações; afastado, abre mão de rebatê-las.
Se o Intercept mantiver o fôlego para as denúncias, Ricci tem dúvidas sobre as condições políticas para permanência de Moro no cargo. “Ele era o político mais popular naquela época [do anúncio no ministério], mais do que o [ex-presidente] Lula, por incrível que pareça. A falta de experiência política dele é que fez ele cometer essa precipitação, porque ele não entende muito bem, hoje dá para perceber, como se opera a política brasileira. Em primeiro lugar, ela se opera a partir do Congresso Nacional e não do Executivo, e ele não tinha ideia disso”, analisa.
Ministério da Justiça e Segurança Pública divulgou uma nota em que explica que o afastamento de Moro se trata de uma licença não remunerada, prevista em lei. “Por ter começado a trabalhar em janeiro, o ministro não tem ainda direito a gozar férias. Então, está tirando uma licença não remunerada, com base na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990”, informou a assessoria.
Fonte: IHU