04 junho, 2018

CEBs - Encontro com Profissionais de Psicologia


CEBs - Encontro com Profissionais de Psicologia 

"Apenas os que dialogam podem construir pontes e vínculos" (Papa Francisco)

As Comunidades Eclesiais de Base, as CEBs, da Arquidiocese de Maringá, realiza amanhã, dia cinco "Encontro com Profissionais de Psicologia e departamentos de psicologia dos estabelecimentos de ensino".

Partilhar bonitas experiências já existentes em algumas paróquias e as necessidades que há em outras, aproximar e ampliar o diálogo com as/os profissionais, e se assim convir, um projeto arquidiocesano que possa atender a todas as paróquias. 

Iniciativa  no sentido de união de esforços, sabendo que cada vez mais a importância do cuidado da saúde emocional que muitas vezes, a camada mais vulnerável do nosso povo, não tem acesso, nesse sentido, a elaboração de um projeto social se assim convir, que possibilite acesso a um atendimento psicológico que promova o respeito, a dignidade, a igualdade, a saúde e a busca da qualidade de vida, com responsabilidade social, na vasta área de atuação em que a Psicologia pode contribuir, respeitando àquilo que qualifica e valoriza a ação desses profissionais e a ciência do confronto das expectativas existentes logo após a formação com as adversidades encontradas nas tentativas de inserção profissional. As contradições no mundo atual do trabalho que os profissionais em geral se deparam.

O encontro será:

Nesta terça-feira, dia 05 de junho
Ás 20 horas
Local: Paroquia São José Operário, Praça Emiliano Perneta, s/n – Vila Operaria

Mas a pedra rejeitada passa a ser a pedra principal. A história continua.

Uma pequena reflexão que escrevi sobre o evangelho de:
 Marcos 12,1-12 




Mas a pedra rejeitada passa a ser a pedra principal. A história continua.  

Podemos ver nessa parábola um resumo da salvação. Segundo nosso critérios podemos dizer que o nosso Deus comporta de maneira ingenua. Mas não é isso, a verdade é que Deus e suas e seus profetas e o seu filho Jesus não manipulam o poder para realizar os seus objetivos. O que nos incomoda, penso, é que a sua força se revela na fraqueza, na humildade e na obediência até a morte. 

Mas a pedra rejeitada passa a ser a pedra principal. A história continua.

É preciso ficar atento, na ausência de nosso Deus existe a tentação de nos considerarmos donos da fé, da Igreja, dono da outra pessoa, dono do mundo,  numa inexplicável auto-suficiência. Nos tornamos o próprio Deus.

O que estamos fazendo com a vinha? Será que fazemos com a vinha o que bem entendemos, no nosso próprio interesse?

São muitos os que ficam surdos e cegos para tudo que não se encaixa na visão de sua fé. Precisamos atentarmos para não ficarmos vendo a falta de fé somente nos outros, raramente em nós mesmos.  A fé é dádiva. Salvação é para a humanidade.

O que fazemos com a vinha?

O mundo, a sociedade é a vinha. O nosso Deus quer que cuidemos bem e com carinho do Seu mundo, para entregarmos a Ele os frutos de amor, paz, justiça e obediência, conforme o critério de seu Reino.

Más o que vemos, a destruição da sociedade, da economia, da natureza, da política, da humanidade,  a destruição do mundo. Tudo, a terra e a humanidade estão sendo destruídos, como, pela busca do poder, do ter, por exploração, cobiça, injustiça e ódio. 

A mulher e o homem não podem comportar-se como dono.  A autonomia, principalmente sem nenhum critério leva ao fracasso, podendo ser, coletivo e individual.

"Nossa mãe terra, Senhor, Geme de dor noite e dia. Será de parto essa dor? Ou simplesmente agonia?! Vai depender só de nós!"

É preciso como nos ensina Papa Francisco "escutar o grito dos que sofrem". É preciso entendermos os apelos proféticos que vozes clamando no deserto deste mundo estão fazendo.

A história continua, depende de nós.

Você sabe o que é ser feliz?


Sexta-feira um amigo perguntou:

Você sabe o que é ser feliz?

Se te pedissem, defina em poucas palavras uma vida feliz, qual seria sua resposta?

Primeiro fiz uma brincadeira, más que faz sentido, respondi:

Nesse momento diria que a hora de trabalho no mundo e para todas e todos fossem das 08 às 16 horas com horário de almoço. Ao chegar em casa seria para realizar os afazeres, brincar, conversar, fazer caminhada e com tempo e animo para participar da vida da comunidade..., como estava no trabalho, conclui dizendo: hoje estou com vontade de ir para casa.

Achei que não estava satisfeito com minha resposta, dei-lhe uma outra:

Para se ter uma vida feliz é preciso querer viver, esquecer o negativo, cultivar o positivo. Libertar-se do que passou para seguir adiante, não desistir de amar, acolher as crises o mal causado pela calúnia e seguir adiante. Perseverança e acreditar que não estamos só, somos muitos e tem muitos que precisam de nós e a certeza que temos um Deus que nos ama e caminha dia a a dia com a gente. Isso é lindo.

Como ele pediu que a resposta fosse em poucas palavras, portanto, novamente, respondi:

Simplesmente não querer e nem esperar muito/muitas coisas.