10 novembro, 2014

Manifestantes bloqueiam PR-463 por duas horas

Moradores dos municípios de Cruzeiro do SulParanacity e Uniflor, ambas na região noroeste do Paraná, bloquearam os dois sentidos da rodovia PR-463, nesta segunda-feira (10), para pedir por mais segurança e melhorias no trecho de 50 km. De acordo com a Polícia Rodoviária Estadual (PRE), em torno de 300 pessoas participaram da manifestação que durou quase duas horas. Um motorista de São Paulo que transitava pela rodovia, mas foi parado pelos manifestantes e não concordou com a ação, foi preso pela polícia após bater em um carro com um taco de beisebol. O rapaz foi levado para a Delegacia da Polícia Civil de Paranacity. De janeiro de 2014 até esse domingo (9), a PRE registrou 63 acidentes no trecho, com 55 feridos e oito mortes.

Segundo um dos organizadores do protesto, Claudiomiro da Costa o trecho está repleto de buracos, prejudicando o trânsito de veículos. “Há quatro meses enviamos uma carta para o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) informando que a situação da rodovia está ruim, que não há condições de trafegabilidade. Mas, não recebemos resposta ou algum representante veio até a região para avaliar o trecho. Queremos que a rodovia seja reformada ou reconstruída, é um perigo deixar a estrada desse jeito”, diz Costa.

Ainda conforme Costa, participaram da manifestação entidades ligadas as igrejas católicas e evangélicas, Movimento dos Sem Terra e empresários da região. “Nós queremos uma resposta para esse problema, não podemos deixar a estrada ficar ainda mais deteriorada. É um risco para os motoristas que passam por aqui”, alega o organizador.

O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), informou ao G1 que deve iniciar nos próximos dias, um serviço de reperfilagem do pavimento na PR-463, entre Nova Esperança e Colorado. Mas, não confirmou a data de quando as obras serão iniciadas.

Fonte: G1
(Foto: Arquivo pessoal/Lucas Siqueira Del Grossi)

Igreja Missionária uma mão amiga



 Igreja Missionária uma mão amiga

Uma Igreja Missionária vive a fé partilhada, é através da vivência da fé partilhada que ela se torna linda, próxima, acolhedora, que vai ao encontro e deixa um sinal de alegria.

Vai ao encontro e dialoga com o “outro”, com aquela pessoa que se diz católica, mas que não participa da comunidade eclesial, que esta afastada, excluída do convívio da comunidade. Atenção especial com as famílias e casais nas diversas situações: separadas, divorciadas, recasadas, ajuntadas, mães e pais solteiros e pessoas em situação de pobreza. Uma Igreja ecumênica.

Jesus Cristo se ligou às condições sociais e culturais das mulheres e homens com quem conviveu, assim deve ser a Igreja inserir-se em todas essas sociedades, para que a todas possa participar da  vida trazida por nosso Deus.

É terra fértil da Igreja Missionária a família, ali se encontra a criança, o adolescente, o jovem, a mulher, o idoso/a. Ali se encontra o desempregado, o doente, os viciados. Ali se encontra quem tanto precisa de uma mão amiga.

A comunhão exige a missão como seu dinamismo essencial, a Igreja tem como missão a primeira evangelização, para despertar a fé, integrando novos membros.  É preciso enfrentar o constante desafio da inculturação da fé, procurando encarnar o Evangelho nas culturas dos povos despertando para a questão ecológica.

Uma Igreja Missionária Sócio-transformadora, somos Igreja de Jesus quando nos comprometemos, como nosso Mestre, em derrubar dos tronos os poderosos e exaltar a vida dos pequenos e humildes (Lc1,46-56). “O espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção, para anunciar a Boa Notícia aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos presos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos, e para proclamar um ano de graça do Senhor. (...) Então Jesus começou a dizer-lhes: “hoje se cumpriu esta passagem da escritura que vocês acabam de ouvir” (Lc 4,18-19, 21).

Uma Igreja Missionária Participativa, é missão da Igreja, através da ação evangelizadora, viver o mandamento do amor e a defesa da vida (Jo 10,10). A missão não é responsabilidade de alguns, mas de todas e todos. Todas e todos são chamados a um serviço ou ministério, tanto na Igreja como na sociedade. Deste entendimento brotam todos o ministérios nenhum mais importante do que o outro, pois todos devem estar a servida da vida, da comunidade, indo ao encontro dos afastados e excluídos, para a edificação da comunidade, que é o Corpo de Cristo. (Jo 13,1ss). Do ponto de vista da sociedade civil, é indispensável a presença e atuação dos cristãos leigas e leigos nas diversas organizações sociais e políticas, espaço do exercício da cidadania e garantia dos direitos.

Uma Igreja Missionária Celebrativa, a comunidade reunida na fé, perseverante na escuta e na prática da Palavra, na comunhão fraterna, no partir do pão nas casas e na Igreja, aproxima de Jesus. “Ele esta no meio de nós”. Por isso é importante a comunidade se unir para celebrar a vida, os sacramentos, as festas, datas e fatos significativos. A celebração eucarística, os encontros, outras criatividades são espaços privilegiados da igreja celebrativa, meios para revelar o modo de ser igreja.

Uma Igreja Missionária Alegre, “Não devemos ter medo da bondade e ternura” (Papa Francisco). Semear a paz, o amor, a caridade, o perdão, a compreensão e a tolerância, não importa com quem, para quem. A paz é um bem que supera qualquer barreira, porque é um bem de toda a humanidade. Conservar apenas sentimentos bons, sentimentos de amizade. Há poucas coisas tão contagiosas como a alegria. A Alegria adquire-se. É uma atitude de coragem. Ser alegre não é fácil, é um ato de vontade. Deixe um sinal de alegria por onde passar. 

                                                                                                         Lucimar Moreira Bueno (Lucia)