07 junho, 2018

Foi assim o Primeiro Encontro CEBs e Profissionais de Psicologia


Foi bonito o encontro promovido pelas Comunidades Eclesiais de Base, as CEBs com Profissionais de Psicologia e departamentos de psicologia dos estabelecimentos de ensino. Espaço de conversa enriquecedor, uma comunicação dinâmica e produtiva que aproximou as CEBs - povo de Deus, as e os profissionais e os estabelecimento de ensino.

A conversa foi pautada na preocupação do mundo atual, com tantas influências que muitas vezes guia pelos caminhos tortuosos da vida, a importância do profissional de psicologia, dos estabelecimentos de ensino e o entendimento por esses do valor de doar seu talento e tempo para ajudar outras pessoas.

Sendo as CEBs o jeito da Igreja ser, presente na vida do povo, através de sua inserção cotidiana nas bases que, como um trabalho de formiguinha vai aproximando de um jeito novo e amoroso, chegando a todas as “periferias existenciais” onde há sofrimento, solidão e degrado humano, no mês de julho nos reuniremos novamente, avançando numa pauta sobre como as comunidades podem aproximar profissionais e instituições de psicologia das pessoas que precisam desse serviço.

Lucimar Moreira Bueno (Lúcia)
Assessora das CEBs na Arquidiocese de Maringá

Cresce o número de assassinatos no campo, informa Comissão Pastoral da Terra


Cresce o número de assassinatos no campo, informa Comissão Pastoral da Terra


A Comissão Pastoral da Terra, lançou na segunda-feira, 04, a 33ª edição do relatório anual de Conflitos no Campo Brasil 2017. A publicação reúne dados sobre os conflitos e violências sofridas pelas trabalhadoras e pelos trabalhadores do campo brasileiro, neles inclusos indígenas, quilombolas e demais povos tradicionais.

Preocupante os números da violência apresentado no relatório, 71 assassinatos foi o maior número registrado desde 2003, quando se computaram 73 vítimas. 

Segundo o fundador da CPT, Antônio Canuto,“É 16,4% maior que em 2016, quando houve o registro de 61 assassinatos, praticamente o dobro de 2014, que registrou 36 vítimas”.

Triste são os dados apresentado que mostram os massacres de 2017. Do total de mortos, 31 pessoas morreram em cinco massacres pelo país. Em destaque as cidades de Colniza, no Mato Grosso e Pau D’Arco, no Pará.

Outro lado preocupante levantado pela CPT, além dos conflitos por terra é o relativo aos conflitos por água. Em 2017 foram registrados 197 conflitos. O número mais elevado desde quando o organismo começou a registrar em separado estes conflitos. 172 foi o número de 2016. Um crescimento de 14,5%, no período da ruptura política o aumento foi de 130%.

Confira os registros de massacres no campo 

Fonte das informações site da CNBB