09 outubro, 2013

46 anos do assassinato de Che


Fidel, ao referir-se a Che, disse: “nos deixou seu pensamento revolucionário, nos deixou suas virtudes revolucionárias, nos deixou seu caráter, sua vontade, sua tenacidade, seu espírito de trabalho. O homem que deve ser modelo para nosso povo”.
Ernesto Guevara de la Serna militante revolucionário dedicou toda sua vida para uma causa do povo. Deixou-nos um legado de solidariedade incondicional com todos os oprimidos e de compromisso com as lutas pela libertação dos povos. Grandioso, mas humilde. Referência de um militante. Ele é um exemplo de superação dos próprios limites. Tudo fez por um profundo amor à humanidade.


Juiz solta acusado de pequeno furto, porque há muitos corruptos livres

Para um bom debate..., embora não aprofundei no assunto..., penso que o juiz teve uma atitude aprazível.

Confira:
Juiz solta acusado de pequeno furto, porque há muitos corruptos livres
Um juiz de Goiás determinou a soltura de um rapaz acusado de furto, por considerar injusto e pouco razoável mantê-lo preso enquanto “políticos e administradores públicos desviam fortunas dos cofres públicos e sequer passam diante de uma delegacia”. Ele estava preso desde 21 de setembro. A notícia foi publicada em outubro de 2006. Segundo a decisão do magistrado Adegmar José Ferreira, da 10ª Vara Criminal de Goiânia, manter Maxwell Messias de Sousa, 20, detido seria continuar “socializando a pobreza por meio dos mecanismos penais impostos pelo sistema jurídico do país”. Acatando o pedido da defesa e o parecer do Ministério Público, o juiz determinou a expedição de alvará de soltura do réu após a audiência de instrução. O rapaz é acusado por um pequeno furto em uma casa.
A decisão reconhece que “é uma situação de extrema pobreza – ele não arrumava emprego, é uma pessoa negra, um rapaz novo, de 20 anos de idade, e resolvo colocá-lo em liberdade, imediatamente, por entender que a prisão dele foi absurda, considerando os parâmetros da Justiça brasileira, principalmente o tratamento dispensado aos crimes administrativos e em determinados setores da política”. As informações são da Folha de S. Paulo.
O texto da decisão monocrática analisa que “o momento atual é ideal para abrir esse tipo de discussão, uma vez que o país vem de uma série de escândalos de corrupção política e de um processo de escolha dos representantes dos poderes Legislativo e Executivo”.
O juiz também justifica a soltura, escrevendo que “em um país em que a sociedade elege determinados caciques da política para a administração pública e reelege tantas e quantas vezes, apesar de eles saquearem os cofres públicos, a própria sociedade está concordando que o juiz coloque em liberdade um coitadinho que tem mais razão para o furto”.
E prossegue: “a partir do momento que algumas pessoas se reelegem com absoluta maioria de votação, o Judiciário deve ser um pouco mais crítico, logicamente, sem ser inconseqüente”, lembrando que o réu não era acusado por nenhum crime grave e não oferece risco à convivência social.
A decisão recordou ainda episódios recentes de condenações a pessoas acusadas por pequenos crimes, como furto de xampu, sabão em pó e comida, além de outros episódios que considerou de baixa gravidade, tendo em vista que delitos mais sérios nem sempre são julgados com a mesma rigidez.
O réu é defendido pela defensa pública Vania Maria Petrus Costa. Ela enfatizou que Sousa “é réu primário, possui residência fixa e reside na companhia de seus tios”. Ele responderá em liberdade ao processo, com a condição de comparecer a todos os atos previstos na tramitação da ação penal. (Fonte: Espaço Vital)

Akino Maringá, colaborador
Fonte: Site do Rigon