10 abril, 2010

Luteranos da África contestam decisão de casar pessoas do mesmo sexo

Conforme notícia publicada pela Agência Latino-Americana e Caribenha de Comunicação (ALC), Igrejas luteranas da África manifestaram-se, com dureza, contra decisão da Igreja Evangélica Luterana na América (Elca, a sigla em inglês) sobre a concessão de bênção matrimonial a pessoas do mesmo sexo. Mais informações

A vitalidade das CEBs na Igreja

Aconteceu em Petrópolis (RJ), entre os dias 8 e 9, na Vila Santo Antônio Inácio, um seminário de estudos sobre a presença das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) na Igreja do Brasil. A vitalidade das CEBs na Igreja foi o principal objetivo do seminário.
Para o responsável pelo setor de Pastoral do ISER Assessoria e um dos coordenadores do evento, Francisco Orofino, o seminário tinha dois objetivos básicos. O primeiro era fazer uma reflexão sobre o atual momento das CEBs, produzindo algum subsídio em vista da próxima Assembléia Geral da CNBB, que acontece entre os dias 4 e 10 e maio, na qual as CEBs serão tema prioritário. Em segundo lugar, a Conferência de Aparecida trouxe novamente as Comunidades de Base para a pauta do dia da Igreja no Brasil e da América Latina. “Este seminário procura dar uma resposta a este desafio, repensando e propondo as CEBs como ‘Igreja na Base”’, disse Orofino.
O primeiro dia dedicado aos “cenários” das CEBs no Brasil. Foi apontada a mudança de horizonte cultural: “Se no passado as CEBs tinham uma preocupação eminentemente de militância política, hoje as CEBs precisam caminhar no enfrentamento de uma cultura dominante neoliberal, individualista, consumista, em um contexto sócio-político-econômico muito diferente do início das CEBs”, foi frisado durante o Seminário.
Para o bispo de Valença (RJ) e responsável das CEBs do Regional Leste 1 da CNBB (Rio de Janeiro) dom Elias Manning, foi feliz a escolha pelo Conselho Permanente da CNBB das CEBs como tema prioritário da próxima Assembleia, porque o próprio Jesus quis iniciar sua missão formando uma “comunidade de base” com os seus 12 apóstolos. “Nós precisamos valorizar as experiências das comunidades de base, das pequenas comunidades, porque nas grandes paróquias não há conhecimento mútuo entre os fiéis. As pessoas se sentam uma ao lado da outra, mas não se conhecem e, assim, fica difícil viver o Evangelho”.
De acordo com o bispo, ao trazer este tema para a Assembleia, a CNBB retoma a autêntica vivência cristã. “Não é novidade nenhuma de que esta experiência vem desde o tempo de Jesus”. Para ele, a importância deste seminário está no fato de debater a realidade das CEBs e mostrar que elas não acabaram, mas que mudaram seu feitio. “Não é caso de morte, mas uma adaptação para este época, para novas realidades”, afirmou dom Elias.
No segundo dia foram discutidas as perspectivas das CEBs onde se percebe que, antes de qualquer coisa, a “Igreja é comunidade” e que muitas outras experiências estão surgindo no Brasil dando um novo rosto a elas.

Fonte: CNBB