24 julho, 2019

Formação Região Pastoral São José Operário


Somos chamados! 

Somos chamados, as Comunidades Eclesiais de Base são chamadas a comprometer-se, porque é a Igreja que mais esta perto das famílias. Deus confia as Famílias as CEBs. Hoje é preciso perguntar: CEBs, como esta as famílias?

O tema trabalhado na Região Pastoral São José Operário também foi "Retornar as fontes, reafirmar as CEBs e fomentar o protagonismo e ousadia do CPC", iluminada pelo evangelho de Marcos 6: 31-44, Atos dos Apóstolos 2, Ezequiel capítulo 37 e as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil 2019 -2023.

Os  Conselhos Pastoral das CEBs, devem assumir a frase dita por Jesus aos discípulos: “Vocêsé que têm de lhes dar de comer”, estar atento à realidade local, daí vem protagonismo dos CPCs, da responsabilidade amorosa pelo cuidado das pessoas e o anúncio do Evangelho, para tanto, a pauta da reunião de um CPC tem que ir além dos itens enviado pelo Conselho Pastoral Paroquial, precisam refletir sua realidade local e lançar as redes.

As CEBs, a casa da Palavra, do Pão, da Caridade e da Ação Missionária. Sair, ir ao encontro das famílias, para sentir quanto que elas são humanas, sentir sua fragilidade, ser uma porta de esperança "ir ao encontro das famílias, com atenção especial e ternura de quem coloca uma ovelha ferida no colo" ( DGAE). Isso é muito profundo.

Retornar as fontes, reafirmar as CEBs e fomentar o protagonismo e ousadia do CPC é preciso.

Data da formação: 23 de julho de 2019
Eu, Lucimar Moreira Bueno (Lúcia)



'Então digamo-lo sem medo: Precisamos e queremos uma mudança.'



“Reconhecemos nós que as coisas não andam bem num mundo onde há tantos camponeses sem terra, tantas famílias sem teto, tantos trabalhadores sem direitos, tantas pessoas feridas na sua dignidade?

Reconhecemos nós que as coisas não andam bem, quando explodem tantas guerras sem sentido e a violência fratricida se apodera até dos nossos bairros? Reconhecemos nós que as coisas não andam bem, quando o solo, a água, o ar e todos os seres da criação estão sob ameaça constante?

Então digamo-lo sem medo: Precisamos e queremos uma mudança.

A globalização da esperança, que nasce dos povos e cresce entre os pobres, deve substituir esta globalização da exclusão e da indiferença.  

Vós sois semeadores de mudança. Aqui, na Bolívia, ouvi uma frase de que gosto muito: «processo de mudança». A mudança concebida, não como algo que um dia chegará porque se impôs esta ou aquela opção política ou porque se estabeleceu esta ou aquela estrutura social. Sabemos, amargamente, que uma mudança de estruturas, que não seja acompanhada por uma conversão sincera das atitudes e do coração, acaba a longo ou curto prazo por burocratizar-se, corromper-se e sucumbir. Por isso gosto tanto da imagem do processo, onde a paixão por semear, por regar serenamente o que outros verão florescer, substitui a ansiedade de ocupar todos os espaços de poder disponíveis e de ver resultados imediatos. Cada um de nós é apenas uma parte de um todo complexo e diversificado interagindo no tempo: povos que lutam por uma afirmação, por um destino, por viver com dignidade, por «viver bem».  

A economia não deveria ser um mecanismo de acumulação, mas a condigna administração da casa comum.  

Conheci de perto várias experiências, onde os trabalhadores, unidos em cooperativas e outras formas de organização comunitária, conseguiram criar trabalho onde só havia sobras da economia idólatra. As empresas recuperadas, as feiras francas e as cooperativas de catadores de papelão são exemplos desta economia popular.

Vemos novas formas de colonialismo 

Muitos graves pecados contra os povos nativos da América, cometidos em nome de Deus.

Não se pode permitir que certos interesses - que são globais, mas não universais", se imponham, submetendo Estados e organismos internacionais e continuem a destruir a criação.

O futuro da humanidade não está unicamente nas mãos dos grandes dirigentes, das grandes potências e das elites. Está fundamentalmente nas mãos dos povos; na sua capacidade de se organizarem e também nas suas mãos que regem, com humildade e convicção, este processo de mudança."

(Papa Francisco)