30 março, 2013

Para refletir

A vida já se renova, na alegria da ressurreição.

A vocês queridas e queridos visitante do blog

Páscoa, vida que vence a morte. Dia de festa e alegria, festa da ressurreição, de quem acredita e luta pela vida, por um projeto de justiça e fraternidade. Com a Páscoa, temos a certeza da vitória, dos que lutam por trabalho, terra, moradia, democracia, cidadania, ... A cada conquista, o sinal da libertação. Na Páscoa, renasce a esperança, maior é a certeza de que Deus caminha conosco e que como Cristo, também nós ressuscitamos. Páscoa, é a certeza de que a injustiça e o egoísmo, a violência e o ódio NÃO TERÃO a última palavra ou ação sobre a vida. Feliz Páscoa

Papa Francisco afirma que “os sacerdotes não podem ser meros getores; têm que ir onde há sofrimento”

Francisco abriu, na quinta-feira, o Tríduo Pascal, o primeiro de seu pontificado, com a Missa do Crisma. Na homilia disse que o sacerdote não pode ser um gestor, tem que sair para a “periferia, onde não falta sofrimento, há sangue derramado, cegueira que deseja ver, onde há cativos de tantos maus patrões”.

Clara de Assis: a coragem de uma mulher apaixonada

"Clara junto com Francisco de Assis nunca devemos separá-los, pois se haviam prometido, em seu puro amor, que nunca mais se separariam segundo a bela legenda da época representa uma das figuras mais luminosas da Cristandade", escreve Leonardo Boff, teólogo e escritor.
Segundo ele, "três paixões cultivaram juntos ao longo de toda vida: a paixão pelo Jesus pobre, a paixão pelos pobres e a paixão um pelo outro. Mas nesta ordem. Combinaram então a fuga de Clara para unir-se ao seu grupo que queria viver o evangelho puro e simples sem glossas e interpretações que lhe tirariam o vigor". Leia o artigo

28 março, 2013

Ave Maria de Franz Schubert cantada em Alemão por Helene Fischer

A Lenda do Amor

Antes que tudo fosse criado, nasceu o amor... Ele morava numa cada de chão de estrelas e com o calor do sol... Mas, não havia luz na casa do amor, porque a luz é o próprio amor.

Só que o amor queria uma casa mais especial para si. Não se conteve e fez a Terra e, na Terra, fez o homem e a mulher e soprou-lhes a vida. Como eram belos! Eram sua imagem e semelhança!Dentro do peito do homem e da mulher o amor construiu a sua casa pequenina, mas, palpitante: o coração da mulher.Só que o homem e a mulher não se contiveram e ficaram com inveja do amor...Queriam para si a casa do amor... serem donos da casa do amor...E o expulsaram do seu coração, preenchendo-o com todas as riquezas da terra.

E o mais interessante, é que quanto mais cheio de coisas o coração do homem e da mulher, mais ele ficava vazio.

Mas, o amor não desistiu...Vestiu-se de carne, tornou-se menino e veio para Terra viver como o homem e como a mulher viviam.Não reconheceram o amor e o prega-ram na cruz.

O amor então teve uma idéia: venceu a morte, ressuscitou glorioso! E depois...Disfarçou-se de comida, vestiu-se de pão, ficou quietinho...Tornou-se EUCARISTIA...Quando então o homem e a mulher desejam este alimento, o amor volta a sua casa, no coração do homem e da mulher. Assim, seus corações se enchem de plenitude.

G.O.M.S.Miguel

26 março, 2013

Para refletir

Considerações sobre a nota do CFM a respeito do aborto

O presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e Família da CNBB, dom João Carlos Petrini, divulgou sexta-feira, 22 de março, algumas considerações a respeito de uma nota publicada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM ), que apoia o direito de aborto até a 12ª semana de gestação. A seguir, a íntegra da mensagem.
A nota é de João Carlos Petrini, bispo de Camaçari-BA e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família/CNBB e foi publicada no Boletim da CNBB, 23-03-2013.

CONSIDERAÇÕES SOBRE A NOTA DO CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA A RESPEITO DO ABORTO
Causou surpresa à sociedade brasileira a decisão tomada pelo Conselho Federal de Medicina, durante o I Encontro Nacional dos Conselhos de Medicina, favorável à interrupção da gravidez até a 12ª semana, como prevê a proposta do novo Código Penal, em discussão no Senado Federal. As imediatas reações contrárias a esse posicionamento demonstram a preocupação dos que defendem a vida humana desde sua concepção até a morte natural. Merece, por isso, algumas considerações.

O drama vivido pela mulher por causa de uma gravidez indesejada ou por circunstâncias que lhe dificultam sustentar a gravidez pode levá-la ao desespero e à dolorosa decisão de abortar. No entanto, é um equívoco pensar que o aborto seja a solução.

Nossa civilização foi construída apostando não na morte, mas na vitória sobre a morte. Por isso a Igreja criou hospitais, leprosários, casas para acolher deficientes físicos e psíquicos. Recorde-se, em época recente, a figura das Bem-aventuradas Madre Teresa de Calcutá e Irmã Dulce dos pobres, bem como os milhares de pessoas que, quotidianamente, se dedicam a defender e promover a vida humana e sua dignidade.

As constituições dos principais países ocidentais apresentam uma perspectiva claramente favorável à vida. A Constituição Federal do Brasil, em seu artigo 1º, afirma que a República Federativa do Brasil tem como um de seus fundamentos a dignidade da pessoa humana. E, no seu artigo 5º, garante a inviolabilidade do direito à vida.

Ajuda a evitar o aborto a implantação de políticas públicas que criem formas de amparo às mulheres grávidas nas mais variadas situações de vulnerabilidade e de alto risco, de tal modo que cada mulher, mesmo em situações de grande fragilidade, possa dar à luz seu bebê. Esta solução é a melhor tanto para a criança, que tem sua vida preservada, quanto para a mulher, que fica realizada quando consegue ter condições para levar a gravidez até o fim, evitando o drama e o trauma do aborto.

O Conselho Federal de Medicina ao se manifestar favorável ao aborto até 12 semanas parece não ter levado em consideração todos os fatores que entram em jogo nas situações que se pretendem enfrentar. Sua decisão, que não contou com a unanimidade dos Conselhos Regionais, deixa uma mensagem inequívoca: quando alguém atrapalha, pode ser eliminado.

Para justificar sua posição, o CFM evoca a autonomia da mulher e do médico, ignorando completamente a criança em gestação. Esta não é um amontoado de células sem maior significado, mas um ser humano com uma identidade biológica bem definida; com um código genético próprio, diferente do DNA da mãe. Amparado no ventre materno, o nascituro não constitui um pedaço do corpo de sua genitora, mas é um ser humano vivo com sua individualidade. A esse respeito convergem declarações de geneticistas e biomédicos.

Todos esses fatores precisam ser considerados no complexo debate sobre o aborto, reconhecendo os direitos do nascituro, dentre os quais o direito inviolável à vida que vem em primeiro lugar.

Que os legisladores sejam capazes de considerar melhor todos os aspectos da questão em pauta e que seja possível um diálogo efetivo, com abertura para alargar o uso da razão. O uso apropriado da mesma não descartaria nenhum fator, reconhecendo os direitos do nascituro, o primeiro deles, o direito inviolável à vida. Deste modo, será possível legislar em favor do verdadeiro bem das mulheres e dos nascituros, e se consolidará o Estado democrático, republicano e laico, que tanto desejamos.

24 março, 2013

Ata da reunião da coordenação das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Arquidiocese de Maringá

Também pode ser visualizada no link:
https://docs.google.com/file/d/0Bx-lZGsYLk7eZll1STN3b0tkejA/edit?usp=sharing

Aos dezesseis dias do mês de março, do ano de dois mil e treze a coordenação arquidiocesana das CEBs realizou sua reunião ordinária, no centro de pastoral (cepa) da arquidiocese de Maringá, com início ás 14 horas. Fizeram-se presentes os/as representantes da região pastoral de Jandaia do Sul, Sarandi, São José Operário, Nossa Senhora Aparecida, Castelo branco, Paranacity e Santa Cruz. Não se fez presente á região Pastoral Catedral. Estava presente também o Padre Obelino assessor da região Santa Cruz e Padre Décio assessor arquidiocesano das CEBs.  A vice-coordenadora Lucimar Moreira Bueno (Lucia), fez uma breve acolhida e pediu para que todas e todos se apresentassem, em seguida apresentou a pauta da reunião. Logo em seguida, em um momento celebrativo, a Lucimar pediu para que todas e todos contemplassem as diversidades dos traços de suas mãos e disse que a riqueza da caminhada das CEBs são as diferenças que faz enriquecer a partilha da caminhada dando um gostinho especial. O coordenador Celso Nino leu o texto 2pd3,13-15a, com uma breve reflexão, em seguida, apresentou síntese da reunião da ampliada das CEBs do Regional Sul II, que aconteceu no dia 1ª e 2 de março, na cidade de  Toledo em preparação ao 13º Intereclesial Nacional das CEBs,  que acontecerá em Janeiro de dois mil e quatorze no Ceará. Em seguida a Lucimar disse que a Província Eclesiástica de Maringá recebeu 40 vagas para o 13º Intereclesial Nacional das CEBs, sendo 10 vagas para cada diocese que compõe a província, sendo elas Dioceses de Campo Mourão, Paranavaí, Umuarama e a Arquidiocese de Maringá e que uns dos requisitos para ir para o 13º Intereclesial é ter participado do 6º Intereclesial das CEBs do Paraná, que aconteceu em abril do ano de 2012, na cidade de Jacarezinho. Prosseguindo, colocou que quando retornavam do encontro, foi coletado os nomes de quem manifestou interesse em participar do 13º Intereclesial, e que irá marcar um encontro com os interessados e nesse dia decidirão, mas que tudo indica que será por sorteio. Dando continuidade, a Lucimar comunicou que nos dias 08 e 09 de junho, vai acontecer o Seminário das CEBs da Província Eclesiástica de Maringá, com inicio ao meio dia do dia 08 com almoço e o término no dia 09 também com almoço, o local centro de formação Bom Pastor em Maringá e que a província indicou, para assessor, como primeiro nome dom Geremias Steinmetz, bispo da Diocese de Paranavaí e como segundo indicado Pe. Sidney Fabril, assessor das CEBs na Província Eclesiástica de Maringá. Prosseguindo, disse que deverá participar do seminário, uma pessoa por paróquia, de preferência que seja atuante na caminhada da paróquia e das CEBs. Para ajudar com o custo de alimentação e o aluguel, haverá uma taxa de cinquenta reais. O tema do encontro é a IMPORTÂNCIA DO VATICANO II PARA AS CEBs. Às fichas de inscrição com o valor da taxa, deverá ser entregue até o dia três de junho no (CEPA) com o Camilo. Ao ser, questionada, a respeito das pessoas que vão para encontro e depois não faz repasse na paróquia, a Lucimar explicou que o repasse não acontece somente quando marca uma reunião ou encontro na paróquia para que a pessoa faça o repasse, mas, ele acontece no dia a dia, na vivência comunitária dessa pessoa, nas reuniões e outros momentos que ela esteja presente e vai dando sua contribuição conforme conhecimento obtido no encontro que participou. Dando continuidade a pauta da reunião, o Celso e Lucimar falaram do 4º Encontrão Arquidiocesano das CEBs, que acontecerá no dia quinze de setembro, com inicio ás 13h30h, na cidade de Maringá, em local a ser definido. Após orientações e partilha, ficou decido que o tema será “CEBs - FÉ, VIDA E MISSÃO NESTE CHÃO” e cada região pastoral trabalharão sub-temas, tendo como lema - como temática o Ano da Fé. Vários sub-temas foram sugeridos e a Lucimar ficou de dar uma reorganizada e fazer o sorteio por região pastoral e de pensar um texto bíblico para iluminação do encontrão e ela deixou aberto para quem tiver sugestão enviar. Celso colocou que a coordenação estará em todas as regiões pastorais, conforme data constante no organograma diocesano para orientação sobre o Encontrão. Em seguida a Lucimar chamou atenção a respeito de vários outros “eventos” que acontecerá no mesmo dia do Encontrão das CEBs, a respeito disse o Padre Obelino colocou que nesse dia, pela importância do Encontrão, por este envolver todas as paróquias com suas pastorais, movimentos e serviços; todo o povo, não deveria ter nenhuma outra atividade, mesmo porque as CEBs é prioridade, e se é prioridade deve ser respeitada e sugeriu que o Padre Décio, assessor arquidiocesano das CEBs, conversasse com os padres assessores dessas pastorais para uma possível mudança de data. Nada mais havendo a tratar, o Celso agradeceu a presença de todas e todos e com a benção enviada pelo Pe. Décio, deu por encerrada a reunião, e eu Hildo Santos, secretário lavrei à presente ata, que após lida e aprovada, será assinada por mim e por todas e todos os presentes.

21 março, 2013

Estudo afirma que furacões do tamanho do Katrina podem acontecer a cada dois anos até 2100

O furacão Katrina varreu o Caribe e parte dos Estados Unidos, deixando mais de 1800 mortos e centenas de bilhões de dólares em prejuízos. Provavelmente nem a maior potência mundial aguentaria enfrentar desastres desse porte se acontecessem com grande frequência. Mas esse é o alerta que faz um novo estudo publicado nesta segunda-feira (18) no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences.
Segundo os pesquisadores, vinculados a diversas instituições como as Universidades de Pequim e de Copenhague e ao Centro de Oceanografia Nacional do Reino Unido, para cada 1oC de aumento nas temperaturas médias globais, a frequência de grandes tempestades no Atlântico pelo menos dobrará. 
Assim, se as projeções do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) estiverem corretas, e o planeta aquecer entre 2oC a 6oC até 2100, poderemos presenciar um furacão do porte do Katrina, de categoria 5 segundo a escala Saffir-Simpson, a cada dois anos. 
Um dos autores, Aslak Grinsted, afirmou que dado o aquecimento já registrado durante o século XX a frequência de “Katrinas” já teria dobrado.  
Para chegar a essas conclusões, os pesquisadores analisaram dados desde 1923 e mediram as temperaturas quando ocorreram as tempestades que formaram os furacões. Depois, usando modelos computacionais, projetaram a frequência para essas tempestades em um futuro mais quente. 
Estudos anteriores, incluindo avalizados pelas Nações Unidas, já afirmavam que o número e a intensidade de eventos climáticos extremos será maior em um mundo mais quente. 
Em 2012, a Organização Meteorológica Mundial registrou que a região do Atlântico experimentou um número de furacões e tempestades acima da média histórica pelo terceiro ano consecutivo. O maior destaque ficou com o Sandy, que, assim como o Katrina, causou centenas de mortes e bilhões em prejuízos. 

Crédito Imagem: Wikimedia Commons 
Fonate Instituto CarbonoBrasil

Papa Francisco celebrará a Missa da Ceia do Senhor entre jovens encarcerados

Papa Francisco não celebrará na Basílica de São Pedro a "Missa in Coena Domini" (Missa da Ceia do Senhor), a celebração da noite de Quinta-Feira Santa que abre os ritos do tríduo pascal fazendo memória da Última Ceia de Jesus com os apóstolos. A foi anunciada pelo Vaticano hoje de manhã.
Segundo o Vaticano, o Papa celebrará a Eucaristia no Instituto Penal para menores da Casa del Marmo, ás 17h30min.
"Como se sabe - lê-se no comunicado da Sala de Imprensa do Vaticano - a missa da Ceia do Senhor se caracteriza pelo anúncio do mandamento do amor e pelo gesto do lava-pés". Um gesto que faz memória do que foi feito por Jesus que lavou os pés dos seus apóstolos.
"No seu ministério como arcebispo de Buenos Aires - se lê ainda na nota - o cardeal Bergoglio costumava celebrar esta missa num cárcere ou num hospital ou numa casa de acolhimento de pobres ou pessoas marginalizadas". Uma vez, Bergoglio a celebrou no "Hogar de Cristo", numa faveal de Buenos Aires, onde o futuro Papa mandara muitos padres.
Com a celebração na Casa del Marmo - continua a nota do Vaticano - o Papa Francisco continua tal costume, que deve ser caracerizado por um contexto de simplicidade. As outras cerimônias da Semana Santa realizar-se-ão segundo o costume habitual.
Como é tradicional, na manhã da Quinta-Feira Santa, o Papa celebrará a "Missa do Crisma" na Basílica de São Pedro.
Fonte: IHU

18 março, 2013

"Francisco salvará a Igreja" por Padre Marcos Roberto

Pe. Marcos Roberto Almeida dos Santos, que pertence ao presbitério da Arquidiocese de Maringá e se encontra em Roma cursando mestrado em história da Igreja, em um texto interessante escreve:
"O novo papa agradou o mundo! Diante da humildade e o amor aos pobres não existe discurso que possa falar mais alto que os exemplos de quem os pratica. A vida simples, cultivada na oração e despojamento dos privilégios são suficientes para convencer multidões que a fé da Igreja se vive no amor ao próximo, principalmente aos mais necessitados." Leia na íntegra

Samu de Maringá pode fazer paralisação de 48 horas

No último dia 14 foi entregue pelo Sismmar aos servidores do SAMU um ofício da administração sobre suas reivindicações. O ofício apresenta 16 tópicos divididos em questões administrativas (contratações), estruturais (equipamentos, estrutura física) e salariais. Das 16 reivindicações apenas 3 são sobre questões salariais. São elas: baixos salários, não receberem adicional de risco de vida e não recebimento de horas extras nos feriados trabalhados. Leia na íntegra

14 março, 2013

Para refletir


“Francisco” o nome escolhido pelo papa eleito faz renascer a esperança - uma luz que brilha sobre o mundo

O nome “Francisco” 
é um convite a abandonar a luxúria para se revestir de humildade a ponto de levar a vida ser completa de pobreza.
O nome “Francisco” 
é um convite á descentralização do poder, fazendo com que, a igreja, seja  democrática, participativa e acolhedora.
O nome “Francisco” 
é um convite á descentralização da estrutura, fazendo com que a igreja  discentralize de “templos” e seja itinerante; mais próxima da realidade do povo, identificando-se com o problemas de seus semelhantes e com a humanidade do próprio Cristo.
 O nome “Francisco” 
é um convite á igreja a dedicar-se aos mais pobres dos pobres, amando a humanidade e todas as criaturas, reafirmando a bondade e a maravilha da criação.
O nome “Francisco” 
faz renascer a esperança - uma luz que brilha sobre o mundo.
Que o nosso Deus 
amigo e comanheiro 
abençoe, ilumine e proteja o “PAPA FRANCISCO”

13 março, 2013

Em nota, Presidenta Dilma parabeniza o papa Francisco e diz que o espera no Brasil



“Em nome do povo brasileiro, congratulo o novo papa Francisco I e cumprimento a Igreja Católica e o povo argentino. Maior país em número de católicos, o Brasil acompanhou com atenção o conclave e a escolha do primeiro papa latino-americano.
É com expectativa que os fiéis aguardam a vinda do papa Francisco I ao Rio de Janeiro para a Jornada Mundial da Juventude, em julho. Esta visita, em um período tão curto após a escolha do novo pontífice, fortalece as tradições religiosas brasileiras e reforça os laços que ligam o Brasil ao Vaticano.

Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil”


Papa Francisco o primeiro latino-americano

O conclave elegeu nesta quarta-feira (13) o cardeal Jorge Mario Bergoglio, argentino, como novo Papa, Francisco I, sucessor de Bento XVI à frente da Igreja Católica Apostólica Romana. Ele se torna o 266º Papa da história, o primeiro latino-americano e também o primeiro jesuíta. 
O novo Papa, um jesuíta de 75 anos, assume com a função de manter a unidade de uma igreja que, nas palavras de seu próprio antecessor, está dividida e imersa em crises
A fumaça branca apareceu por volta das 19h08 locais (15h08 de Brasília), e foi recebida com festa pela multidão que tomava a Praça de São Pedro. Os sinos da Basílica de São Pedro tocaram.

Primeiro Discurso do Papa Francisco

12 março, 2013

Estudo mostra que a Terra está em um dos períodos mais quentes em 11 mil anos


Geleira localizada na Ilha Ellesmere, porção do Ártico no Canadá, em imagem divulgada pela Nasa; temperatura hoje está mais alta do que na maior parte dos últimos 11,3 mil anos (Foto: Nasa/METI/Reuters)
Um estudo publicado na revista Science nesta semana aponta que a temperatura média da atmosfera em todo o planeta está mais alta hoje do que na maior parte dos últimos 11,3 mil anos.

A reportagem é do sítio Globo Natureza, 11-03-2013.

Os cientistas combinaram dados coletados em 73 regiões cobertas de gelo e de sedimentos em todo o mundo para reconstituir como era a temperatura neste período, conhecido como Holoceno, que corresponde ao fim da Era do Gelo.
Eles chegaram à conclusão de que o clima da Terra atualmente está mais quente do que entre 70% e 80% do tempo nos últimos 11,3 mil anos. A pesquisa recua mais no tempo do que outros levantamentos feitos até hoje, que até então previram as temperaturas de no máximo 2 mil anos atrás.

A pesquisa foi realizada por cientistas da Universidade Harvard e da Universidade Estadual do Oregon, nos Estados Unidos. "Nós sabíamos que, em uma escala global, a Terra é mais quente hoje do que era há 2 mil anos", disse o pesquisador Shaun Marcott, um dos autores da análise. "Agora sabemos que as temperaturas são mais altas do que na maior parte dos últimos 11,3 mil anos."

O último século teve o registro mais anômalo de temperaturas desde o fim da última Era do Gelo, ressaltou Candace Major, diretora de programa da Fundação Nacional de Ciência dos EUA.

As temperaturas têm subido de forma mais permanente nos últimos 200 anos, dizem os cientistas. Eles demonstram "preocupação" com o aquecimento que a Terra pode atingir até 2100.

11 março, 2013

V Café Mulher e Política


A ONG Maria do Ingá – Direitos da Mulher, convida para o “V Café, Mulheres e Política”.
Dia: 16/03/2013 – Sábado
Tema geral: Mulher na atualidade
Com os subtemas:
Lesbofobia  e Transfobia: * Patrícia Lessa, professora da UEM, coordenadora do Grupo de

Pesquisa em Estudos do Corpo e da Sexualidade (GEPECOS) que tem como foco

os Estudos Feministas.
Mulheres Negras: * Eva Coelho, professora da rede estadual, faz parte do 
Instituto de Mulheres Negras Enedina Alves Marques e do Conselho Municipal
da Mulher de Maringá.
Mulher e Política: * Tania Tait, professora da UEM, escritora, coordenadora
da ONG Maria do Ingá-Direitos da Mulher e membro do Conselho Municipal da
Mulher como representante da UEM.

PROGRAMAÇÃO:
Dia: 16/03/2013 – Sábado
15h00min * Abertura
15h10min * Mesa Redonda
16h00min as 16h15min *Café
16h18 min as 17h00min * Debate         
17h00min * Encerramento   

Local: CEPA – Centro de Pastoral Arquidiocesano                                     
Rua Vereador Joaquim Pereira de Castro, 267 Vila Santo Antonio

08 março, 2013

Em pronunciamento, Dilma anuncia corte de impostos federais para produto da cesta básica

Clique no link abaixo para assistir o vídeo 



Para refletir


Sugestão de Leitura

Apresento seis texto para quem gosta de ler. Uma boa leitura

Falta ainda muito, más depois de seis anos a Lei Maria da Penha começa a dar resultados

Ligue 180 é um serviço gratuito para orientação das mulheres vítimas de abusos e seu encaminhamento para órgãos da polícia, da Justiça e demais serviços de enfrentamento da violência contra a mulher, como centros especializados e casas abrigo.
Segundo dados da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres, o serviço de atendimento telefônico fechou o ano de 2012 com 88.685 relatos de agressão – contra 12.664 há seis anos.
Em primeiro lugar no ranking das agressões relatadas ao serviço em 2012 está a violência física contra a mulher, com 50.236 casos – o que representa elevação de 433% em relação ao ano de 2006. Logo abaixo no ranking vêm a violência psicológica (24.477 casos) e a violência moral (10.372). Os abusos sexuais representam, por sua vez, 2% dos casos, com 1.686 relatos.

O Cooperativismo e o Desenvolvimento Econômico é tema de debate na PUCPR

Evento, gratuito e aberto à comunidade, será nesta quarta-feira (13), às 18h30

A Escola de Negócios da PUCPR promove, nesta quarta-feira (13), às 18h30, debate com o tema  “O Cooperativismo e o Desenvolvimento Econômico” no Câmpus Maringá. Esse é o 20° encontro do PUCPR Pensa Economia e Negócios na cidade, evento gratuito e aberto à comunidade, que promove, quinzenalmente, debates sobre temas atuais da economia no cenário nacional e internacional.
O debate será conduzido pelo presidente do Conselho de Administração do Sicoob Metropolitano, Luiz Ajita. Ele abordará a importância das cooperativas para o desenvolvimento econômico dos Estados. 
Serviço:
20º PUCPR Pensa Economia e Negócios - O Cooperativismo e o Desenvolvimento Econômico
Data: 13 de março (quarta-feira)
Local: Auditório Dom Murilo Krieger
Horário: 18h30

07 março, 2013

Campanha da SPM valoriza conquistas das mulheres para o desenvolvimento do Brasil

Clique aqui para assistir ao filme da campanha “Cada vez mais as mulheres conquistam seu espaço. Cada vez mais o Brasil também é feito por mulheres”


Construção civil, ciências, pequenas e grandes empresas, campo e cidade. Dentro e fora de casa, as mulheres estão por toda parte e constroem um novo Brasil: forte, inclusivo e competitivo. Esse é o conceito da campanha da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (SPM-PR), que começa a ser veiculada, neste domingo (03/03), em tevês, rádios, internet, revistas, outdoors, busdoors, entre outras mídias. O slogan é “Cada vez mais as mulheres conquistam seu espaço. Cada vez mais o Brasil também é feito por mulheres”.
Inaugurando o Março Mulher, a iniciativa retrata as principais conquistas na vida das brasileiras nos últimos dez anos, quando a igualdade de gênero foi incorporada nas políticas públicas a partir da criação da SPM. Para a ministra Eleonora Menicucci, são o trabalho e a determinação de negras, indígenas, brancas, jovens, idosas e mulheres com deficiência que tornam, todos os dias, o país mais desenvolvido. 
  
“As mulheres estão transformando o mundo. Há dez anos, o governo federal percebeu que o país teria melhores condições para se desenvolver, se as pessoas fossem incluídas como cidadãs. Hoje, vemos os resultados positivos das políticas públicas. O Brasil está mais forte porque investiu na redução das desigualdades sociais, econômicas, de gênero e de raça – e isso abriu novas oportunidades para as mulheres”, explica a ministra Eleonora Menicucci, da SPM.
Brasileiras em números  - As mulheres representam 51,5% da população. São chefes de família de 24,099 milhões de famílias, das 64,358 milhões que vivem em domicílio particular. Em média, dedicam 7,5 anos aos estudos, contra 7,1 anos dos homens. A média de vida das mulheres é 77,7 anos em contrapartida  à dos homens, que é de 70,6.
Segundo a Pnad 2011, o trabalho doméstico deixou de ser a atividade que mais emprega mulheres: em 2009, 17,1% das mulheres economicamente ativas eram trabalhadoras domésticas. Em 2011, esse percentual diminuiu para 15,6%. A atividade que mais emprega mulheres é o comércio, sendo responsável pelo emprego de 17,6% delas  e, em segundo lugar, estão as atividades de educação, saúde e serviços sociais com 16,8%. 
Políticas públicas - A partir do Programa Pró-equidade de Gênero e Raça, 80 empresas passaram a incorporar práticas de igualdade de oportunidades e de tratamento para homens e mulheres.
As trabalhadoras domésticas conquistaram direitos como as férias de 30 dias e a estabilidade durante o período de gravidez. Também foi estimulada a formalização dos empregos  por meio da Lei 11.324/2006.  
As brasileiras representam mais de 50% daqueles que se beneficiaram do Programa Nacional de Qualificação e avançam em áreas antes restritas aos homens, como a construção civil. Mais mulheres têm buscado implantar e gerir seus próprios negócios, e o Programa Trabalho e Empreendedorismo da Mulher (parceria com o SEBRAE) é uma ferramenta importante para isso. Entre 2003 e 2008, foram emprestados R$ 247 milhões a mulheres por meio de cerca de 35 mil contratos no Programa Nacional de Agricultura Familiar. A partir da obrigatoriedade da titulação conjunta da terra na reforma agrária, o índice de mulheres titulares de lotes de terra avançou de 24% para 55%.
Por meio do Expresso Cidadã (documentação da trabalhadora rural), foram emitidos mais de um milhão de documentos e 450 mil mulheres foram beneficiadas. Os direitos sexuais e reprodutivos também foram contemplados com a implementação do Plano Nacional de Enfrentamento à Feminização da Aids e outras DSTs.
Foi criado o Programa Mulher e Ciência, no âmbito do qual acontecem ações como Gênero e Diversidade na Escola e o Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero. Em 2010, tivemos 2.050 cursistas do Gênero e Diversidade na Escola - GDE e 5.545 cursistas do Gestão de Políticas Públicas em Gênero e Raça - GPP GeR, totalizando 15.595 profissionais formados. Em 2009, foram 13.340 profissionais de educação da rede pública nas temáticas de gênero, relações étnicorraciais e orientação sexual.
A ampliação da participação das mulheres na política foi garantida na minirreforma eleitoral com a inclusão da obrigatoriedade de preenchimento de 30% das vagas nos partidos ou coligações para candidaturas femininas, no mínimo 5% dos recursos do fundo partidário destinado à capacitação de mulheres para a política bem como 10% do tempo de propaganda eleitoral destinado às mulheres. 
Violência de gênero - O Pacto Nacional pelo Enfrentamento à Violência Doméstica contra a Mulher conta com a adesão de 26 estados e o Distrito Federal. Sendo que o Distrito Federal, Paraíba, Amazonas e Espírito Santos já repactuaram. Atualmente, está em articulação a repactuação de todos os outros estados. Um dos seus objetivos é a implementação da Lei Maria da Penha e a ampliação da rede de atendimento à mulher.
A implementação da Lei Maria da Penha, em vigor desde agosto de 2006, é uma resposta do Estado brasileiro à violência doméstica e intrafamiliar contra a mulher. Com ela, há mais punição para os agressores e mais proteção para as mulheres. 
A rede de atendimento às mulheres em situação de violência está em constante ampliação. Hoje são 220 Centros Especializados de Atendimento a Mulher; 72 Casas Abrigo; 92 Juizados/Varas Especializadas de Violência Doméstica; 29 Núcleos Especializados do Ministério Público; 59 Núcleos Especializados da Defensoria Pública; e 501 Delegacias Especializadas no Atendimento à Mulher e Núcleos.
A Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 orienta, acolhe e encaminha para os serviços da rede especializada, mulheres vítima de violência, além de receber denúncias. Só no período de janeiro a junho de 2012, foram registrados 388.953 atendimentos – em comparação com os seis primeiros meses de 2011, verifica-se um aumento de mais de 13% no total de registros. Do total das ligações do primeiro semestre de 2012, 47.555 registros foram feitos com relatos de violência. Entre os relatos dos primeiros meses de 2012, em 70,19% dos casos da violência doméstica contra a mulher, o agressor é o companheiro ou cônjuge da vítima. Acrescentando os demais vínculos afetivos (ex-marido, namorado e ex-namorado), esse dado sobe para 89,17% dos casos de violência contra a mulher.
Fonte: http://www.sepm.gov.br/noticias/ultimas_noticias/2013/03/03-03-2013-campanha-da-spm-valoriza-conquistas-das-mulheres-para-o-desenvolvimento-do-brasil

Somos Mulheres. Simplesmente Mulher!

Este texto escrevi em março de 2010, para celebrar o dia Internacional de "nós" Mulheres. Em 31 outubro do mesmo ano alterei o texto incluindo *Presidenta do Brasil, quando Dilma Rousseff tornou a primeira mulher a ser eleita para o posto de chefe de Estado e de governo, em toda a história do Brasil.

Somos Mulheres. Simplesmente Mulher!

Somos mulheres criadas a imagem e semelhança de Deus; somos negras, brancas, índias; somos de tanta raça e tanta cor. Gostamos de banho perfumado, de receber flores e ouvir palavras de amor e receber carinho; de cantar, dançar e tocar. Deixamos com muita facilidade as lágrimas banhar nossos rostos. Somos geradoras de vidas, amor e esperança; tornamos o ambiente mais alegre e bonito. Somos sempre lindas.

Somos mulheres frágil e forte, uma mistura que da certo. Somos capazes de superar os preconceitos da sociedade e os preconceitos eclesiais que aos poucos já não encontram mais suporte. Sabemos de nossa missão, que somos enviadas e estamos por todos os lugares semeando fraternidade, justiça, paz e amor. Somos presença amiga de Deus no meio de seu povo.

Somos esposas, mulheres da aliança. Somos mãe, fonte de vida e de amor, revelamos a face materna de Deus, ele que é fonte de vida e de amor sem limites, tal como as estranhas da mãe. Somos porta voz de Deus proclamamos sua mensagem de vida e ressurreição. Somos filhas e amigas, presença incansável, cremos na vida, num novo amanhecer; queremos um mundo construindo paz.

Somos profetas e não nos calamos, mesmo quando estamos silenciosas. Somos solidárias com cada irmã e cada irmão que luta. Nesse chão tantas mulheres plantadas pela vida, justiça, amor e paz; sofrem caladas, perdem a vida e enfrentam a dor. Somos a força feminina presente construindo uma nova história. Maldita toda a violência que devora a vida pela exclusão e pela repressão.

Somos dona de casa, estudante, evangelizadora, lavradora, contadora, operária, catadora de reciclável, vendedora, medica, * presidenta do Brasil; somo de tudo um pouco. Somos lutadoras, fazemos história mesmo quando não reconhecem nosso valor. Somos incansáveis. Temos o dia oito de março como nosso dia, mas com muita ousadia fazemos de cada dia o nosso dia. Somos Mulheres. Simplesmente Mulher.

05 março, 2013

PUCPR - Núcleo de Práticas Jurídicas na Feira do Consumidor

Alunos de Direito do Câmpus Maringá dão orientação jurídica na Feira do Consumidor
Evento será neste sábado (9), das 9 às 15h, na praça Raposo Tavares

O Câmpus Maringá da PUCPR participa neste sábado (9), das 9 às 15h, da Feira do Consumidor. Os estudantes irão participar do estande da OAB Maringá, oferecendo orientação jurídica à população. Também irão realizar pré-triagem para atendimento no Núcleo de Prática Jurídica (NPJ) da universidade. 

A feira do consumidor é um evento tradicional na cidade de Maringá, organizado pelo Sindicato do Comércio Varejista de Maringá (SIVAMAR) e ocorre em homenagem ao dia do consumidor. Neste ano, a Feira será na praça Raposo Tavares.

O objetivo da feira é bem amplo, são ofertados diversos serviços aos consumidores, dentre eles, a orientação jurídica realizada pelos advogados da OAB Maringa, mobilizados por meio das Comissões do Consumidor e Voluntariado.

A participação dos acadêmicos no evento contribui para o ensino, na medida em que a experiência jurídica se concretiza fora dos muros da Universidade. No aspecto social, contribui com a promoção do acesso à Justiça àqueles mais necessitados, por meio das atividades do Núcleo de Prática Jurídica.

Manifesto enviado por teólogos da libertação ao pré-conclave

Por Dermi Azevedo - Carta Maior

Documento assinado por teólogos como Leonardo Boff e o bispo d. Pedro Casaldáliga começou a ser elaborado em outubro do ano passado, simultaneamente na Europa, América Latina, EUA e Canadá. Texto diz que “Cúria Romana necessita de uma reforma mais radical baseada nas instruções e na visão do Vaticano II”. Por Dermi Azevedo


Já chegam a duas mil as adesões de teólogos católicos de todo o mundo ao documento publicado por ocasião dos 50 anos do Concílio Vaticano II e cuja redação final está sendo encaminhada aos 115 cardeais que, a partir de segunda-feira (4), começam a escolher o sucessor do papa Bento XVI. 


O manifesto começou a ser elaborado em outubro do ano passado, simultaneamente, na Europa, na América Latina, nos Estados Unidos e no Canadá. Entre os seus autores, estão incluídos Leonardo Boff e o bispo d. Pedro Casaldáliga. 

O contexto de sua publicação (concebida em meio a uma grave crise na Igreja, poucos meses antes da renúncia de Bento XVI) reforçou a decisão dos teólogos de enviá-lo aos cardeais eleitores. Esta é a íntegra do documento:

"Muitos ensinamentos do Concílio Vaticano II não foram concretizados ou apenas parcialmente traduzidos na prática. Isto é devido à resistência de alguns ambientes, mas também sobretudo, em certa medida, à não resolvida ambiguidade de alguns documentos conciliares. Uma das principais causas da estagnação moderna depende do não entendimento e dos abusos no exercício da autoridade na nossa Igreja. De modo concreto os seguintes temas exigem uma urgente reformulação.

O papel do Papado necessita de uma clara redefinição baseada nas intenções de Cristo. Como supremo pastor, como elemento unificador e principal testemunha da fé, o Papa contribui de modo essencial para o bem da Igreja Universal. Mas a sua autoridade não deveria obscurecer, diminuir nem suprimir a autentica autoridade que Cristo deu diretamente a todos os membros do Povo de Deus.

Os bispos são vigários de Cristo e não vigários do Papa. Eles possuem a responsabilidade direta sobre o povo de suas dioceses e uma responsabilidade compartilhada com os outros bispos e com o Papa, do âmbito da comunidade universal da fé.

O Sínodo central dos bispos deveria assumir um papel mais decisivo no planejamento, na orientação e no crescimento da fé em nosso mundo tão complexo.

Concilio Vaticano recomendou a colegialidade e a corresponsabilidade em todos os níveis. Isto não foi transformado em ação. Os vários organismos presbiterais e conselhos pastorais previstos pelo Concilio, deveriam envolver os fiéis de modo mais direto nas decisões relativas à doutrina ao exercício do ministério pastoral e à evangelização no âmbito da sociedade secular.

O abuso de preencher os postos de guias da Igreja apenas com candidatos com uma determinada mentalidade é algo que deveria ser eliminado. Em vez disto, deveriam ser formuladas e monitoradas novas normas assegurando que as eleições para estas tarefas sejam conduzidas de modo correto, transparente e o mais democrático possível. 

A Cúria Romana necessita de uma reforma mais radical baseada nas instruções e na visão do Vaticano II. A Cúria deveria limitar-se aos seus úteis papéis administrativos e executivos.

A Congregação para a Doutrina da fé deveria ser ajudada por comissões internacionais de peritos escolhidos independentemente em função de sua competência profissional. Essas não são todas as mudanças necessárias. Devemos considerar ainda que a implementação dessas revisões estruturais exigem uma elaboração detalhada e relacionada com as possibilidades e com as limitações das circunstancias presentes e futuras. Destacamos porém que as reformas sintetizadas a cima são urgentes e a sua concretização deveria iniciar-se imediatamente.

O exercício da autoridade na nossa Igreja deveria seguir o padrão de abertura, responsabilidade e democracia encontrados na sociedade moderna. A liderança deveria ser correta e confiável, inspirada na humildade e no serviço, com uma transparente solicitude para com o povo, em vez de se preocupar com as normas e a disciplina; anunciar Jesus Cristo que liberta; ouvir o espirito de Cristo que fala e age por meio de todos e de cada um".


Semana da Mulher, violência e Flor Duarte

Por: Margot Jung

Uma vida sem violência é um direito das mulheres. É um direito de TODAS as pessoas!
Esta semana, no dia 08 de março, como sempre e há mais de 100 anos, comemora-se o Dia Internacional da Mulher.
Infelizmente, abrimos a semana com uma servidora da UEM sendo vítima de violência pelo ex-companheiro. Ela tomou um tiro e hoje faleceu!
Lágrimas me vêem aos olhos ao pensar nos filhos que ficarão sem a mãe.
Ao pensar que um grandessíssimo safado, não aceitando a condição de “ex”, pôs cabo à vida de mais uma vítima do machismo.
E nossa digníssima Secretária da Mulher de Maringá, Flor Duarte, vai ao jornal dizer que tem muitos projetos para as mulheres de nossa cidade. A Secretaria oferecerá cursos de corte e costura, bordado, crochê, tricô e outras coisinhas mais.
Nas mãos de quem nós mulheres estamos entregues? O que tem na cabeça essa secretária? Quando o nome dela foi anunciado na secretaria, eu falei que essa nomeação se explicava apenas pelo fato de ela ser mulher, pois nunca militou em movimentos de mulheres. A constatação veio antes do se esperava.
Considero muito válido aprendermos artes manuais. Eu mesma sou uma praticante fervorosa do crochê.
Mas nós mulheres precisamos de muito mais. Precisamos ir além dos cursos que nos tornam donas de casa exemplares, destinadas ao forno e fogão!
Precisamos de políticas públicas que nos contemplem! Precisamos de salários iguais aos dos homens em trabalhos iguais. Precisamos da descriminalização do aborto para que mulheres deixem de morrer todos os dias ao fazerem abortos clandestinos. Precisamos de licença maternidade de seis meses para todas as trabalhadoras, independente de incentivos fiscais. Precisamos de direitos iguais.
E, acima de tudo, precisamos que acabe a violência contra a mulher!
Precisamos que os homens entendam que somos donas e senhoras de nossos corpos e que se não queremos mais compartilhá-lo, temos esse direito.
Não queremos ver mulheres morrerem, serem estupradas, seviciadas por seus companheiros ou ex-companheiros. Aliás, aquele que agride não pode ser considerado companheiro...
Não queremos mais viver num mundo no qual meninas são abusadas sexualmente e familiares se calam, com medo ou por descrédito nas leis que deveriam punir exemplarmente os bandidos.
Precisamos urgentemente de um código penal que realmente puna esses homens. Precisamos que a Lei Maria da Penha seja de fato aplicada no Brasil e que nossa política e nosso governo ofereçam proteção efetiva para as mulheres e as meninas que vivem em situação de risco!
Não podemos mais viver essa barbárie em pleno século XXI!
Mas essa possibilidade se torna cada vez mais longínqua, enquanto tivermos, no poder, mulheres que pensam como a dona Flor!
Diana Ferreira Tenório não pode virar mais um número na triste estatística da violência contra a mulher!

03 março, 2013

Reunião Ampliada das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) do Reigonal Sul II (Paraná)

Foto da Reunião Ampliada das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) do Reigonal Sul II (Paraná) realizado sexta e sábado (1 e 2 de março), na cidade de Toledo.