30 abril, 2010

2,5 milhões de novos postos de trabalho serão criados

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, disse hoje (30) que 2,5 milhões de novos postos de trabalho serão criados este ano. Previsão inicial era de 2 milhões. Número é recorde na história do Brasil e representa oportunidade de emprego formal para mais de 14 milhões de brasileiros em 8 anos. Mais informações

Casos da gripe suína e da dengue na cidade de Maringá

Dados conforme boletim da Secretaria de Saúde de Maringá até hoje (30)
Casos de Gripe A (H1N1)
Notificados - 587
Positivos - 16
Negativos - 27
Hospitalizados – 12 (5 em UTI)
Casos de dengue
Notificados -5149
Confirmados -1108
Óbito -1

Não deixemos à história morrer - 1º de Maio – dia da Trabalhadora e do Trabalhador

Não deixemos à história morrer, para que humildemente ela possa explicar o que se passou para que não cometamos os mesmos erros do passado. Embora em nossos calendários de feriados o dia 1º de Maio aparece com o dia do trabalho acredito que ele é sim, o dia da Trabalhadora e do Trabalhador.

Graça a exploração da classe trabalhadora na segunda metade do século XIX, os grandes centros europeus e nos EUA desenvolveram o capitalismo e o enorme aumento da indústria. Os camponeses e trabalhadores independentes eram jogados nas grandes indústrias, onde não existiam leis ou regras de proteção ao trabalho. Os trabalhadores, inclusive mulheres e crianças, enfrentavam jornadas de mais de 16 horas diárias, salários baixíssimos e a ausência de qualquer tipo de assistência social.

Da luta pela jornada de oito horas nos Estados Unidos resultou o Primeiro de Maio. A repressão ao 1º de Maio de 1886, em Chicago, foi o ponto alto de um processo de ataques às trabalhadoras e aos trabalhadores nos grandes centros da época. Se, por um lado, inexistiam leis de proteção ao trabalho, por outro, o capital contava com leis para impedir a organização dos trabalhadores. Em muitos países, sindicatos e partidos eram proibidos ou fortemente controlados e quem tentasse organizar os trabalhadores era considerado criminoso.

O 1º de Maio é feriado nacional em muitos países, como no Brasil, um dia historicamente marcado pelas lutas das trabalhadoras e dos trabalhadores de todo mundo. Infelizmente hoje, importantes setores no Brasil e no mundo tentam apagar o passado e a tradição do 1º de Maio. A história de lutas das trabalhadoras e dos trabalhadores no mundo todo continua hoje, porque a exploração da classe trabalhadora ainda existe para continuar sustentando o maldito capitalismo selvagem.

Mas as pessoas que tudo fazem para manter o maldito capitalismo selvagem não conseguiram matar a história, e ela traz presente às trabalhadoras e os trabalhadores que não aceitaram essa situação, iniciando sua luta por melhores condições de vida, organizando movimentos sociais, associações e sindicatos.
A história é o grito que não conseguiram calar de tantas mulheres e homens, de todas as idades, de ontem e de hoje e de tantos lugares que acreditaram e acreditam na necessidade de unir forças para conquistar os direitos trabalhistas.

As Romarias, manifestações e tantas outras atividades do 1º de Maio é um convite a cantar um canto que nasce da luta, canto de paz, alegria e esperança, contra tantos tiranos que só pensam em explorar, tomar terras e ter lucro matando. É um convite a trazer presente todas àquelas e todos aqueles que nunca recuaram, sofreram feridas caladas, enfrentaram a dor e caíram lutando contra os muros e cercas da morte. Bendito todas essas pessoas que acreditaram na vitória e tiveram seu sangue derramado, más jamais foram e serão caladas. Não deixemos à história morrer, para que humildemente ela possa explicar o que se passou para que não cometamos os mesmos erros do passado. Guardem bem na memória, a nossa história vai continuar.

Em vez do silêncio, o canto. Canto embargado pela dor e pelo cansaço


Em vez do silêncio, o canto. Canto embargado pela dor e pelo cansaço, mas fortalecido pelas muitas vozes que se juntaram às dos trabalhadores e trabalhadoras Sem Terra. Ali, em meio ao acampamento do MST, em frente à sede Incra no Ceará, centenas de integrantes de movimentos sociais reuniram-se para homenagear o agricultor e líder comunitário José Maria, na data que marcava a passagem do sétimo dia de seu assassinato.
De mãos dadas, os participantes da celebração pactuaram: “nós decidimos. De agora em diante, temeremos mais à miséria do que à morte”. Com tal força, ressoaram as vozes, que do medo fez-se a confiança; da dor pela perda, a coragem para seguir na luta. Afinal, como lembraram o coro e os acordes dos violeiros, “não precisa ser herói para lutar pela terra, pois, quando a fome dói, qualquer homem entra em guerra”. Assim, multiplicaram-se Josés Marias, Dorothys, Franciscos, Margaridas. Todos eram os mártires de Carajás e de tantas outras batalhas, na insistência de lutar por um outro mundo, um outro projeto de desenvolvimento e de sociedade. Leia na íntegra

CPT denuncia ameaças de morte de lideranças no campo

A Comissão Pastoral da Terra (CPT) entregou ontem (29) ao ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, uma lista com nomes de lideranças que atuam em conflitos no campo e têm sofrido perseguições desde o início deste ano.
Pelo menos três agentes da CPT estão ameaçados de morte e outros sofrem suposta perseguição da Justiça em Mato Grosso, na Bahia, no Maranhão e no Tocantins.
De acordo com a CPT, entre as lideranças ameaçadas, estão a freira Leonora Brunetto, que vive em um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Peixoto de Azevedo (MT), palco de conflito com fazendeiros, e o padre Clemir Batista, acusado de estimular a invasão de terras por apoiar comunidades quilombolas no Maranhão.
Os representantes da CPT também entregaram a Barreto 25 edições do relatório Conflitos no Campo no Brasil, com dados de assassinatos, conflitos trabalhistas e violência nas reintegrações de posse. Desde 1985, a CPT registrou 1.546 assassinatos em conflitos no campo, a maioria ainda sem julgamento.

Fonte: Agência Brasil

Horror, apatia e descaso - 576 pessoas assassinadas em Curitiba no primeiro trimestre

A Gazeta do Povo noticiou recentemente duas notícias assustadoras. A primeira delas informava que 576 pessoas (sim, quinhentas e setenta e seis!) tinham sido assassinadas no primeiro trimestre de 2010, em Curitiba e região metropolitana. A segunda notícia dizia que, em alguns bairros da cidade (Pilar­­zinho, CIC, Uberaba, Cajuru, Sítio Cercado), os líderes do tráfico de drogas decretaram toque de recolher a fim de mostrar para a população quem de fato manda na região. Qual a reação das autoridades e da população a essas notícias?
Em relação à primeira, a apatia impressiona
No que diz respeito ao problema do toque de recolher, estamos diante de uma trágica trivialidade: a ausência do Estado em regiões periféricas, onde impera a lei da violência privada de criminosos. O descaso é total.