30 maio, 2015

Arquidiocese de Maringá - Final de semana corrido...Afff!

Final de semana corrido...Afff!
Quase de saída para a Região Pastoral Catedral
A noite na minha Paróquia Nossa Senhora da Liberdade, Grandiosa Celebração das nove CEBs da Paróquia.
Amanhã na Região Pastoral Paranacity.
- Hoje o Encontro das CEBs será na Região Pastoral Catedral, Paróquia Cristo Ressuscitado, às 14 horas na cidade de Maringá
- Amanhã na Região Pastoral Paranacity, às 14 horas na cidade de Paranacity.
Partilhar um pouquinho da caminhada e dar continuidade a construção do V Encontrão Arquidiocesano das CEBs.
Em sua 5ª edição o Encontrão Arquidiocesano das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Arquidiocese de Maringá, reunirá o povo de Deus das paroquias da Arquidiocese, no dia 23 de agosto de 2015, das 13h30 às 17h30, no Parque de Exposições na cidade de Maringá. Com o tema “CEBs: o rosto humano de Deus”, e o Lema “sua ternura abraça toda criatura” (cf. Sl 144(145),9).
O encontrão é organizado pela coordenação arquidiocesana das CEBs, procurando envolver o povo das paróquias no desenvolvimento do encontro, tornando-o dinâmico e participativo.
O Encontrão Arquidiocesano das CEBs, foi idealizado, com a intenção de proporcionar um espaço diferente e gostoso de envolvimento do povo de Deus das paróquias da Arquidiocese, descontração e confraternização. Um momento lindo revelando a face celebrativa, dinâmica, profética e acolhedora das CEBs.

28 maio, 2015

Palestra com Educador Social de Rua


Projeto popular

Os movimentos sociais defendem uma proposta de reforma política para o país que amplie a participação popular. No ano passado, a campanha do plebiscito colheu 7,5 milhões de assinaturas por todo país favoráveis à realização de uma consulta popular para decidir pela formação de uma assembleia constituinte para implementar uma reforma política.
Dentre as propostas do projeto popular de reforma política, está o fim do financiamento privado de campanhas, a realização de mais consultas à população e o voto no programa partidário ao invés de indivíduos.

Câmara volta atrás e autoriza doação de empresas para campanhas políticas

Após mais um dia de manobras em meio à aprovação da reforma política, a Câmara dos deputados aprovou na noite desta quarta-feira a inclusão do financiamento empresarial de campanhas na Constituição Federal. Com a nova regra, porém, as doações só poderão ser feitas para os partidos políticos. Os candidatos, por sua vez, só poderão receber doações de pessoas físicas. Na madrugada anterior, os parlamentares haviam rejeitado a doação de empresas. O tema não estava previsto para voltar à votação, mas foi incluído pelo presidente Eduardo Cunha, fruto de uma proposta do deputado Celso Russomanno (PRB-SP), o que causou revolta em parte do parlamento.
A reportagem é de Marina Rossi e Talita Bedinelli, publicada por BBC Brasil, 28-05-2015.
Ainda na noite desta quarta, os deputados também aprovaram o fim da reeleição para os cargos Executivos. A grande maioria dos parlamentares, 452 dos 513, aprovaram a medida, que vale já para os próximos eleitos em 2016, caso passe e uma segunda votação na Casa e no Senado.
Atualmente, a Constituição Federal não especifica o tipo de doação permitida. Por isso, os partidos políticos podem receber doações tanto de empresas quanto de pessoas físicas. Porém, há uma discussão sobre a constitucionalidade dessa medida no Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2014, seis ministros concordaram com uma ação da Ordem dos Advogados do Brasil na qual a entidade alega que as doações de empresas para as campanhas políticas são inconstitucionais. O ministro Gilmar Mendes, porém, pediu vistas do processo em abril do ano passado, o que fez com que o julgamento ficasse paralisado até hoje.
A sessão desta quarta-feira à tarde começou tumultuada na Câmara. Deputados de partidos contrários ao financiamento empresarial, como PT, PSOL e PC do B, acusavam Eduardo Cunha de tentar dar mais um “golpe”. O presidente da Câmara começou o dia informando que o relatório do deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), que autorizava o financiamento empresarial apenas para partidos políticos, seria votado depois das duas outras opções acordadas: o financiamento de pessoas físicas e do Governo e o financiamento apenas público –a regra era: se a primeira opção não passasse, a próxima seria considerada e assim por diante até alguma ser aprovada; caso nenhuma fosse aceita, tudo continuaria como está e, na prática, a decisão ficaria por conta do STF.
Indignados, deputados fizeram um discurso atacando Cunha. "O Eduardo Cunha perdeu o jogo, mas é o dono da bola. Aí diz: 'Eu não gostei do resultado, vamos jogar de novo'. Não dá. Se aprovarmos isso, vamos colocar na Constituição a seguinte inscrição: 'Pode continuar com o escândalo da Petrobras'", disse o deputado Júlio Delgado (PSB-MG). A maioria dos casos de corrupção no Brasil envolvem doações de campanha, como o mensalão, a Operação Lava Jato e a CPI dos Anões do Orçamento, que culminou com o impeachment do ex-presidente e atual senador Fernando Collor (PTB-AL).
O presidente da Casa afirmou, por sua vez, que o que havia sido votado na madrugada de quarta era uma emenda aglutinativa, que tinha por base o relatório, mas acrescentava que as questões eram distintas (a emenda previa esse financiamento para candidatos e partidos e o relatório só para partidos). Por isso, o texto de Maia não podia ser ignorado. Muitos parlamentares diziam, no entanto, que na sessão anterior o próprio Cunha havia afirmado que a emenda aglutinativa substituía o texto do relatório. O presidente da Câmara, apoiado no PMDB e no PSDB, não voltou atrás. “Vossas excelências têm direito a recorrer contra o que quiserem, mas a decisão está tomada”, disse.
“É um golpe no que combinamos. É gravíssimo. Não é correto e democrático e não honra o que acordamos”, disse Chico Alencar (PSOL-RJ). “Quando tenho dúvidas de que meu voto vai valer, a legitimidade do Parlamento está sendo colocada em questão e isso é muito sério. Será que estamos vivenciando no Parlamento um jogo de cartas marcadas, onde se o resultado não é favorável a uma agenda pré-estabelecida vem uma nova interpretação [do regimento]?”, reclamou o deputado Glauber Braga (PSB-RJ).
Acordo
Após uma gritaria entre os deputados, Cunha interrompeu a sessão e chamou para uma reunião os líderes dos partidos. Após quase uma hora, foi realizado um acordo: o plenário votaria três emendas aglutinativas: a proposta do PCdoB, que defendia o financiamento de campanha restrito a pessoas físicas; a defendida pelo PT, que previa o financiamento 100% público; e uma terceira, feita pelo deputado Celso Russomanno (PRB-SP), que define que as empresas só podem doar aos partidos e que os candidatos só podem receber doações de pessoas físicas.
As duas primeiras propostas foram derrotadas e a terceira saiu vitoriosa. Com isso, as empresas poderão doar para os partidos, que farão os repasses aos candidatos. Diretamente, os candidatos só poderão receber doações de pessoas físicas. Um teto para essas doações ainda deverá ser estabelecido.
Eram necessários 308 votos, três quintos da Casa. O placar desta noite ficou em 330 votos a favor, 141 contra e uma abstenção. Na votação anterior, o financiamento empresarial que incluía os repasses para os candidatos havia obtido 264 votos.
Antes da votação, dizia-se nos bastidores que os líderes partidários pressionaram seus parlamentares para mudar de voto e que o grupo de Cunha já havia obtido 50 votos a mais -foram 44, no final. Essa derrota anterior foi a segunda do presidente da Câmara na discussão da reforma política. Na terça-feira, a proposta de mudar o sistema eleitoral para o distritão, defendida por ele, foi rejeitada.
Até quinta, os deputados pretendem avaliar ainda outras questões, nesta ordem: As votações da reforma política devem acontecer até a próxima quinta-feira, na seguinte ordem: tempo de mandato, coincidência ou não das eleições municipais com as estaduais e federais, cota para as mulheres, fim das coligações eleitorais para deputados e vereadores, entre outros.

25 maio, 2015

Homilia do Papa: A corrupção e o apego tiram a alegria e a esperança

Em Santa Marta, Francisco atualiza a passagem do "jovem rico"
Vatican City,  (ZENIT.org) Luca Marcolivio

Riqueza, corrupção e o bem comum foram os temas centrais da homilia do Papa Francisco na manhã desta segunda-feira, 25 de maio, na capela da Casa Santa Marta. O ponto de partida foi a passagem do "jovem rico", presente no Evangelho de hoje (Mc 10,17-25): uma história que demonstra como o "entusiasmo" por Cristo, pode se transformar num instante em "tristeza e fechamento em si mesmo".
O jovem rico é o emblema da "alegria" e da "esperança" que desaparecem, porque ele, àquela sua riqueza, não quer renunciar. "O apego às riquezas é o começo de todos os tipos de corrupção", afirmou o Papa.
Uma corrupção que se espalhou por toda parte e de muitas formas: "corrupção pessoal, corrupção nos negócios, também a pequena corrupção comercial, daqueles que tiram 50 gramas do peso correto, a corrupção política, a corrupção na educação", disse o Papa.
Aqueles que vivem "apegados ao próprio poder, às próprias riquezas, acreditam viver no paraíso", quando na verdade "é um lugar sem horizonte", sem "esperança".
Viver neste "paraíso terrestre", significa viver em um lugar sem "horizonte": um cenário que Bergoglio recorda ter visto na Argentina na década de 70, habitado por pessoas ricas que fecharam os muros para se defenderem dos ladrões.
"O apego às riquezas nos dá tristeza e nos torna estéreis", acrescentou o Santo Padre, destacando que uma coisa é "administrar bem as riquezas" para o "bem comum", outra coisa é o "apego" à riqueza, que torna o coração "corrupto e triste".
As riquezas sem generosidade, inicialmente, nos fazem crer que “somos poderosos, como Deus", mas no final, nos tiram "o melhor, ou seja, a "esperança".
O Evangelho nos dá uma perspectiva completamente diferente: a dos "pobres em espírito", os protagonistas da primeira das Bem-aventuranças. Ser pobre em espírito significa "despojar-se do apego e fazer com que as riquezas que o Senhor lhe deu sejam para o bem comum”.
É preciso “abrir a mão, abrir o coração e abrir o horizonte”. Se você tem a “mão fechada, tem o coração fechado como aquele homem que fazia banquetes e usava roupas luxuosas, você não tem horizontes, não vê os outros que precisam e vai terminar como aquele homem: distante de Deus”, concluiu o Papa. 

24 maio, 2015

Arquidiocese de Maringá - Comunidades Eclesiais de Base (CEBs)


Arquidiocese de Maringá
Comunidades Eclesiais de Base (CEBs)

Quase de saída para a Região Pastoral Sarandi-Nossa Senhora das Graças

Daqui a pouco, vamos estar na Região Pastoral Sarandi-Nossa Senhora das Graças.
Partilhar um pouquinho da caminhada e dar continuidade a construção do  V Encontrão Arquidiocesano das CEBs.

Em sua 5ª edição o Encontrão Arquidiocesano das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Arquidiocese de Maringá, reunirá o povo de Deus das paroquias da Arquidiocese, no dia 23 de agosto de 2015, das 13h30 às 17h30, no Parque de Exposições na cidade de Maringá. Com o tema “CEBs: o rosto humano de Deus”, e o Lema “sua ternura abraça toda criatura” (cf. Sl 144(145),9).

O encontrão é organizado pela coordenação arquidiocesana das CEBs, procurando envolver o povo das paróquias no desenvolvimento do encontro, tornando-o dinâmico e participativo.

O Encontrão Arquidiocesano das CEBs, foi idealizado, com a intenção de proporcionar um espaço diferente e gostoso de envolvimento do povo de Deus das paróquias da Arquidiocese, descontração e confraternização. Um momento lindo revelando a face celebrativa, dinâmica, profética e acolhedora das CEBs.

O encontro de hoje na Região Pastoral Sarandi-Nossa Senhora das Graças será as 13h30, na cidade de Sarandi, Paróquia São Paulo Apóstolo.

22 maio, 2015

“Bolsa Família diminuiu pobreza, desigualdade e desemprego”, diz FMI

Relatório do Fundo Monetário Internacional (FMI) que analisa a economia brasileira apontou que políticas sociais como o Bolsa Família e o Brasil Sem Miséria tiveram um papel importante na redução da miséria do país. O documento foi divulgado no início do último mês.
De acordo com o relatório, “pobreza, desigualdade e desemprego estão em uma trajetória de queda por mais de uma década, graças, em parte, às políticas sociais (…). Milhões de famílias saíram da situação de pobreza graças às intervenções políticas e aumentos reais no salário mínimo”.
O documento aponta que o Bolsa Família atinge aproximadamente 50 milhões de pessoas, um quarto da população brasileira. Apesar de seu alcance amplo, o custo fiscal do programa é de menos de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) por ano; a transferência mensal por família é em torno de R$ 169,00 em 2014.
Por sua vez, o Brasil Sem Miséria foi lançado em 2011 com o objetivo de superar a pobreza extrema. "22 milhões de pessoas saíram da extrema pobreza desde o lançamento do Brasil Sem Miséria. (…) Esse programa vai além da transferência de renda e promove qualificação educacional, integração ao mercado de trabalho e melhorias no acesso a serviços públicos".
A conclusão do Fundo é que o impacto destes programas no bem-estar dos beneficiários vai além da renda. “Em relação à educação, os participantes têm maior frequência escolar, maior progressão escolar e menos repetição de série. Na saúde, mortalidade infantil, subnutrição, baixo peso no nascimento e diarreias diminuíram, e taxas de vacinação e amamentação aumentaram. Além disso, os programas fortaleceram a independência financeira das mulheres, pois são elas que recebem o dinheiro."
Acesse aqui o relatório. 
Fonte: Brasil de Fato

10 maio, 2015

Imagine o Brasil ser dividido e o Nordeste ficar independente

Poema de Bráulio Bessa Uchôa em homenagem às mães do mundo

Sermão do encontro - Pe. Nelito Dornelas

Sermão do encontro

O mistério de Jesus

Está Jesus não em um jardim de delicias, como o primeiro Adão que nele se perdeu e a todo o gênero humano, mas em um jardim de suplicas, onde se salvou e a todo o gênero humano. Sofre, no horror da noite, essa pena e esse abandono. Creio que só desta vez Jesus se queixou. Mas foi como se não pudesse mais conter em si a dor excessiva: “Minha alma esta triste até a morte”. Jesus procura companhia e alivio da parte dos homens. Penso que isso aconteceu uma só vez em toda a sua vida. E nada recebe. Os seus discípulos dormem. Jesus estará em agonia ate o fim do mundo. É preciso não dormir durante esse tempo. Blaiser Pascal
           
O encontro dos anjos de asas quebradas
           
Conta-se que havia um anjo que quebrou a asa e entrou numa enorme crise existencial. E caminhando com sua dor e desolação, encontra-se com outro anjo também com a asa quebrada. Os dois anjos de asas quebradas se abraçaram e, de maneira surpreendente, se descobrem com duas asas. Ensaiam um vou abraçados e percebem que deu certo. Superaram a crise e voaram juntos para o seu destino final, podendo, assim, um anjo completar o outro.
            Agora os dois anjos quebrados tornaram-se um anjo inteiro e .. continue lendo...

07 maio, 2015

A mensagem libertadora de Dom Oscar Romero, o Santo das Américas


* “Irmãos, eu gostaria de gravar no coração de cada um esta ideia: o cristianismo não é um conjunto de verdades nas quais devemos acreditar, de leis que devem ser cumpridas, de proibições! Assim se torna muito repugnante. O cristianismo é uma pessoa, que nos amou tanto, que pede nosso amor. O cristianismo é Jesus Cristo e o evangelho.” (06/11/ 1977)

* “Uma religião de missa dominical, mas de semanas injustas não agrada ao Deus da Vida. Uma religião de muita reza, mas de hipocrisias no coração não é cristã. Uma Igreja que se instala só para estar bem, para ter muito dinheiro, muita comodidade, porém que não ouve os clamores das injustiças não é a verdadeira igreja de nosso Divino Redentor.” (04/12/1977)

* “Ainda quando nos chamem de loucos, ainda quando nos chamem de subversivos, comunistas e todos os adjetivos que se dirigem a nós, sabemos que não fazemos nada mais do que anunciar o testemunho subversivo das bem-aventuranças,  que proclamam bem-aventurados os pobres, os sedentos de justiça, os que sofrem.” (11/05/1978)

* “Muitos querem que o pobre sempre diga que é “vontade de Deus” que assim sobreviva. Não é vontade de Deus que uns tenham tudo e outros não tenham nada. Não pode ser de Deus. A vontade de Deus é que todos os seus filhos e filhas sejam felizes.” (10/09/1978)

* “É ridículo dizer que a Igreja se tornou marxista. Porém há um "ateísmo" mais próximo e mais perigoso para nossa igreja: o ateísmo do capitalismo, quando os bens materiais se tornam ídolos e substituem Deus.” (15/09/1978)


04 maio, 2015

Bazar Amaex


Professores do Brasil darão aula de preto nesta segunda-feira em apoio aos professores do Paraná

Protesto organizado por meio das redes sociais, pretende mobilizar a sociedade em defesa dos professores do Paraná, que estão em greve e foram duramente reprimidos pela polícia militar na última quinta-feira (30). Texto distribuídos em redes no aplicativo WhatsApp epostagens no Facebook e Twitter convoca todos os professores do País a usarem roupa preta e a hashtag “#vadepreto” em repúdio à repressão ao movimento docente promovida pelo governador Beto Richa (PSDB), que deixou cerca de 200 manifestantes feridos.
A reportagem é publicada por Portal Metropole, 03-05-2015.
“Segunda-feira todos os/as profissionais da Educação irão trabalhar de roupa preta”, diz a convocação distribuída nas redes. “Com esse ato, iremos demonstrar toda a nossa solidariedade e apoio a todos os professores do Brasil”, encerra.

A greve dos professores em Curitiba completa uma semana nesta segunda (4). Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública (APP-Sindicato), Hermes Leão, a manifestação pelas redes fortalece a categoria que está fragilizada pela repressão sofrida. “Nesse momento, o apoio é importante para legitimar a nossa luta”, disse Leão. De acordo com Leão, amanhã haverá uma reunião e na terça-feira (5) está previsto ato para definir os rumos da greve.

Pelo Twitter a mobilização é grande em apoio não só aos professores do Paraná, mas também aos educadores paulistas que estão desde o dia 13 de março em greve. Os docentes reivindicam, principalmente, aumento salarial de 75,33%. Cerca de 4 milhões de estudantes estão sendo afetados pela paralisação.

Alguns professores estaduais que aderiram a greve acamparam na Praça da República, no centro de São Paulo para chamar a atenção para as reivindicações.


Internautas também reclamam pelas redes sociais que o professores estão sendo coagidos pela Polícia Militar durante as manifestações.

Durante um protesto em SP, a categoria foi impedida pela PM de se concentrar no vão livre do Masp, na Avenida Paulista. Pelas redes sociais, também há críticas contra o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que declarou na última segunda-feira (27), que não há greve de professor no Estado.

“Na realidade não existe greve de professores. Na última sexta sexta-feira, houve 96% da presença em sala de aula. A média de falta é de 3% e o que aumentou (de falta) foi de temporário. Na realidade a greve é da Apeoesp e da CUT”, afirmou Alckmin.

Responsabilizar os movimentos sindicais e o PT tem sido a prática dos governos de oposição. Segundo avaliou, o presidente do (APP-Sindicato). “O governo de Beto Richa também diz que a greve dos professores é organizada pelo movimento petista. Ele recrimina nosso protesto, porque somos ligados a CUT. Mas a nossa luta é legítima”, declarou Hermes Leão.

03 maio, 2015

Carta de Repúdio à Violência aos Professores e Professoras do Paraná

Curitiba, 01 de Maio de 2015

As Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) do Paraná vem a público repudiar qualquer tipo de violência aos professores e professoras do Paraná, ou qualquer outro servidor estadual que luta por seus direitos que estão sendo modificados bruscamente, sem a participação democrática dos mesmos.

Hoje, 1ª de Maio de 2015, a Igreja do Brasil é convidada a sair em Romaria para lutar pelos direitos de todos os trabalhadores e trabalhadoras do nosso país. Este ano o lema que motivou essa caminhada “Nenhum trabalhador sem direito”, foi proferido pelo Papa Francisco aos trabalhadores de todo o mundo durante o Encontro Mundial dos movimentos populares no ano passado. Lutar pelo direito dos trabalhadores é nosso dever e nossa obrigação como profetas nos dias de hoje, para construirmos um mundo justo e fraterno.

Infelizmente presenciamos nessa última semana aqui no Paraná, uma violência inaceitável. A votação na Assembleia Legislativa do Paraná que discutia o Projeto de Lei nº 252/2015, que promove mudanças no regime próprio da previdência social dos servidores estaduais – a Paraná Previdência, interfere diretamente no direito dos servidores públicos do Paraná. Os professores se colocaram em greve para negociar essa alteração, mas o governo do Paraná não demonstrou espírito público para o diálogo com os servidores, e de forma truculenta reprimiu o povo que lutava pelos seus direitos afetados.

Testemunhamos atos lamentáveis e inaceitáveis com o povo paranaense. Uma verdadeira praça de guerra, onde com spray de pimenta, bala de borracha, bombas de gás lacrimogênio, vindo da terra e do céu, e cães furiosos atacavam os trabalhadores e trabalhadoras. Hoje esse povo sofre por ter alguns representantes que não os representa e vota contra o nosso interesse.

Rogamos a Deus que nos abençoe e nos proteja, para que tenhamos forças para continuar na luta e que possamos viver num mundo mais igualitário!

Comunidades Eclesiais de Base do Paraná
Secretariado do 14º Intereclesial das CEBs

Comunidades Eclesiais de Base – Regional Nordeste I – Ceará

“Bem aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos” (Mt 5,6)
                                                    
           Profundamente preocupados com os últimos acontecimentos no Paraná em relação à greve de professores que culminou em atos de violência institucionalizada contra aqueles que são responsáveis pela educação dos mais pobres, os professores da rede pública, nós das Comunidades Eclesiais de Base do Regional Nordeste I, Ceará, vimos a público para nos posicionarmos e nos solidarizarmos com estes que são os principais atores no processo educacional.  Diante daquilo que foi amplamente divulgado em rede nacional pelas mídias sociais, como cristãos, seguidores/as de Jesus, não podemos nos calar.  Ainda mais quando isso acontece no Estado onde estamos construindo o 14º Intereclesial das CEBs, encontro que congrega todas as regiões do Brasil com representantes também da América Latina. Precisamos estar juntos com os educadores e educadoras do Paraná que estão sofrendo com tal situação.

           Não é de hoje que vemos em nosso país, pessoas que lutam por seus direitos serem tratadas pela maioria dos governantes de forma truculenta!  Isso acontece não só no Paraná, mas também em outros estados, inclusive no nosso. Aqueles que estão responsáveis pela “segurança” da população não parecem preparados para atuar na “arena de conflitos” que é a sociedade capitalista. Nela, os pobres são encarados como “aqueles que não deram certo” e quando clamam por seus direitos são vistos com desconfiança e recebidos pelos governantes à base de spray de pimenta, cassetete, bombas de gás lacrimogênio, bala de borracha, dentre outros.

           Na história do Brasil, infelizmente, mobilizações populares sempre foram alvo de ataques. A repressão policial acaba favorecendo mais ao poder econômico, ou seja, a minoria detentora do poder e da riqueza do país, do que a classe trabalhadora formada por cidadãos e cidadãs na luta por seus direitos. Isso não deve ser a prática dos governantes em um país reconhecido como democrático.

           Neste sentido, apoiamos os professores que lutam pelos seus direitos, pois, segundo a Constituição Federal, direito conquistado não se retrocede, mas se amplia. Denunciamos a violência que vem do próprio Estado e que fere a dignidade da população. E na pessoa dos professores/as que ficaram feridos/as na manifestação, denunciamos também as feridas da humilhação e do desrespeito aos cidadãos de bem vítimas da violência policial em outros confrontos.

          Queremos conclamar a todos para que se organizem e digam não a repressão e deem um basta a toda e qualquer tentativa de negação ou diminuição às conquistas do povo brasileiro. Afinal, uma verdadeira “Pátria Educadora” se faz com um povo consciente de seus direitos.

          Acreditamos na força da organização e estamos atentos/as e empreendendo esforços para que as mudanças aconteçam!  Nenhum DIREITO a menos, queremos SER MAIS!

Coordenação Regional das Comunidades Eclesiais de Base – CEBs
Regional Nordeste I



Ceará, 02 de maio de 2015.

01 maio, 2015

“A encíclica do Papa Francisco está pronta”

“O Papa disse que a encíclica está pronta, que estão sendo feitas as traduções e que provavelmente será finalizada no final de maio, ou no início de junho”.
A informação é do bispo Marcelo Sanchez Sorondo, reitor da Pontifícia Academia das Ciências Sociais, numa entrevista para a Rádio Vaticana, concedida durante o seminário ‘Proteger a Terra, dignificar a humanidade’, ocorrido ontem no Vaticano. “Um encontro – explicou – que tinha como objetivo apoiar a encíclica com argumentos especificamente científicos que naturalmente o documento do Papa não poderá conter, porque tem um estilo pastoral”.
A reportatem é de Mimmo Muolo, publicada pelo jornal Avvenire, 29-04-2015. A tradução é de Ivan Pedro Lazzarotto.
Sanchez Sorondo fez uma referência breve aos conteúdos. “Existem dois aspectos – falou – e o primeiro é aquele que vem da Bíblia, do qual o homem é tutor, no sentido de que deve desenvolver a criação de uma forma sustentável como dizemos nos dias de hoje. Já o dizia Paulo VI na Populorum Progressio. Isso significa inclusão social, uma agricultura que responda às necessidades reais da alimentação das pessoas dentre várias outras coisas”.
Então, para o bispo, “de um lado há o fato de que o homem é o tutor da Criação de modo sustentável e, do outro, a situação da Terra, que está descrita principalmente pelas ciências naturais e pelas ciências sociais. Pensamos que a encíclica irá tratar destes dois temas”.
Papa Francisco falou sobre o tema da encíclica desde o início do seu pontificado.
Na missa que iniciou o ministério petrino, em 19 de março de 2013, o tema estava no centro da homilia. “Quero questionar, por favor, a todos aqueles que ocupam papéis de responsabilidade no âmbito econômico, político e social, a todos os homens e mulheres de boa vontade: somos ‘tutores’ da criação, do desenho de Deus escrito na natureza, tutores do outro, do ambiente; não deixemos que sinais de destruição e de morte acompanhem o caminho do nosso mundo”.
Um pedido ao qual o Papa acrescenta o análogo convite a sermos tutores também do homem, referindo-se dessa forma aos seus antecessores que haviam falado também de uma “ecologia humana”.
Nestes primeiros dois anos de pontificado, Francisco retomou várias vezes estes temas.
Na última audiência geral em 05 de junho de 2013 disse: “Quando falamos de ambiente, do criador o meu pensamento vai às primeiras páginas da Bíblia, ao Livro da Gênese, onde afirma que Deus colocou o homem e a mulher sobre a terra para que a cultivassem e cuidassem. E me surgem perguntas: O que quer dizer cultivar e cuidar da terra? Estamos verdadeiramente cultivando e cuidando o que foi criado? Ou estamos somente desfrutando e negligenciando?”. De fato o Papa coloca a questão em termos éticos. E não esquece de ressaltar o forte impacto sobre os pobres.
Fonte: IHU