28 março, 2017

Delas, com Elas | Toda mulher quilombola é sinônimo de resistência


Eu sou negra nagô
no sangue, na raça e na cor
Quem foi que disse que o negro não tem valor,
que o negro não sente frio
que o negro não sente dor?
Música “Negra nagô”, de Ana Cleide da Cruz Vasconcelos, a Cleide do quilombo Arapemã


Aqualtune, Dandara dos Palmares, Luiza Mahin, Mariana Crioula e Tereza de Benguela são legítimas representantes da luta das mulheres negras pela liberdade de seu povo. Não somente a liberdade, essas mulheres almejaram uma sociedade livre de opressão e racismo, desafiaram as estruturas machistas vigentes em diferentes períodos históricos e estimularam uma série de levantes populares no Brasil. 
A força e a inspiração representada por essas mulheres do passado, símbolos históricos da resistência da mulher negra, encontram-se nas Aqualtunes, Dandaras, Luizas, Marianas e Terezas do presente, que nunca deixaram de lutar para transformar a realidade a qual as mulheres negras são submetidas. Continue lendo AQUI

Para Refletir

“Ainda quando nos chamem de loucos, ainda quando nos chamem de subversivos, comunistas e todos os adjetivos que se dirigem a nós, sabemos que não fazemos nada mais do que anunciar o testemunho subersivo das bem-aventuranças, que proclamam bem-aventurados os pobres, os sedentos de justiça, os que sofrem.”
Dom Oscar Romero