Estive pensando ontem depois de minhas visitas no hospital:
Como o ser humano precisa de um olhar, de um elogio, de uma abraço, de um carinho, de palavras amigas, de companhias agradáveis!
Não somos máquinas.
Sem o equilíbrio afetivo, a carência se instala e se propaga. A troca de afetos poderia ser levada mais a sério.
A maior parte das pessoas se limita a providenciar as coisas materiais.
Tem muitos pais que não deixam faltar nada, mas não entregam um olhar, um abraço, um elogio, um carinho.
Por mais que a tecnologia aproxime as pessoas, o toque sempre será único e insubstituível.
Há idosos aguardando um pouco de tempo, um ouvido atento, um sorriso transbordante.
Ninguém deveria viver como estranho com aqueles que a vida se encarregou de aproximar.
Ainda bem que tem abraços inesquecíveis, palavras eloquentes e gestos insubstituíveis.
Abraço acochado. (Pe. Francisco Gecivam Vieira Garcia)