20 setembro, 2018

CORDEL DO POVO VALENTE II



CORDEL DO POVO VALENTE II 



Tem político valentão que gosta de gerar medo.
Ensina até criança a fazer arma com o dedo.
E tem outro que levanta o nome de Deus em vão,
Fala da glória do Senhor, inventa teoria de conspiração,

Alguns falam em defender a família, para o nosso bem.
Mas jeito de ser família tem pra mais de cem.
Negam as riquezas das diferenças, pregam uniformidade.
No País do colorido, da beleza, isso é uma asnidade!

E se à mulher precisam diminuir, acusando-as de “mimimi”,
Fuja dessa conversa intrigueira, mulher é forte, é guerreira!
A lei Maria da Penha não é brincadeira não.
É garantia do direito, prescrito na constituição.

Vote em quem apoia programas sociais,
Como bolsa família, prouni, fies e cotas raciais.
Vote em quem não discrimina os homossexuais,
Em quem olha para os gays como gente, não como marginais,

Se você está desanimado com essa situação.
Ei, desiste não! Coragem, vamos juntos em procissão.
Informe-se, pesquise! Vem engrossar esse condão.
Tem muita gente boa querendo transformação.

Não vote em candidato valentão!
Não vote em quem usa o nome de Deus em vão.
Não vote em quem instrumentaliza a fé para fins eleitorais.
Não vote em quem acha que negros e índios são preguiçosos e marginais.
Não vote em quem defende o armamento da população.

Violência não se combate com armas e mais presídios, mas com amor e educação.

Não vote em quem diz defender a moralidade, a família e o fim da corrupção,

Mas não aceita perder seus privilégios e nem se preocupa com a pobreza da população.

Nossa valentia é o amor.
Nossa valentia é a solidariedade.
Nossa valentia é a esperança.
Nossa valentia é nossa fé na vida.
Nossa valentia tá na força de nossos braços abertos,


Na largueza de nosso coração sempre disposto a partilhar

Nas nossas mãos unidas em solidariedade.
Na nossa disposição para o trabalho.

Vem conosco nessa corrente, você que tem bom coração.

Escola de Formadores e Articuladores para as CEBs. Arquidiocese de Maringá se prepara para a segunda etapa.

“Evangelizar é uma alegria”, 
é preciso pedir a graça de não cair num anúncio 
“aborrecido e triste”.


Maringá é  sede da Escola de Formação de Formadores e Articuladores para as CEBs com cinquenta e dois integrantes, sendo trinta e seis da Arquidiocese de Maringá, um da diocese de Apucarana e os demais das dioceses que compõe a Província Eclesiástica de Maringá, Campo Mourão, Paranavaí e Umuarama.


A Escola de Formação de Formadores e Articuladores para as CEBs é coordenada pelo padre Genivaldo Ubinge e Lucimar Moreira Bueno (Lúcia), ambos assessores das Comunidades Eclesiais de Base, as CEBs na Arquidiocese de Maringá.


O teólogo Celso Pinto Carias é o assessor convidado para a escola. Carias vive em Duque de Caxias, Estado do Rio de Janeiro. É doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), onde trabalha.  Assessor das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) para a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB (Comissão do Laicato, Setor CEBs), vem acompanhando a vida dessas Comunidades desde 1989, quando ajudou a coordenar os serviços do 7º Encontro Intereclesial, em Duque de Caxias. Participa do grupo de assessoras e assessores da Ampliada Nacional das CEBs.


A Escola de Formação de Formadores e Articuladores para as CEBs é um  projeto apresentado pelas CEBs e aprovado em Assembleia arquidiocesana dentro da prioridade “missão” do 24° Plano de Ação Evangelizadora (2017-2021) da Arquidiocese de Maringá.  A necessidade e motivação para a Escola de Formação foi um dos encaminhamentos apontados no 7° Intereclesial das CEBs do Paraná, realizado em abril de 2016,  durante o encontro da Província Eclesiástica de Maringá,  e desde então os assessores iniciaram as articulações no sentido de torná-la realidade.


É preciso pensar as CEBs missionariamente a partir d0 compromisso com os pobres, marginalizados e afastados. Animados pela voz profética  presente em  Êxodo, 3:7 – “Eu vi, ouvi os clamores do meu povo e desci para libertá-lo”. Uma Igreja ousada e samaritana presente nas  periferias geográficas  e  “periferias existenciais” onde há sofrimento, solidão e degrado humano.

A cidade e também o campo são  hoje um grande desafio, principalmente com o Papa Francisco insistindo na idéia de uma “Igreja em saída”, que “rompe com a crosta do egoísmo” (D. Hélder Câmara), uma Igreja capaz de encarar os desafios de frente, que saiba dialogar com aquelas discípulas e aqueles discípulos, que, fugindo de Jerusalém, vagam sem meta, sozinhos, com o seu próprio desencanto, com a desilusão de uma igreja ainda fechada e estacionada.

Coordenar uma CEB, ser agente de pastoral, animar um grupo de reflexão nunca foi fácil. Para Francisco “Evangelizar é uma alegria”, é preciso pedir a graça de não cair num anúncio “aborrecido e triste”. A igreja tem o compromisso de ajudar na formação e na articulação de seus membros para estarem preparados para lidar com os problemas atuais e, acima de tudo, pensar e refletir as soluções para enfrentar essas dificuldades.


Nessa perspectiva nasce a “Escola de Formação de Formadores e Articuladores para as CEBs”, que teve sua primeira etapa no dia trinta de junho e primeiro de julho, a segunda etapa será nos dias vinte e vinte e um de outubro e outras três etapas no ano de 2019, encerrando a primeira turma da escola.

A segunda etapa será nos dias 20 e 21 de outubro na Rainha da Paz e fazendo parte do conteúdo a noite do dia vinte, sábado, será agraciada com as músicas e poesias do “Grupo Abaecatu”. Um espetáculo educativo, músicas e poesias para falar de cidadania, para repensar a vida. A arte atua como parte integrante  em qualquer formação, para ajudar o indivíduo a aprender melhor, com metodologias novas e incentivadoras, ela é, segundo a maneira que lhes é própria, de grande importância para a vida de nossas Comunidades Eclesiais de Base, as CEBs.

Eu - Lucimar Moreira Bueno (LÚCIA)
Coordenadora da escola e assessora leiga das CEBs

Nesta quinta, 20 de setembro, CNBB promove debate entre os presidenciáveis na TV

Estão confirmados no debate, sete candidatos: 

Álvaro Dias (Podemos), Ciro Gomes (PDT), Fernando Haddad (PT), Geraldo Alckmin (PSDB), Guilherme Boulos (PSOL), Henrique Meireles (MDB) e Marina Silva (Rede). Participam como entrevistadores: jornalistas das emissoras católicas e bispos. A condução do debate é de responsabilidade da jornalista Joyce Ribeiro.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promove, nesta quinta-feira, 20 de setembro, um debate entre os principais candidatos à presidência da República nas eleições de 2018. A participação segue a Lei Eleitoral que estabelece as regras da campanha e que determina que as emissoras de rádio e TV são obrigadas a convidar para os debates os candidatos dos partidos que tiverem no mínimo 5 parlamentares no Congresso Nacional, entre deputados e senadores. Quanto aos demais candidatos, as emissoras têm autonomia para convidar ou não (Artigo 46 da Lei 13.488/2017).

Formato

O debate  terá cinco blocos.

PRIMEIRO BLOCO

A mediadora fará a abertura, discorrendo sobre as emissoras que estão transmitindo. Em seguida, vai citar os nomes dos candidatos que estão presentes e os que não compareceram ao encontro. Na sequência, o GC (Gerador de Caracteres) cita os nomes dos outros candidatos sem representação na Câmara dos Deputados e que não participarão do debate.

Palavra do presidente da CNBB, cardeal Sergio da Rocha.

A primeira pergunta – destinada a todos os candidatos, que terão 2 minutos – será feita por cardeal Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo.

SEGUNDO BLOCO

Possibilidade de confronto direto entre os candidatos, com tema livre. O mediador vai sortear o candidato que irá perguntar e o outro que responderá. A pergunta deverá ser feita em até 30 segundos, com resposta em 2 minutos, réplica em 1 minuto e meio e tréplica em 1 minuto.

TERCEIRO BLOCO

As perguntas serão feitas por jornalistas das emissoras de inspiração católica, parceiras no debate. Os temas serão definidos previamente e as perguntas pré-definidas pela organização do debate. Será feito um sorteio na hora para definir qual candidato irá responder, no tempo máximo de dois minutos.

QUARTO BLOCO

Será aberta nova possibilidade de confronto direto entre os candidatos, com tema livre. O mediador fará o sorteio do candidato que irá perguntar e de outro para responder. A pergunta deverá ser feita em até 30 segundos, com resposta em dois minutos, réplica em 1 minuto 30 segundos e tréplica em 1 minuto.

QUINTO BLOCO

As perguntas, com temas referentes as grandes linhas de trabalho da Igreja, na linha social, serão feitas por bispos membros do Conselho Pastoral e indicados pela CNBB, sendo um bispo para cada candidato. O mediador vai sortear na hora o candidato que irá responder. A pergunta será feita em até 30 segundos e as respostas em 2 minutos. Neste bloco também serão feitas as considerações finais de cada candidato, sendo que cada um terá 1 minuto.

Fonte: CNBB