22 janeiro, 2016

Sermos sinais do Amor de nosso Deus onde estivermos

Oração
Abençoados pelo nosso Deus, digamos sim ao chamado e por Ele sermos capacitados para transmitir o Amor Verdadeiro.
É possível sermos sinais do Amor de nosso Deus onde estivermos, nos pequenos gestos do dia-a-dia.

21 janeiro, 2016

Brasil registra mais de 300 espécies da flora por ano

O Brasil tem, atualmente, 46.097 espécies de plantas, fungos e algas conhecidos. De acordo com a atualização da Lista de Espécies da Flora do Brasil, publicada em dezembro do ano passado pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro, o país registra, em média, 334 novas espécies da flora a cada ano.

A reportagem é de Alana Gandra, publicada por Agência Brasil - EBC

“A atualização é constante, diária porque, como é online, os cientistas entram e atualizam os dados e, automaticamente, disponibilizam para o público”, disse a botânica e pesquisadora Rafaela Campostrini Forzza, coordenadora da Lista de Espécies da Flora do Brasil. São quase 600 cientistas brasileiros e estrangeiros trabalhando em rede para atualizar os dados com novas descobertas de espécies ou mudança de nomes de plantas.

As orquídeas são a família de plantas com maior número de espécies, distribuídas por quatro dos seis biomas brasileiros. “Dependendo do bioma, uma família ganha da outra devido às características de cada família de planta”, explicou a coordenadora.

Lista virtual

A primeira edição online da Lista de Espécies da Flora do Brasil foi publicada em 2010, como meta da Convenção da Diversidade Biológica (CDB), da qual o Brasil é signatário. Em 2015, a lista foi atualizada. A lista serve para consulta de pesquisadores, que analisam os dados e contribuem com artigo ou livro sobre o tema. Foram convidados especialistas em diferentes famílias de plantas para integrarem o grupo de cientistas responsável por atualizar a lista da flora brasileira, sob a coordenação do Jardim Botânico. “Na verdade, é um grande trabalho de equipe. Jamais uma instituição sozinha conseguiria fazer isso”, disse.

A lista é a base do projeto Flora do Brasil Online (FBO 2020) que integra o World Flora Online (WFO ou Flora do Mundo Online, em tradução livre), publicação virtual que reunirá informações sobre todas as plantas conhecidas do mundo até 2020. Segundo Rafaela Forzza, os pesquisadores esperam terminar em 2019 as contribuições à lista, e fazer os ajustes finais de editoração no ano seguinte. O trabalho será lançado simultaneamente em todos os jardins botânicos do mundo que participam da rede.

Até o momento, o Brasil aparece como o país com o maior número de espécies da flora. Em seguida, estão China, África do Sul e Estados Unidos. A Mata Atlântica é o bioma com maior diversidade no Brasil.

A presidenta do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Samyra Crespo, destacou que, em média, são registrados 1 milhão de acessos mensais na base de dados do projeto. “Pode estar em qualquer lugar do mundo. Sendo estudante ou pesquisador, basta se logar e se identificar e pode acessar”.

Outro projeto é o repatriamento de plantas brasileiras levadas por naturalistas nos séculos 18 e 19. “E elas vêm em forma virtual, em 3D, imagens de alta resolução, que podem ser consultadas por qualquer pesquisador, em qualquer lugar do mundo, inclusive no Brasil”. Até o final de 2015, o acervo tinha 1,250 milhão de exsicatas (amostra de planta seca e prensada numa estufa) digitalizadas de alta resolução.

Amazônia

Segundo Rafaela Forzza, conhecer a flora da Amazônia ainda é um grande desafio e necessita de “um projeto de nação”. “A flora é muito mal conhecida, historicamente, e a gente não vence esse problema. Esse desbalanço de conhecimento em relação aos outros biomas é muito evidente. A gente tem que acreditar que a Amazônia ainda é um buraco de conhecimento. Ainda está no século 19 de conhecimento, enquanto o resto do país já avançou muito”, lembrando que a Amazônia Legal corresponde a 50% do território nacional.

O tamanho da floresta e a dificuldade de acesso reforçam a dificuldade. “Não é meia dúzia de cientistas que vai conseguir vencer isso. É preciso um projeto de governo, de país, para conseguir melhorar esse conhecimento”.

Crise econômica

Ao divulgar balanço de 2015, apesar da crise econômica, a presidenta do Jardim Botânico destaca a conclusão do projeto de identificação de novas plantas da Amazônia, a atualização da lista de espécies ameaçadas e lançamento dos planos territoriais de recuperação de espécies. “Mais de 300 espécies podem ser recuperadas. Em termos da ciência, não tivemos nenhum prejuízo”. No ano passado, também foram recuperadas esculturas do Mestre Valentim, considerado o Aleijadinho do Rio de Janeiro.

Segundo Samyra Crespo, para reduzir o impacto dos cortes, a instituição buscou parcerias privadas e otimizou custos, como a adoção do sistema de aspersão para regar os canteiros, o que significou em 30% de economia com água e adesão ao sistema de compras públicas. No entanto, a presidenta reconhece que alguns impactos da crise serão conhecidos somente no final deste ano ou em 2017.

O orçamento para 2016, que era de R$ 20 milhões, foi cortado no início do ano para R$ 18 milhões, mesmo patamar de 2013. “Temos menos para pagar mais”, disse a presidenta, em referência à repactuação de salários dos servidores.

Projetos

A presidenta aposta nos Jogos Olímpicos, que deverão aumentar o fluxo de visitantes, atualmente em 1 milhão por ano. Pensando no evento esportivo, o Jardim Botânico vai investir em acessibilidade para pessoas com deficiência, idosos, grávidas e pessoas com dificuldade de locomoção. Será revitalizado um dos canteiros mais antigos do jardim, que é o Canteiro Amazônico.

A ação será feita em parceria com a Agência Nacional de Águas (ANA) e tem conclusão prevista para junho, além do projeto de enterramento de fios elétricos dos postes, em conjunto com a distribuidora Light. A presidenta disse que o projeto faz parte do reconhecimento da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) do Jardim Botânico como parte da paisagem cultural do Rio de Janeiro. “Esses são os dois carros-chefe em 2016”, disse Samyra Crespo.

Na área da ciência, os projetos são a conservação de formações coralíneas, com o monitoramento da região de Abrolhos (BA) e outros recifes de corais, com financiamento da empresa Brasoil; e o inventário florestal do estado do Rio de Janeiro, em parceria com o Serviço Florestal Brasileiro.

Em 2016, o jardim deve lançar o primeiro programa de geração de renda para mulheres de baixa renda, chamadoRecicla Biju.

19 janeiro, 2016

Em sessão extraordinária Vereadores pedem "fatura zero"

A Câmara de Maringá vai realizar sessão extraordinária nesta terça-feira (19), às 17h, para aprovar requerimentos referentes a falta de abastecimento de água na cidade, que afeta a população há uma semana. Tendo em vista os transtornos causados, os vereadores querem que a empresa que explora o serviço deixe de cobrar dos usuários qualquer valor referente a fatura do mês de janeiro. 

A decisão foi tomada em reunião realizada na tarde de ontem com a participação de vereadores e assessores. “Eu conversei com o presidente da Câmara e pedi essa reunião para que o Legislativo possa se manifestar e cobrar da Sanepar e da Prefeitura providências que resolvam o problema e evitem que ele volte a acontecer”, explica o vereador Humberto. 

Outro requerimento vai cobrar que a Agência Maringaense de Regulação (AMR) cumpra sua função de fiscalizar o contrato. Humberto relata que em 2014 a Câmara encaminhou recomendação para a Sanepar e também para o prefeito sobre a necessidade de outros pontos de capitação de água para atender a cidade. A AMR deveria ter fiscalizado essa situação e evitado o caos que a população está vivendo, comenta. 

Fonte: Site do Vereador Humberto Henrique

16 janeiro, 2016

Felicidade é como uma borboleta

Um lindo e abençoado final semana! 

“Felicidade é como uma borboleta: 
Quanto mais você tenta apanhá-la, mais ela se afasta de você.
Mas se você dirigir sua atenção para outras coisas, 
ela virá e pousará suavemente no seu ombro.” 
Henry Thoreau

13 janeiro, 2016

Prefeitura disponibiliza poços artesianos para a população

* Água não é própria para consumo


Um pai se opõe à eutanásia do filho e é condenado a 1 ano de prisão

Aconteceu com um homem no Texas, libertado após 11 meses de cadeia. Mas, graças a ele, o filho está hoje curado. 

Abraçado ao filho deitado num leito de hospital, de olhos fechados e ligado a tubos de oxigênio: esta é a imagem que corre a internet mostrando George Pickering, 59 anos, saído da prisão antes do Natal e depois de passar onze meses atrás das grades. 

Para ele, que sempre teve uma conduta íntegra, os problemas com a lei começaram há exatamente um ano. "Precisamos de ajuda urgente. Há um familiar de um paciente com uma arma". Estas foram as palavras que um membro do Tomball Regional Medical Center, hospital de Pinehurst, no Texas, disse ao telefone depois de discar o número da polícia.

Pouco antes, Pickering tinha puxado a pistola e se barricado num quarto do hospital ao lado do leito do filho, em coma depois de sofrer um acidente vascular cerebral. O ato extremo veio depois da notícia de que o jovem seria desligado das máquinas que o mantinham vivo, por causa da morte cerebral.

A decisão dos médicos foi aceita pela mãe e pelo irmão mais velho do jovem de 27 anos. Mas não pelo pai, George, convencido de que, mesmo cerebralmente morto, o filho ainda podia ser salvo. “Os médicos disseram que o meu filho estava com o cérebro morto, que ele era um vegetal”, disse George à emissora local KPRC. “Tudo era uma pressa só, o hospital, os enfermeiros, os médicos. Eu sabia que, se pudesse ficar sozinho com ele durante umas três ou quatro horas, ia saber se ele estava morto ou não”.

Mas as razões do pai desesperado foram rejeitadas pelo muro dos protocolos. De acordo com a KPRC, já haviam começado os procedimentos para a doação dos órgãos. Foi quando George sacou a arma que portava e ordenou que todos na sala saíssem imediatamente.

Sozinho à cabeceira do filho, o pai começou a interagir com ele. Em pouco tempo, verificou que o jovem não estava com morte cerebral. Quando os médicos conseguiram voltar para a sala de terapia intensiva, não puderam fazer nada além de constatar, com surpresa, que o rapaz tinha começado a fazer contato visual e a obedecer às suas ordens.

George, como explica o seu advogado, tinha pressionado várias vezes a mão do filho durante o tempo (algumas horas) em que os dois permaneceram a sós. Foi graças a isso que os médicos, em vez de remover os aparelhos, começaram os procedimentos de reanimação do paciente.

Enquanto isso, George se entregou às autoridades, acusado de agressão agravada por uso de arma letal. Julgado sumariamente, foi condenado a um ano de prisão. Um ano de purgatório, suportado apenas com o objetivo de voltar a abraçar o seu filho. Desta vez, não mais numa cama de hospital, mas em casa.

O objetivo foi atingido. O jovem, aos poucos, está retomando a saúde. "A lei foi quebrada, mas foi quebrada por uma boa razão", diz o jovem, que acrescenta, apontando para o pai sentado ao lado: "Tudo de bom que foi feito por mim foi realizado por este homem que está aqui sentado ao meu lado".

Fonte: Zenit

E nós, como agimos diante de tantas situações?

Uma pequena reflexão que deu vontade e escrevi 

E nós, como agimos diante de tantas situações?

No evangelho de hoje, Marcos 1,29-39, a sogra de Simão estava de cama, com febre, e Jesus ao saber vai onde ela estava, e olha que coisa linda, Jesus segurou sua mão e ajudou-a a se levantar. Então a febre deixou a mulher.

Maravilhoso a comunicação de Jesus com essa mulher doente. Lindo seu agir, e seus gestos.

Naquela época, os doentes formavam outro grande grupo de marginalizados. Além de excluídos do dom da saúde, também o eram do acesso a ela. Considerados impuros e pecadores pelos agentes religiosos, os sacerdotes e doutores da lei, muitos doentes recebiam como explicação teológica de sua doença ou a possessão por um espírito maligno ou o castigo de Deus por algum pecado pessoal ou dos antepassados (Jo 9, 1-2). Não podiam entrar no Templo, eram excluídos do encontro com o próprio Deus.

Jesus é aquele que, em qualquer lugar, a qualquer hora, liberta as pessoas de qualquer alienação e de tudo o que as impede de ter vida plena.

Jesus, uma pessoa que escuta, vá ao encontro, toca, se comunica, coloca toda sua atenção na comunicação de vida.

E nós, como agimos diante de tantas situações?

12 janeiro, 2016

Um só motivo para amar

Há vários motivos
 para não amar uma pessoa,
e um só para amá-la;
este prevalece". 
(Carlos Drummond de Andrade)

Jesus nos convida a sermos geradores de vida

Jesus nos convida a ser junto com Ele pessoas que gerem vida, 
sem permitir que os diferentes tipos de escravidão 
continuem oprimindo as pessoas que caminham ao nosso lado.

07 janeiro, 2016

Só o amor constrói!

Abaixo, uma pequena história e uma breve reflexão que escrevi e partilho com vocês.

Só o amor constrói!

Havia em uma comunidade dois personagens:
Personagem “A”
Personagem “B”

O personagem “A” foi convidado para realizar um trabalho em outra comunidade chamada “só o amor constrói”, o convite foi todo amoroso, não tinha como dizer não, embora sentindo um friozinho na barriga, aceitou o convite.

Ciente do compromisso assumido, no dia a dia meditava como executar o trabalho para que todos ficassem satisfeitos e gerar lindos frutos.

Passado alguns dias, em uma bela noite, por volta das 22 horas, iniciou sua preparação, foi buscar conhecimento e lembrou-se de um trabalho que realizou em sua comunidade.
Como em sua comunidade o trabalho obteve boa aceitação, pensou, vou fazê-lo na comunidade só o amor constrói.

Embora parecesse decidido, surgiu insegurança e veio a pergunta: será que vai ao encontro do objetivo daquela comunidade?

Então, lembrou-se de uma pessoa que participou do trabalho que realizou na comunidade – o personagem “B”, e resolveu saber sua opinião.

Naquele momento sentiu-se um alívio.

Então enviou mensagem ao personagem "B":

Fui convidado para desenvolver um trabalho na comunidade só o amor constrói, o objetivo é o que enviei acima, quero sua opinião, lembra do trabalho que realizei ano passado, estou pensando em desenvolver ele, o que tu achas?

Esperançoso ficou aguardando a opinião, que tanto almejava.

Passado alguns minutos, chegava à mensagem do personagem “B”, chegava à opinião tão almejada.

Olá, você precisa mudar, tudo que você faz é tudo muito repetitivo..., me desculpe à sinceridade...

Sem entender o personagem “A” respondeu:

Como assim tudo repetitivo, você só esteve presente em um dos meus trabalhos?

O personagem “B” retornou dizendo:
Repetitivo é seu estilo, aparentemente a forma diferente, más o pessoal falam que são iguais..., espero que ajude na sua reflexão.

O personagem “A” não pediu ao personagem ”B” uma avaliação de sua pessoa, de seu estilo.

O personagem “A” apensas pediu opinião do personagem “B” se aquele trabalho desenvolvido em sua comunidade se aplicaria ou não na comunidade só o amor constrói.

O personagem “B” apenas participou de um dos trabalhos realizados pelo personagem “A”.

A resposta do personagem “B” foi fundamentada no que ouviu, não sabemos de quantas pessoas, quem são essas pessoas e por que falam.

Para saber o que sentiu o personagem “A” com a resposta do personagem “B”, só nos colocarmos no lugar do personagem “A”.

Uma breve reflexão

Muitas vezes, deixamo-nos guiar por outras pessoas, pelas mesmas pessoas, e na correria do dia a dia acabamos não conseguindo ouvir e enxergar tantas coisas que deveríamos ouvir e enxergar.

Isso é perigoso, porque não ouvimos mais com nossos ouvidos, não enxergamos com nossos olhos e não mais sentimos e amamos com o nosso coração.

Trago presente o nome da comunidade que solicitou o trabalho - “só o amor constrói”.

Só o amor constrói, que bom que no dia a dia plantássemos uma flor em nossos corações que fizesse renascer o amor, o respeito, a ternura e a capacidade para ouvir, enxergar e amar.

O amor verdadeiro

"Só quem ama de verdade é capaz de chegar 
até ao perdão, esquecendo a
 ofensa recebida". 
(Papa Francisco)

Governo vai lançar programa para estimular venda de veículos em 2016

Medida pode gerar um acréscimo de até 500 mil veículos novos vendidos por ano e ajudar na recuperação do setor.
A reportagem é publicada  no  portal do jornal O Estado de S.Paulo.
Em pauta desde os anos 1990, o programa de renovação da frota de veículos finalmente será implementado. O projeto, que está sendo elaborado por 19 entidades entre órgãos do governo e empresas ligadas ao mercado de veículos, deve ser aprovado ainda no mês de janeiro.
A informação foi divulgada nesta quarta-feira (6) pela Fenabrave, federação que reúne as distribuidoras de veículos no Brasil.
De acordo com Alarico Assumpção, presidente da entidade, a medida pode gerar um acréscimo de até 500 mil veículos novos vendidos por ano e ajudar na recuperação do setor, que teve queda de 26,6% nos emplacamentos em 2015.
O foco é retirar de circulação, de forma gradativa, caminhões com mais de 30 anos de fabricação e veículos leves com mais de 15 anos. Os proprietários poderão repassá-los para as empresas participantes, que farão a reciclagem dos automóveis. Em troca, o cliente receberá uma carta de crédito para abater no valor de compra de veículos novos ou usados (com menos de 15 anos).
De acordo com dados preliminares divulgados pela Fenabrave, está sendo criado um fundo, sem recursos do governo, para garantir o crédito destinado à renovação da frota.
O programa está sendo desenvolvido junto ao Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior e deve ser finalizado até o fim deste mês.
Caso seja implementado, o plano buscará atenuar a esperada queda nas vendas de veículos em 2016. A Fenabrave calcula que, sem a renovação da frota, as vendas deverão cair 5,9% no segmento de carros leves na comparação com 2015.
Lojas fechadas
As discussões sobre o programa ocorrem em meio à terceira retração anual seguida das vendas de veículos novos. Em 2015, foram 2,569 milhões de unidades vendidas, recuo de 26,5% em relação ao volume de 2014 (3,497 milhões), o maior tombo desde 1987.
Em 2014, houve recuo de 7,15% em relação ao ano anterior. Em 2013, a queda havia sido de 0,9%, a primeira baixa em dez anos.
A queda nas vendas refletiu no varejo. Ao todo, 1.047 concessionárias foram fechadas em 2015. Outras 420 foram abertas, a maior parte ligada às novas montadoras que se instalaram no Brasil nos últimos dois anos.
Esse desequilíbrio, por fim, resultou em demissões. De acordo com a Fenabrave, 32 mil postos de trabalho foram encerrados nas lojas.
A estimativa da entidade é que outras 500 unidades possam fechar caso o cenário econômico não se altere no primeiro trimestre, fato que pode levar a 18 mil novas demissões.
O setor automotivo teve seu auge em 2012, quando vendeu 3,8 milhões de unidades. À época, o mercado ainda contava com a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), medida que tornou os veículos mais baratos e estimulou o consumo.

A doença do século: o fenômeno do esgotamento pessoal

As relações humanas são muito mais necessárias do que as relações materiais. São elas a dimensão humanizadora da nossa vida.

Uma reflexão à luz do novo livro do filósofo Pascal Chabot


Somos uma geração nascida no berço da utópica sociedade do entretenimento e do “Übermensch” tecnocrata. Estamos identificados com esta "última versão do paraíso terrestre, que, em vez de um jardim, prometia praias ensolaradas e velozes automóveis". E não podia ter sido diferente: o clima de otimismo trabalhado por vários fatores prometia um desenvolvimento tal em que as máquinas nos libertariam do trabalho e nos deixariam entregues ao tão cobiçado “ócio”. Esta sociedade utópica, no entanto, era um verdadeiro cavalo de Troia. Em vez das promessas de despreocupada liberdade, ela nos levou a uma escravidão nova e sem precedentes. Sobre ela, o filósofo Pascal Chabot escreve em seu livro “Global Burnout”.

Autômatos autônomos

Chabot analisa a situação de conformismo do homem moderno a um ritmo de vida projetado para torná-lo feliz, mas que, na realidade, o esgota e oprime. As pessoas de hoje são descritas assim pelo autor: "Formadas, qualificadas, trabalhadoras entusiastas: elas são zelosas partidárias dos modelos contemporâneos de vida; e é graças ao seu apego ao trabalho, com mais de 40 horas semanais, que o sistema se mantém de pé. Mas é precisamente por essa mesma razão que elas entram em colapso". Elas sofrem da "doença do século".

Impulsionados pelo desejo de ser autônomos, fomos gradualmente nos tornando autômatos. Criamos o computador para nos auxiliar na busca da felicidade, mas nos tornamos seus infelizes dependentes. É neste contexto que surge o "esgotamento profissional": somos abatidos "pela exigência do sistema de produção, pela aceleração dos prazos finais, pelo aumento dos níveis de estresse, pela generalização dos instrumentos de controle, pelas restrições cada vez mais apertadas".

É a doença do excesso, que, em vez de aumentar os recursos, os extingue. É um cansaço que surge "entre vontade e tensões, um tédio que derruba o desejo de superação, de trabalhar com ardor pela realização pessoal". Em vez de nos ouvirmos, ficamos cada vez mais surdos às nossas reais necessidades, imersos numa surdez lancinante que nos despersonaliza. "O indivíduo sente um vazio dentro de si mesmo, que se propaga como um incêndio, transformando o vazio em terra queimada".

Cansados de Deus

A genialidade do livro enquadra este fenômeno atual numa categoria do antigo monaquismo: o fenômeno de estar "cansados de Deus", conhecido pela teologia espiritual como "acídia": "O esforço físico, o sono, a fome, as tentações mais frequentes e mais violentas, em ausência prolongada de consolações dos sentidos, um desânimo derivado de fracassos reais ou aparentes na luta contra o mal ou de advertências mais ou menos motivadas, a simples monotonia dos exercícios regulares e a necessidade natural de mudança podem estar na origem de uma crise".

A acídia é, para a vida espiritual, o que o esgotamento é para a vida cotidiana atual. A acídia é preguiça e insensibilidade perante a realidade de Deus. Ela não afeta a alma morna, mas a alma zelosa: "Sente-se dentro de si um pesado desgosto: deve-se mudar a si mesmo; as graças interiores que se desfrutavam com tanta alegria já não têm qualquer suavidade; a doçura de ontem já se transformou em grande amargor". Assim como "a im-percepção" de Deus na acídia, assim há no esgotamento "um constante questionar os valores dominantes, dando vida aos novos ‘ateus’ do tecnocapitalismo".

Reforma

Todos estes fenômenos exigem uma mudança de curso, uma reavaliação e uma transformação do estilo de vida. Temos que entender que "adaptar-se a este mundo significa ser capaz de adaptar o mundo aos nossos projetos" (Joseph Nuttin). O contrário é o cúmulo do vazio e da frustração: ser obrigados a mudar continuamente sem nunca conseguir realizar-nos.

Uma segunda característica da reação é começar a chamar as coisas pelo nome. A sobrecarga de trabalho não será superada enquanto for chamada hipocritamente de "estresse positivo". Curvar-se a medidas numéricas é chamado de "avaliação". Responder a uma infinidade de mensagens é chamado de "conectividade". Manter o telefone ligado 24 horas por dia é chamado de "acessibilidade". Obedecer a qualquer ordem é chamado de "reatividade". Arruinar os olhos passando mais de doze horas por dia em frente à tela do computador é chamado de "disponibilidade". Todas essas palavras estranhas pregam as pessoas nas suas cadeiras.

Percebemos que é urgente reformar esse estilo de vida quando hábitos desumanos se transformam em elogios: "Fulano trabalha como um trem de carga". Precisamos trabalhar como seres humanos, não como trens de carga! Precisamos reformar a nossa relação com as coisas a partir da cotação da moeda do tempo: o tempo da nossa vida é o nosso recurso mais precioso.

As relações humanas são muito mais necessárias do que as relações materiais. São elas a dimensão humanizadora da nossa vida.

Fonte: Zenit


A presença da família ajuda os pacientes de Alzheimer

Estudo da Associação Inglesa Alzheimer´s Society mostra que a afeição familiar tem um impacto "poderoso e positivo" no doente

A Alzheimer´s Society, uma instituição de caridade do Reino Unido que presta assistência a pessoas afetadas por este tipo de doença degenerativa, enfatiza a importância da família. Na sequência de um estudo, concluiu-se que passar o tempo com os entes queridos com demência é "ainda mais importante" quando eles já não reconhecem os amigos e familiares.
A associação britânica desmente que 42% de entrevistados em determinada pesquisa, considera desnecessário manter contato com aqueles que atingiram um estágio avançado de demência. Na verdade, receber visitas de familiares estimula os sentimentos de felicidade, confiança e segurança. Mesmo quando a doença progride, afirma a Alzheimer´s Society, as pessoas com demência podem ainda ter a chamada "memória emocional". Isso significa que o doente pode continuar a sentir-se feliz e sereno após receber visitas de entes queridos, mesmo não se lembrando do encontro.
64% dos pacientes de Alzheimer, de acordo com outro estudo Inglês, sente que foi abandonado depois de conhecido seu diagnóstico. Jeremy Hughes, diretor executivo da Alzheimer´s Society, disse a este respeito: "Depois de passar um tempo com amigos e familiares durante as férias, a chegada do novo ano pode ser um momento de grande solidão para as pessoas que sofrem de demência. É muito importante estar sempre presente, para que eles possam sentir-se ainda parte do mundo".
Hughes destacou o impacto "potente e positivo" nos doentes que passaram um tempo com seus entes queridos. "Nosso objetivo é incentivar os familiares das pessoas que sofrem de Alzheimer a entrar em contato conosco, para ajudá-los a entender como estar presente junto aqueles que estão doentes", acrescenta.
Fonte: Zinit

05 janeiro, 2016

Jesus multiplica os pães

Que tenhamos um lindo dia abençoado!
No evangelho de hoje, Jesus multiplica os pães, tem compaixão de um povo que se encontrava sem perspectiva, desanimados, era como ovelhas sem pastor, estavam sem esperança.
Em nosso dia a dia, onde buscar pães suficientes para saciar tantas irmãs e irmãos?
Que o nosso Deus nos mostre onde buscar e como saciar aquelas e aqueles que mais precisam.
Amém!