04 janeiro, 2015

Os pequenos gestos

Os pequenos gestos

Como um simples gesto de um olhar; de um sorriso; um abraço; de um bom dia; como você esta; pode resgatar vidas, resgatar amizade, resgatar quem está afastado da comunidade.

Os pequenos gestos são tão cheios da graça de Deus que ao mesmo tempo, que você dá você recebe, e quem os pratica tem uma grande probabilidade de não cair no fechamento em si mesmo, que parece estar na moda dentro desse clima de pós-modernidade.

O individualismo toma conta e com ele, o que tem importância se fecha no “eu” e no que dá "prazer", levando ao esquecimento da outra e do outro, ao esquecimento do próximo, até mesmo de quem tem importância, é merecedora do gesto amigo, daquela pessoa que ocupa um espaço especial no pensamento e no coração, más pelo fechamento em si mesmo e no que dá prazer, essas pessoas acaba ficando em segundo plano, naquele se dá tempo,  esquecendo que, para se realizar algo, o tempo quem faz somos nós.

A falta de humildade e o individualismo impede á prática do pequeno gesto fraterno e amigo. É preciso reconhecer em todas as dimensões que não existe diferença, todas e todos, é povo de Deus.

O papa Francisco, na Missa do Galo pediu para responder com “ternura” e “doçura” às situações mais duras do mundo.

“Temos a coragem de acolher com ternura as situações difíceis e os problemas de quem está ao nosso lado, ou preferimos soluções impessoais, talvez eficazes, mas sem o calor do Evangelho?”, questionou o papa duranta a homília.


Lucimar Moreira Bueno (Lucia)