17 março, 2020

Para refletir


Coronavírus - Coletiva com Dom João Mamede – Arquidiocese de Maringá



Dom João Mamede suspende missas públicas e atividades pastorais por 15 dias na Arquidiocese de Maringá https://youtu.be/IU30W-LZJBc

O Administrador Apostólico da Arquidiocese de Maringá, Dom João Mamede, determinou a suspensão de missas públicas e todas as atividades pastorais por um período de 15 dias, a partir dessa terça-feira (17).
A determinação abrange a reunião do clero, retiros, catequese, grupos de oração e reflexão, cursos, palestras e quaisquer outras atividades que possam aglomerar pessoas.
A medida foi anunciada hoje (17) durante coletiva para a imprensa no auditório Dona Guilhermina, ao lado da Cúria Metropolitana de Maringá.


Também está cancelado o Mutirão de Confissões em toda a Arquidiocese. Os padres poderão atender confissões individuais. 
“Os fiéis católicos poderão acompanhar as Missas pelos nossos meios de comunicação. É importante tomar medidas drásticas agora para conter a pandemia”, argumentou o bispo. 

Acima entrevista coletiva na íntegra.

Abismo da indiferença!


Papa Francisco diz que eles em Roma estão preocupados porque parece que as “lojas estão fechadas”, “eu tenho que comprar isso” “e parece que eu não posso dar o passeio de todos os dias” e parece que... preocupado com as minhas coisas e esquecemos as crianças famintas, e esquecemos aquela pobre gente que nos confins dos países busca a liberdade, esses migrantes forçados, que fogem da fome e da guerra e encontram somente um muro. Nós sabemos que isso existe, mas não chega ao coração, não passa. Nós vivemos na indiferença. A diferença é esse drama de estar bem informado, mas não sentir a realidade dos outros. Este é o abismo, abismo da indiferença. Peçamos hoje ao Senhor a graça de não cair na indiferença, a graça de que todas as informações sobre as dores humanas que temos cheguem ao coração e nos movam a fazer algo pelos outros.  

Pequeno manual para não ser um idiota em tempos de coronavírus


1. Não seja um dos “machões do coronavírus”. Não diga que todo mundo está louco e que você é o grande sensato-corajoso-que-não-tem-medo-de-nada, que nunca usará máscaras e que, se pudesse, estaria agora em Milão comendo uma carbonara. Não minimize a gravidade de situação. Respeite esse momento delicado.

2. Não surte. Não se torne monotemático. Não passe horas e horas atrás de notícias, jornais, desgraças. Se mantenha informado na medida do necessário. Mas não se torture, não crie seu próprio pânico, nem crie pânico nos que te cercam.

3. Não seja egoísta. Não esvazie prateleiras de supermercado. Não ache que a sua família importa mais do que as outras. Pense que há mais crianças, mais idosos, mais pessoas doentes. Pare de olhar apenas para o seu próprio umbigo. Todos temos bom senso, mas nem todos fazem uso dele.

4. Não seja um fanfarrão. Se suas aulas ou trabalho foram suspensos, não encare isso como férias. Não lote praias, transportes, shopping centers, festas. Entenda que quando você se coloca em risco, você coloca todo mundo em risco.

5. Aceite que vai ser uma fase difícil. Ninguém gosta de mudar os planos, de ficar fechado em casa, de cancelar viagens, de perder dias de sol na praia. Tem que ser uma fase de sacrifícios de todos em nome do bem coletivo. Nem sempre a vida é como a gente queria que fosse.

6. Não repasse informação questionável. Avalie os conteúdos. Quem escreveu aquilo? Tem certeza? É uma fonte segura? Não faz muito sentido acreditar que o chá de cidreira, erva doce ou menta resolve todo o problema. Basta pensar um pouquinho. Confie nas informações dos ministérios, das OMS, dos jornais sérios, não em qualquer bobagem que chega via whatsapp.

7. Não crie pânico nas crianças. Elas são sensíveis e têm tanto medo quando a gente (ou mais). Diga as coisas de forma leve, porém eficaz. Ensine-os a lavarem bem as mãos e a se protegerem, mas não use o vírus como ameaça. Poupe os pequenos, sempre que possível.

8. Entenda que suas atitudes refletem na vida dos outros. No Direito, há um princípio chamado “supremacia do interesse público sobre o privado”. Nesse momento, o coletivo importa mais do que o individual. Suas vontades têm que estar em segundo plano. Se você ficar doente, você representará um custo ao Estado, você ocupará um leito de hospital, você poderá contaminar outras pessoas. Não se trata de “ah, se eu pegar a doença tudo bem, sou saudável, não devo morrer”. A coisa vai muito além de você.

9. Pense nos policiais, médicos e enfermeiros, nos profissionais da área da saúde e segurança. Você não acha que eles preferiam estar em casa, em vez de se sujeitarem aos riscos de contaminação? Antes de decidir ir ao estádio, às discotecas, às igrejas ou a qualquer local de risco desnecessário, lembre-se deles. Pense que há pessoas colocando a vida em risco em nome do nosso bem-estar. E se você não for capaz de relativizar suas vontades mesmo assim, saiba que você é um raio de um egoísta.

10. Dê suporte aos outros. Ligue aos seus amigos. Pergunte se sua vizinha idosa precisa de algo. Sugira alterações na rotinas dos seus pais e avós. Obedeça às diretrizes. Lave as mãos direito e com frequência. Cubra a boca para tossir. Evite aglomerações. Faça alguns sacrifícios. Demonstre seu afeto com a sua generosidade e não com seus beijos e abraços. Respeite o outro. Não pode ser tão difícil assim. Se não formos completos idiotas, talvez dê certo!

(desconheço ao autor - recebi em meu WhatsApp)

Prevenção do Covid-19, o novo coronavírus


Prevenção do Covid-19, o novo coronavírus

- Evite aglomerações
- Parques e praças estão liberados se não estiver com sintomas de gripe ou resfriado
- Lugares públicos fechados

Restrinja o máximo possível
- Evite se apoiar no corrimão ou em móveis
- Mantenha a distância mínima de um metro de outras pessoas

No banco
- Se for imprescindível ir, use máscara e álcool gel 70% nas mãos
- A máscara deve ser descartada após o uso
- Ao se despedir, não dê a mão, não beije nem abrace o funcionário

No supermercado
- Evite ir ou vá apenas quando for necessário
- Se possível, peça para um parente ou vizinho menos vulnerável fazer as compras necessárias

Na igreja
- Evite contatos de afeto, como beijo, abraço ou aperto de mão

Em casa
- Abra janelas e mantenha os ambientes ventilados
- Recuse visitas de pessoas que estejam com sintomas de gripe ou resfriado
- Não compartilhe utensílios de cozinha, como copos, pratos e talheres e lave-os após o uso
- Se seguir as orientações de higiene pessoal, não precisará desinfetar a casa com álcool, por exemplo
- Se estiver com sintomas de gripe ou resfriado, evite sair de casa

Higiene pessoal
- Lave as mãos frequentemente ou aplique álcool gel
- Não há necessidade de usar um sabonete bactericida
- Evite levar as mãos ao nariz, olhos e boca
- As mãos tocam muitas superfícies e podem estar contaminadas. Ao tocar nariz, olhos e boca, você poderá levar o vírus para dentro do seu corpo
- Ao tossir ou espirrar, cubra o rosto com o cotovelo ou um pano
- Medidas como essa evitam que o vírus se espalhe no ar quando alguém tosse ou espirra

Lenço de pano
- Deixe guardado na gaveta e só volte a usar quando passar os casos
- Use papel higiênico para assoar o nariz e descarte após o uso

Procurar atendimento médico apenas quando tiver os seguintes sintomas:
- Falta de ar em movimento ou em repouso
- Dificuldade para respirar
- Febre alta persistente

Tosse
- Mal estar intenso
- Se não tiver máscara, avisar dos sintomas na entrada do serviço de saúde e pedir uma

Idosos mais vulneráveis
- Acima de 80 anos
- Com doenças crônicas, como diabete não controlada
- Com DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica), como bronquite

Fonte: Jamal Suleiman, infectologista do Hospital Emílio Ribas