Obs.: desconsidere
os erros gramaticais, não preocupei com eles neste texto.
Nas
paróquias poderia ser diferente!
Partilho
uma opinião, um pensamento,..., enfim, o que tenho dificuldade de aceitar.
Diante
do que o papa nos ensina e vejo acontecer na sociedade, fica difícil
perceber que dentro da igreja, em nossas paróquias muitas dessas coisas que somos
contra ao analisar a sociedade e a política pode acontecer ou acontecem.
Escrevo com base em experiências vivida e relatos de pessoas por onde
eu ando, em minha arquidiocese e nas arqui/dioceses do Paraná.
Com
relação ao Conselho Pastoral Paroquial (CPP).
Em “minha” paróquia e também em outras conforme relatos, a diretoria do CPP não é eleita pelos membros do CPP.
Não
vejo como certo.
A
diretoria de um conselho tem que ser eleita em uma reunião/assembléia do
conselho, entre os membros do conselho, escolhido pelos membros do conselho. Mas
na prática não é isso que acontece em muitas das paróquias.
Importante observar que quem já faz parte da diretoria de um conselho
não deve assumir a diretoria de outro conselho, principalmente como primeiro e
segundo vice-coordenador do CPP.
Conheço
paróquia que a pessoa que coordena o Conselho Missionário Paroquial (comipa) é
a mesma pessoa que é o primeiro vice-coordenador do CPP.
Uma
mesma pessoa à frente de dois conselhos.
Se
isso ocorrer na sociedade ou quando acontece chamamos de politicagem.
Nas
Arqui/Dioceses que tem atuação profética acompanhando a sociedade e atuando, se
o prefeito da cidade, indicar uma mesma pessoa para estar á frente de dois
conselhos, o bispo encaminhará as paróquias abaixo assinado pelo FIM DESSA POLITICAGEM.
Entende?
Outro
ponto que precisa ser diferente em muitas das paróquias é o papel da
diretoria do CPP.
Meu entendimento, a diretoria está ligada à reunião do CPP, ajudar o padre a
pensar e montar uma pauta.
A
diretoria e o padre não decidem as coisas, quem decide é o CPP.
Por
isso importante ao convocar CPP comunicar a pauta. Não tem como ter
conhecimento da pauta na hora e já decidir, sendo que, é o CPP quem partilha e
decide, assim acredito que deva ser.
Ocorreu
experiência da solicitação da pauta do CPP com antecedência e foi rejeitada e
criticada pela diretoria do CPP, como se a pauta precisa ser segredo, só pode
saber na hora da reunião.
Importante
também, CONFORME O ASSUNTO após a
partilha no CPP não aprovar nesse dia, levar para a base, ouvir a base para
depois reunir o CPP, levando o pensar da base e ai sim, decidir e aprovar.
Conforme
o assunto discutido no CPP, se precisar de encaminhamentos, por exemplo, um
estudo, um contato com outros órgãos para os procedimentos, formar comissão
para o assunto, não centralizar na diretoria e sim formar comissão.
Vejo
como importante,
O
Padre precisa confiar e dialogar com a pessoa da/o coordenadora/or de cada CEBs
(comunidades, setores, capelas) e também das pastorais e movimentos.
É
negativo, desmotiva e não correto quando o padre se fecha só com diretoria de
conselhos. Só com esse grupo que discute e partilha como "só eles" são confiáveis.
Isso
gera centralização e dominação.
Para
pensar as CEBs (comunidades, setores, capelas), é preciso o padre sentar e
conversar com a coordenação das CEBs que é formada pela pessoa da/o coord. e
vices de cada CEBs e a pessoa da/o coordenadora/or e vice das CEBs paroquial.
Para
pensar as pastorais e movimentos é preciso o padre sentar e conversar com as
coordenações.
Nessas
conversas saíra pauta para o CPP que o padre poderá estar levando quando
sentar com a diretoria do CPP para montar a pauta do CPP.
O Padre é membro do CPC da CEB, sua presença nos CPCs é bem vinda, não podendo participar, confiar à pessoa da/do
coordenadora/or de cada CEBs e depois para interagir com a caminhada pode ser via conversa com a coordenadora/or da CEB que realizou o CPC.
Não delegar a diretoria do CPP para ser o intermediador, isso gera dominação e centralização na diretoria e desvaloriza e impede o crescimento da/o coord. das CEBs, pastorais e movimentos e gera uma dependência.
Não delegar a diretoria do CPP para ser o intermediador, isso gera dominação e centralização na diretoria e desvaloriza e impede o crescimento da/o coord. das CEBs, pastorais e movimentos e gera uma dependência.
As CEBs precisam de liberdade, autonomia para evangelizar, partilhar e dinamizar a caminhada.
Lembrando,
que a pessoa de cada coordenadora/or de cada CEBs é membro do CPP.
Não
é aceitável a justificativa que o padre precisa confiar em alguém, então
centraliza na diretoria do CPP por que confia nela.
Isso
gera dominação e centralização.
É
errado.
Isso
é o que acontece na sociedade e tanto o papa critica e infelizmente como isso
acontece dentro da igreja.
O
padre precisa confiar nas lideranças, ouvir, partilhar e não centralizar e dar
poder que não deve existir somente a diretoria.
Assim
penso.
Esclarecimento:
No decorrer do texto, o CPP foi apresentado como aquele que
aprova.
Conforme o Código de Direito Canônico o CPP tem apenas voto consultivo.
Na prática nas paróquias não é bem assim, graças ao nosso Deus.
É preciso discutir e avaliar a interpretação de "consultivo", apresentado pelo Código. Natureza teológica, habilitação dos fiéis em razão dos sacramentos do batismo e da confirmação.
Conforme o Código de Direito Canônico o CPP tem apenas voto consultivo.
Na prática nas paróquias não é bem assim, graças ao nosso Deus.
É preciso discutir e avaliar a interpretação de "consultivo", apresentado pelo Código. Natureza teológica, habilitação dos fiéis em razão dos sacramentos do batismo e da confirmação.
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