A Comissão Pastoral da Terra (CPT) entregou ontem (29) ao ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, uma lista com nomes de lideranças que atuam em conflitos no campo e têm sofrido perseguições desde o início deste ano.
Pelo menos três agentes da CPT estão ameaçados de morte e outros sofrem suposta perseguição da Justiça em Mato Grosso, na Bahia, no Maranhão e no Tocantins.
De acordo com a CPT, entre as lideranças ameaçadas, estão a freira Leonora Brunetto, que vive em um assentamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) em Peixoto de Azevedo (MT), palco de conflito com fazendeiros, e o padre Clemir Batista, acusado de estimular a invasão de terras por apoiar comunidades quilombolas no Maranhão.
Os representantes da CPT também entregaram a Barreto 25 edições do relatório Conflitos no Campo no Brasil, com dados de assassinatos, conflitos trabalhistas e violência nas reintegrações de posse. Desde 1985, a CPT registrou 1.546 assassinatos em conflitos no campo, a maioria ainda sem julgamento.
Fonte: Agência Brasil
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