Não deixemos à história morrer, para que humildemente ela possa explicar o que se passou para que não cometamos os mesmos erros do passado. Embora em nossos calendários de feriados o dia 1º de Maio aparece com o dia do trabalho acredito que ele é sim, o dia da Trabalhadora e do Trabalhador.
Graça a exploração da classe trabalhadora na segunda metade do século XIX, os grandes centros europeus e nos EUA desenvolveram o capitalismo e o enorme aumento da indústria. Os camponeses e trabalhadores independentes eram jogados nas grandes indústrias, onde não existiam leis ou regras de proteção ao trabalho. Os trabalhadores, inclusive mulheres e crianças, enfrentavam jornadas de mais de 16 horas diárias, salários baixíssimos e a ausência de qualquer tipo de assistência social.
Da luta pela jornada de oito horas nos Estados Unidos resultou o Primeiro de Maio. A repressão ao 1º de Maio de 1886, em Chicago, foi o ponto alto de um processo de ataques às trabalhadoras e aos trabalhadores nos grandes centros da época. Se, por um lado, inexistiam leis de proteção ao trabalho, por outro, o capital contava com leis para impedir a organização dos trabalhadores. Em muitos países, sindicatos e partidos eram proibidos ou fortemente controlados e quem tentasse organizar os trabalhadores era considerado criminoso.
O 1º de Maio é feriado nacional em muitos países, como no Brasil, um dia historicamente marcado pelas lutas das trabalhadoras e dos trabalhadores de todo mundo. Infelizmente hoje, importantes setores no Brasil e no mundo tentam apagar o passado e a tradição do 1º de Maio. A história de lutas das trabalhadoras e dos trabalhadores no mundo todo continua hoje, porque a exploração da classe trabalhadora ainda existe para continuar sustentando o maldito capitalismo selvagem.
Mas as pessoas que tudo fazem para manter o maldito capitalismo selvagem não conseguiram matar a história, e ela traz presente às trabalhadoras e os trabalhadores que não aceitaram essa situação, iniciando sua luta por melhores condições de vida, organizando movimentos sociais, associações e sindicatos.
A história é o grito que não conseguiram calar de tantas mulheres e homens, de todas as idades, de ontem e de hoje e de tantos lugares que acreditaram e acreditam na necessidade de unir forças para conquistar os direitos trabalhistas.
As Romarias, manifestações e tantas outras atividades do 1º de Maio é um convite a cantar um canto que nasce da luta, canto de paz, alegria e esperança, contra tantos tiranos que só pensam em explorar, tomar terras e ter lucro matando. É um convite a trazer presente todas àquelas e todos aqueles que nunca recuaram, sofreram feridas caladas, enfrentaram a dor e caíram lutando contra os muros e cercas da morte. Bendito todas essas pessoas que acreditaram na vitória e tiveram seu sangue derramado, más jamais foram e serão caladas. Não deixemos à história morrer, para que humildemente ela possa explicar o que se passou para que não cometamos os mesmos erros do passado. Guardem bem na memória, a nossa história vai continuar.
Graça a exploração da classe trabalhadora na segunda metade do século XIX, os grandes centros europeus e nos EUA desenvolveram o capitalismo e o enorme aumento da indústria. Os camponeses e trabalhadores independentes eram jogados nas grandes indústrias, onde não existiam leis ou regras de proteção ao trabalho. Os trabalhadores, inclusive mulheres e crianças, enfrentavam jornadas de mais de 16 horas diárias, salários baixíssimos e a ausência de qualquer tipo de assistência social.
Da luta pela jornada de oito horas nos Estados Unidos resultou o Primeiro de Maio. A repressão ao 1º de Maio de 1886, em Chicago, foi o ponto alto de um processo de ataques às trabalhadoras e aos trabalhadores nos grandes centros da época. Se, por um lado, inexistiam leis de proteção ao trabalho, por outro, o capital contava com leis para impedir a organização dos trabalhadores. Em muitos países, sindicatos e partidos eram proibidos ou fortemente controlados e quem tentasse organizar os trabalhadores era considerado criminoso.
O 1º de Maio é feriado nacional em muitos países, como no Brasil, um dia historicamente marcado pelas lutas das trabalhadoras e dos trabalhadores de todo mundo. Infelizmente hoje, importantes setores no Brasil e no mundo tentam apagar o passado e a tradição do 1º de Maio. A história de lutas das trabalhadoras e dos trabalhadores no mundo todo continua hoje, porque a exploração da classe trabalhadora ainda existe para continuar sustentando o maldito capitalismo selvagem.
Mas as pessoas que tudo fazem para manter o maldito capitalismo selvagem não conseguiram matar a história, e ela traz presente às trabalhadoras e os trabalhadores que não aceitaram essa situação, iniciando sua luta por melhores condições de vida, organizando movimentos sociais, associações e sindicatos.
A história é o grito que não conseguiram calar de tantas mulheres e homens, de todas as idades, de ontem e de hoje e de tantos lugares que acreditaram e acreditam na necessidade de unir forças para conquistar os direitos trabalhistas.
As Romarias, manifestações e tantas outras atividades do 1º de Maio é um convite a cantar um canto que nasce da luta, canto de paz, alegria e esperança, contra tantos tiranos que só pensam em explorar, tomar terras e ter lucro matando. É um convite a trazer presente todas àquelas e todos aqueles que nunca recuaram, sofreram feridas caladas, enfrentaram a dor e caíram lutando contra os muros e cercas da morte. Bendito todas essas pessoas que acreditaram na vitória e tiveram seu sangue derramado, más jamais foram e serão caladas. Não deixemos à história morrer, para que humildemente ela possa explicar o que se passou para que não cometamos os mesmos erros do passado. Guardem bem na memória, a nossa história vai continuar.
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