12 agosto, 2025

Grupo Muzenza de Capoeira

 Roda realizada no dia 11/08/2025

Visita amiga do Mestre Goiore e de outros colegas.


08 agosto, 2025

Campanha da fraternidade (CF) 2026

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou quinta-feira, 7 de agosto, a identidade visual da Campanha da Fraternidade (CF) 2026.

Tema “Fraternidade e Moradia”
Lema bíblico “Ele veio morar entre nós” (Jo 1,14)

Despertar a consciência sobre o direito à moradia digna como expressão concreta da fé cristã.

O assessor do Setor de Campanhas da CNBB, padre Jean Poul Hansen, afirmou “Deus veio morar entre nós, e isso fundamenta a dimensão social da nossa fé. A Campanha da Fraternidade nos convida a construir aqui, entre nós, sinais do Reino de Deus, promovendo dignidade, especialmente nas realidades onde ela é negada”.

Segundo o padre Jean, o Brasil enfrenta um déficit habitacional de 6 milhões de moradias, somado a um déficit qualitativo de 26 milhões de residências inadequadas – sem saneamento básico, com espaços superlotados ou estruturas precárias. “Essa realidade clama por conversão social e ações concretas que garantam um lar digno a todos”.



*A mensagem do cartaz*

A imagem escolhida para representar visualmente a Campanha foi desenvolvida pela Assessoria de Comunicação da CNBB e traz elementos simbólicos que provocam reflexão. No centro, destaca-se a escultura “Cristo sem-teto”, criada por um artista católico canadense em 2012, Timothy Schmalz, após a experiência de ver um homem em situação de rua dormindo em um banco de parque, em Toronto.

A escultura, que tem réplicas em diversas cidades do mundo – inclusive no Brasil – mostra um homem coberto por um cobertor, com o rosto e as mãos escondidos, mas com os pés feridos, revelando ser Jesus. Há um espaço vazio no banco, convidando quem vê a se aproximar.

“A mensagem é clara: é preciso se aproximar para reconhecer o Cristo presente nas periferias e entre os empobrecidos. Deus habita nossas cidades, mas muitas vezes está escondido nos que mais sofrem”, explicou padre Jean.

O fundo do cartaz exibe a silhueta de uma cidade dividida por duas cores contrastantes – marrom e laranja – representando os paradoxos urbanos e sociais. Ao centro, uma igreja com uma cruz simboliza a presença da fé nesse contexto, chamada a ser sinal de esperança e transformação.

“O cartaz quer nos provocar à conversão: mudar o olhar, reconhecer o Cristo no irmão sem moradia, e assumir um compromisso pessoal, comunitário e social com a dignidade humana”, completou o assessor.

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Fonte: Site da CNBB


Ouvir o canto de Isabel

Por Irmã Tea Frigério

Ouvir o canto de Isabel

A Boa Nova das Comunidades lucanas está nos acompanhando nas liturgias dominicais. Entre os Evangelhos sinóticos seja o que mais nos ajuda a compreender que a história de Deus se faz realidade na história cotidiana vivida por mulheres e homens. O protagonismo das mulheres é o elemento fundamental desta história: abrem sua obra com elas, e, o testemunho delas é referencial ao encerrar o evangelho. Lucas 1-2 e 24 colocam as bases históricas-sociais e teológicas sobre as quais constroem o caminho de Jesus e das comunidades originarias tendo a participação decisiva, igualitária, autônoma das mulheres.

Há um debate aberto: o evangelho de Lucas é favorável mais do que os outros evangelhos às mulheres? O debate é aberto e não há consenso, mas nestes escritos, vou deixar a questão de lado. Sublinho somente que o evangelho de Lucas tem cerca de 20 referências a mulheres que não encontramos nos outros evangelhos.

Convido vocês a fazer esta pesquisa, sem dúvida enriquecedora sobretudo nas intuições que vocês podem elaborar. Pessoalmente fiz isso e partilho minhas intuições tendo como chão o caminho que como Igreja estamos vivendo, o da sinodalidade.

A fina arte histórica narrativa que Lucas coloca à disposição das comunidades nos presenteia nos capítulos 1 e 2 com a reflexão teológica de suas comunidades: a Boa Nova de Jesus não tem início na sua idade adulta, mas sonho-anúncio, gravidez-feto, amamentação-bebê, cuidado-criança são o lugar onde a Boa nova é gestada e vem à luz. Deus salva na relação-presença com mulheres portadoras de vida. Deus salva e liberta se tornando carne no mistério da carne de mulheres que engravidam e dão à luz. Experiência misteriosa do sagrado que se realiza na vida através de fala de anjos, de Espírito que envolve, de corpos de homens, de mulheres, crianças.

Na sua arte narrativa Lucas nos convida a entrar na história através de narrações paralelas: o anúncio e nascimento de João Batista e Jesus.

“… nos dias de Herodes …”(1,5) palavras que nos introduzem numa história onde há violência e morte, que nos convidam a fixar nossa atenção sobre um casal: Isabel e Zacarias“… ambos justos … neles não havia criança, porque Isabel era estéril e ambos eram avançados em idade” (1,7).

A apresentação de Isabel e Zacarias minuciosamente paritária nos faz recordar Sara e Abraão. No entanto a esterilidade de Isabel vem colocada em primeiro plano, implicitamente culpada pela ausência de criança. A narração avança nos fazendo entrar no templo com Zacarias, participar do anúncio do anjo Gabriel, sair do templo mudo, voltar para as montanhas de Judá, somente no final da narração lembrando-se de Isabel. Acompanhando o roteiro, também as interpretações e comentários de 1,5-25, têm relegado Isabel à margem, dando destaque a Zacarias.

A Boa Nova, porém, é vivenciada para ambos embora em tempos diferentes: Zacarias sai do templo mudo por causa de sua incredulidade. O primeiro louvor, neste evangelho brota da boca de Isabel. “Isto me fez o Senhor, quando olhou para baixo para anular o meu opróbrio entre as pessoas” (1,25).

Opróbrio, vergonha, discriminação, exclusão devido a esterilidade apontam para humilhação a partir de sua sexualidade; seu sofrimento existencial vem das observações maldosas ou alusões a esterilidade associadas a compreensão de pecado e maldição.

Do opróbrio se eleva a voz de Isabel que canta sua libertação. O primeiro cântico de louvor, no evangelho das Comunidades lucanas o escutamos de Isabel. Gravidez e louvor, guardados primeiro no silêncio por cinco meses, como dons preciosos, explodem de sua boca, canta a Boa Nova de libertação: seu ventre floriu, uma criança está sendo gestada, Deus anulou a discriminação.

A narração se encerra mantendo nosso olhar em Isabel: em seu ventre o novo se manifesta e concretiza.

O que aconteceu a Zacarias em sua volta para casa? Será que por ter ficado mudo escutou mais a voz de Isabel? Será que algo mudou na relação entre Isabel e Zacarias? Será que foi percebendo que o sagrado habitava na casa, no corpo de Isabel? Será que esta mudança atraiu e agradou o olhar de Deus que a abençoou com uma criança?

Sem maiores detalhes, pressupondo mudanças na relação sexual dos idosos Isabel e Zacarias, a narração afirma a concepção e a gravidez de Isabel. No corpo da mulher, no seu ventre grávido salvação e libertação se realizam. E, a comunidade guardou para nós a memória do seu cântico de louvor, tornando-o o primeiro cântico de louvor em seu evangelho.

O cântico de louvor de Isabel denuncia as relações sociais e religiosas construídas de forma assimétricas que humilham mulheres que não têm criança e que por causa disso são colocadas na última esfera da hierarquia social e excluídas da esfera religiosa. Os cânticos de louvor que brotam hoje das vozes das mulheres nas comunidades o que denunciam?

No templo, Zacarias incrédulo, ficou mudo. A igreja precisará ficar muda para apreender a escutar a voz das mulheres? Esta Igreja que relega ao último versículo as mulheres, silencia seu cântico, descarta seu poder de engravidar o novo e assim anula seu próprio poder salvífico libertador.

A Divina Ruah abra os ouvidos, rompa a incredulidade, ajude a percorrer o caminho de Zacarias: sair do templo, voltar para periferia, para casa, voltar mudo, e, no silêncio aprender a ouvir, acolher a voz de Isabel, seu canto de louvor pelo novo que carregam em seu ventre.

Bolsonarismo: o puro suco da vergonha alheia

O que segue a baixo, é newsletter, recebido em meu e-mail, do "Brasil de Fato"

Bolsonarismo: o puro suco da vergonha alheia

E Bolsonaro finalmente foi preso. Quero dizer, quase. Prisão domiciliar é um começo, certo? Pós-tornozeleira eletrônica e impedimento de usar as redes sociais, que, aliás, foram o motivo da sua queda, com uma ajudinha de seus filhos e do deputado Nikolas Ferreira. Mas a extrema direita não se calou. Ou melhor, se calou, fez motim, impediu o retorno do Congresso, do Senado e de Comissões.

O Brasil não é para fracos e a semana não poupou emoções. A prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes na segunda-feira (4). A decisão inclui o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de visitas exceto de familiares próximos e advogados, e recolhimento de todos os celulares do local.

Tudo isso porque o ex-presidente participou a distância do protesto de manifestações bolsonaristas realizadas no dia anterior (3) em algumas cidades brasileiras. No Rio de Janeiro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), colocou brevemente o pai no viva-voz para falar com o público e, mais tarde, divulgou um vídeo mostrando Bolsonaro em casa enviando uma mensagem aos apoiadores.

O deputado federal Nikolas Ferreira fez o mesmo, utilizando o ex-presidente para impulsionar as mensagens proferidas na manifestação. Aparentemente, nem todas ações dos aliados realmente vêm para ajudar e Bolsonaro teve que passar a semana em casa.

Falando em aliados, a oposição também tentou ajudar. Parlamentares bolsonaristas obstruíram as votações na Câmara e no Senado em defesa da anistia a condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023, o fim do foro privilegiado e pedindo o impeachment de Moraes. E chamaram as ações de “pacote de paz”.

Assim, deputados e senadores de oposição se revezaram ocupando as mesas diretoras da Câmara e do Senado, impedindo os trabalhos do parlamento. Nas imagens, bocas, olhos e orelhas tapados com fita crepe, correntes ao redor dos punhos, pressão ao redor do presidente da Câmara Hugo Motta (Republicanos-PB), muito barulho e vergonha alheia.

Tanto Motta quanto o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), tentaram contornar a situação e reagir ao bloqueio, mas para quem vê de fora, a sensação é de falta de moral e ambiguidade. Neste meio tempo, o pedido de impeachment de Moraes foi protocolado com apoio de muitos senadores, mas Alcolumbre disse que o tema não será pautado.

O que se observa é o desespero da oposição para aprovar o PL da anistia aos investigados pela tentativa de golpe de Estado e o fim do foro privilegiado. Tudo isso para livrar Bolsonaro da prisão definitiva, aquela fora de casa. Mas a ação penal no STF está prestes a ser concluída e talvez seja a hora de se dedicar a outras pautas.

Afinal, todo o pandemônio desta semana ocorreu em meio ao início oficial da taxação de 50% nos produtos exportados para os Estados Unidos, imposta pelo governo de Donald Trump, que começou quarta-feira (6) com demissões nos setores afetados. E o próprio governo brasileiro está bolando um plano de contingência para ajudar os setores afetados, usando uma “régua” para considerar a variação de exportações dentro de um mesmo setor, para tornar o socorro mais preciso.

É estranho que, enquanto a economia brasileira corre riscos, parte dos parlamentares se preocupe em salvar a pele de um ex-presidente que, se olharmos bem, pouco fez para que o país crescesse em todos seus anos na política.

Ou talvez não seja estranho. Afinal, como disse o cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP) Paulo Niccoli Ramirez, é apenas um “sintoma do fundamentalismo político e religioso” no país. “São políticos que não estão preocupados com o Brasil, não colocam o Brasil acima de tudo, mas os Estados Unidos acima de todos, e a ignorância e estupidez como uma regra das suas práticas políticas.”

01 agosto, 2025

A esquerda de verde e amarelo

O que segue a baixo, é newsletter, recebido em meu e-mail, do "Brasil de Fato"

A esquerda de verde e amarelo


Acossado pelas mal chamadas tarifas — que, na verdade, são sanções com motivação política — dos Estados Unidos, o Brasil parece ter se tornado o centro do planeta. Pelo menos, na última semana.

Dentre os países afetados pelo arroubo tarifário de Donald Trump, o nosso se manteve firme, não cedeu às pressões e aposta na fórmula "diálogo e soberania" para resolver a crise.

E o saldo político, até agora, foi positivo:
- o tarifaço foi minimizado por Trump, que retirou uma série de produtos da lista;
- o índice de aprovação do governo, pela primeira vez, ultrapassou o de desaprovação;
- a extrema direita, afundada em suas próprias rusgas, saiu "enfraquecida" e "humilhada".

O presidente Lula, ao melhor estilo dos tempos de Vila Euclides, voltou a oferecer, quase diariamente, palavras de ordem anti-imperialistas e mantém o Brasil como um farol de sobriedade em um mundo com cada vez mais ódio. Nenhum gringo nos dará ordens ou vai meter a mão nos nossos recursos, prometeu o presidente.

Ao New York Times, Lula expôs Trump ao revelar que tentou diversas vezes o diálogo, mas não foi recebido. A revista The Economist já fala em "tiro no pé" da Casa Branca.

E o povo parece ter compreendido o seu papel ao ocupar as ruas nesta sexta-feira (1º), em marchas por todo o país defendendo a soberania nacional e rechaçando intervenção estrangeira. Os alvos indicam muita coisa: consulados e a embaixada estadunidense em Brasília são foco dos protestos.

Nas redes, o governo e a esquerda saíram das cordas com a estratégia que já vinha dando frutos ao pautar o debate de taxação aos super ricos e que agora mira o imperialismo como inimigo.

Tudo indica que a bandeira nacional voltou — como já foi em outros momentos históricos — às mãos da esquerda e que a pauta da soberania será plataforma de campanha em 2026.

Apesar do otimismo, precisamos vigiar para avançar, tendo a memória como candieiro e o futuro livre como horizonte.

Um governo que defende a soberania deveria realizar a reforma agrária popular, exigida pelo Movimento Sem Terra na semana camponesa, que contou com ocupações e atos em todo o país.

Um governo que defende a soberania deveria rever o regime de concessões da Petrobrás, que enriquece petroleiras gringas e retira poder decisório do povo brasileiro sobre seus recursos.

O mesmo governo que defende a soberania deveria reestatizar a Eletrobras e todas as outras estatais estratégicas que foram entregues nos últimos 30 anos.

E o governo que defende a soberania poderia rever a política do arcabouço fiscal, que busca a manter a distopia do "déficit zero", para aproveitar as janelas positivas que podem vir do tarifaço e transformar o Estado em força motriz de um ciclo virtuoso na economia com investimento nacional, proteção de empregos e desenvolvimento industrial.

Vestir-se de verde e amarelo não é só uma demanda retórica ou eleitoral para a  esquerda, é uma necessidade histórica para melhorar a qualidade de vida do povo e, finalmente, completar o salto e abandonar de vez o subdesenvolvimento.

23 julho, 2025

No Matrimônio de minha sobrinha Natália realizado 19/07/2025

 


Seminário das CEBs Província Eclesiástica de Maringá

Seminário das CEBs Província Eclesiástica de Maringá
Data: 26 e 27 de Julho de 2025
Assessor: Celso Pinto Carias



A Província Eclesiástica de Maringá compreende Arquidiocese de Maringá e as dioceses de Campo Mourão, Paranavaí e Umuarama.

A missão de nossas Comunidades Eclesiais de Base, é viver e anunciar o Evangelho nas realidades que o Senhor as confia. É junto a porção do Povo de Deus que pertence a cada CEB de nossa Província Eclesiástica de Maringá, que somos chamadas e chamados a nos empenhar na ação evangelizadora e missionária, na perspectiva de uma Igreja em saída, “para anunciar o Evangelho a todos, em todos os lugares, em todas as ocasiões, sem demora e sem medo” (EG, 23).

Seminário Provincial das CEBs

Tema: CEBs, fortalecendo a caminhada Sinodal no Cuidado da Casa Comum!

Lema: “Caminhavam juntos, partilhavam o Pão e perseveravam nas orações e no Bem Viver” (Cf. At 2,42)

Local: Diocese de Campo Mourão, Paroquia Nossa Senhora do Caravaggio, (salão paróquial)
Rua Duque de Caxias, 393, esquina com a Rua Dom Jaime Luiz Coelho
Cidade de Campo Mourão


"𝘕𝘰 𝘤𝘰𝘳𝘢çã𝘰 𝘥𝘦 𝘋𝘦𝘶𝘴 𝘦𝘴𝘵ã𝘰 𝘢𝘴 𝘊𝘰𝘮𝘶𝘯𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦𝘴 𝘦 𝘯𝘢𝘴 𝘊𝘰𝘮𝘶𝘯𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦𝘴 𝘦𝘴𝘵á 𝘢 𝘧𝘢𝘤𝘦 𝘥𝘦 𝘋𝘦𝘶𝘴 𝘷𝘪𝘷𝘰 𝘦 𝘷𝘦𝘳𝘥𝘢𝘥𝘦𝘪𝘳𝘰!" (Lucimar Moreira Bueno)

21 julho, 2025

Eu e minha sobrinha

Eu e minha sobrinha, madrinha de aliança de minha outra sobrinha Natalia.
Matrimônio realizado 19/07/2025.


CEBs formação Região Pastoral Santa Cruz

Arquidiocese de Maringá
Foto da formação sobre o Conselho Pastoral da Comunidade (CPC).
Oferecida pela assessoria e coordenação arquidiocesana das CEBs na Região Pastoral Santa Cruz.
20/07/2025





18 julho, 2025

A Justiça brasileira colocou uma tornozeleira eletrônica em Bolsonaro devido ao risco de fuga.

Fonte: El País
18 de julho de 2025

A Justiça brasileira colocou uma tornozeleira eletrônica em Bolsonaro devido ao risco de fuga.

O ex-presidente, que pode pegar mais de 40 anos de prisão por tentativa de golpe, não poderá falar com o filho nem entrar em contato com embaixadores estrangeiros.

O ex-presidente Jair Bolsonaro acordou nesta sexta-feira em sua casa em Brasília com a visita mais temida: a Polícia Federal. Policiais foram à sua residência para colocar uma tornozeleira eletrônica, após o Supremo Tribunal Federal detectar um risco crescente de fuga. O líder de extrema direita está em meio a um processo judicial por ter liderado uma tentativa de golpe contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva , e a pena, que pode ser anunciada em setembro, pode ultrapassar 40 anos de prisão.

A operação policial ocorre um dia após a última carta do presidente dos EUA, Donald Trump, pressionando as autoridades brasileiras a apoiarem Bolsonaro, chegar a afirmar que o julgamento "deve terminar imediatamente". Com as tensões crescendo a cada dia, o juiz Alexandre de Moraes, que preside o caso, decidiu tomar precauções antes que Bolsonaro pedisse asilo a Trump e buscasse refúgio na embaixada dos EUA, por exemplo, uma hipótese há muito comentada.

Os movimentos de Bolsonaro já eram bastante limitados desde que a polícia confiscou seu passaporte no início de 2024. Agora, com a tornozeleira eletrônica, ele estará sob vigilância 24 horas. Ele poderá circular livremente, embora com restrições: à noite (das 19h às 7h), terá que ficar em casa. Não poderá ter contato com embaixadores estrangeiros nem se aproximar fisicamente de nenhuma embaixada. Também não poderá usar as redes sociais nem manter contato com um de seus filhos, o deputado Eduardo Bolsonaro , que, dos Estados Unidos, se tornou o arquiteto de toda a estratégia de pressão via Trump.

Segundo a Polícia Federal, Bolsonaro atuou para dificultar o julgamento da tentativa de golpe e realizou ações que podem ser enquadradas como crimes de coação, obstrução de Justiça e atentado à soberania nacional.

[Notícias em desenvolvimento]


Lula acusa Trump de chantagear o Brasil!

Fonte: El País
17 de julho de 2025 

Lula acusa Trump de chantagear o Brasil por sua defesa de Bolsonaro.

O presidente dos EUA pede que o país sul-americano interrompa "imediatamente" o julgamento contra o líder de extrema direita.


Uma semana após o presidente dos EUA, Donald Trump, ameaçar aumentar as tarifas sobre o Brasil para 50%, o clima permanece aquecido, e possivelmente até mesmo em ascensão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva alterna declarações de estadista com discursos mais inflamados em defesa da soberania nacional, e Trump aumenta a pressão nas redes sociais. Na noite de quinta-feira, os dois, que nunca sequer conversaram por telefone, entraram em choque: Lula com uma mensagem gravada à nação; Trump com uma carta endereçada ao ex-presidente Jair Bolsonaro publicada no Truth, sua plataforma de mídia social.

Na carta, Trump reforça a ideia de que o aumento de tarifas contra o Brasil é motivado por questões políticas e não econômicas , e não esconde sua interferência nos assuntos internos do Brasil. "Vi o tratamento terrível que você está recebendo nas mãos de um sistema injusto dirigido contra você. Este julgamento deve terminar imediatamente!", diz a carta, assinada por ele, enviada ao líder de extrema direita. A exigência de Trump ocorre dois dias após o Ministério Público Federal (MPF) solicitar a prisão de Bolsonaro e seus aliados mais próximos por organizarem um golpe contra Lula. Bolsonaro corre o risco de 43 anos de prisão.

Trump elevou o tom ao afirmar estar preocupado com "os ataques à liberdade de expressão, tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, vindos do atual governo" — o de Lula — e enfatizou que expressou sua desaprovação por meio da política tarifária. "Minha mais sincera esperança é que o governo brasileiro mude de rumo, pare de atacar oponentes políticos e acabe com seu ridículo regime de censura. Estarei observando de perto", conclui a carta do republicano, em um novo alerta.

Lula, por sua vez, fez um discurso gravado antes da publicação da carta de Trump, no qual, em tom solene e sem citar diretamente o republicano, enfatizou que tentar interferir na Justiça brasileira é um "grave atentado" à soberania do Brasil. Retornando à carta inicial em que Trump anunciou o aumento de 50% nas tarifas, Lula lembrou que, antes disso, o Brasil havia negociado por meses: "Estávamos esperando uma resposta, e o que veio foi uma chantagem inaceitável, na forma de ameaças às instituições brasileiras e com informações falsas sobre o comércio entre Brasil e Estados Unidos". Horas antes, em um evento com milhares de estudantes, Lula, um pouco mais inflamado, voltou a se gabar com um discurso patriótico: "Um gringo não manda nesse presidente!", proclamou.

O mais recente ataque de Trump é a gota d'água na estratégia de pressão dos EUA em relação ao Brasil. O penúltimo capítulo veio esta semana, quando o Departamento de Comércio anunciou que investigaria o Brasil por práticas desleais, citando desmatamento, tentativas de regulamentação de grandes empresas de tecnologia , métodos de pagamento eletrônico como o Pix (criado pelo Banco Central e extremamente popular no Brasil) e até pirataria em uma rua do centro de São Paulo, algo que provocou descrença na classe política.

Lula respondeu com dados sobre a queda nas taxas de desmatamento e insistiu que as mídias sociais, como todas as outras empresas, devem estar sujeitas à legislação brasileira e parar de disseminar desinformação e discurso de ódio. Como tem feito em todas as suas declarações públicas sobre o assunto, afirmou que o Brasil usará todos os instrumentos legais para se defender, incluindo a Lei de Reciprocidade Econômica, que pode aumentar as tarifas sobre produtos dos Estados Unidos caso Trump cumpra sua ameaça.

Enquanto os discursos e cartas continuam, o governo brasileiro se reúne diariamente com representantes dos setores que podem ser mais afetados caso a ameaça tarifária de Trump entre em vigor em 1º de agosto, e alcançou uma unidade não vista há muito tempo. No mar de incertezas que se tornou a relação entre Estados Unidos e Brasil, a única certeza é que cada ameaça de Trump isola ainda mais Bolsonaro e fortalece Lula.

Pesquisas já indicam melhora na avaliação do presidente, que até quatro dias atrás vivia a pior crise de popularidade de seu mandato. Uma pesquisa Quaest divulgada nesta quinta-feira indica que Lula derrotaria qualquer um dos possíveis candidatos de direita em 2026, e sua vantagem aumentou significativamente em relação a junho.

Lula sabe que tem uma oportunidade de ouro para unir o país contra o clã Bolsonaro. Em seu pronunciamento televisionado, ele afirmou que sua indignação é ainda maior sabendo que o ataque ao Brasil conta com o apoio de alguns políticos brasileiros: "Eles são os verdadeiros traidores do país; eles acreditam que 'quanto pior, melhor', não se importam com a economia do país ou com os danos causados ao nosso povo", acrescentou. Um dos filhos do ex-presidente, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, mora nos Estados Unidos há meses e pressiona Trump para que defenda seu pai.



18 junho, 2025

Corpus Christi

Celebrar a Solenidade do Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo é partilhar de sua vida e compartilhar a nossa vida.

Enfeitar as ruas é para todas cristãs e todos cristãos um convite a enfeitar as ruas das cidades, as estradas dos campos todos os dias com nossa vida levando Jesus a todos lugares e a todas pessoas.





14 junho, 2025

CEBs formação Região Pastoral Catedral

Arquidiocese de Maringá
Foto da formação sobre o Conselho Pastoral da Comunidade (CPC).
Oferecida pela assessoria e coordenação arquidiocesana das CEBs na Região Pastoral Catedral.
14/06/2025



10 junho, 2025

𝙎𝙚𝙢𝙞𝙣á𝙧𝙞𝙤 𝙙𝙖𝙨 𝘾𝙀𝘽𝙨 𝙙𝙖 𝙋𝙧𝙤𝙫í𝙣𝙘𝙞𝙖 𝙀𝙘𝙡𝙚𝙨𝙞á𝙨𝙩𝙞𝙘𝙖 𝙙𝙚 𝙈𝙖𝙧𝙞𝙣𝙜á

 𝙎𝙚𝙢𝙞𝙣á𝙧𝙞𝙤 𝙙𝙖𝙨 𝘾𝙀𝘽𝙨 𝙙𝙖 𝙋𝙧𝙤𝙫í𝙣𝙘𝙞𝙖 𝙀𝙘𝙡𝙚𝙨𝙞á𝙨𝙩𝙞𝙘𝙖 𝙙𝙚 𝙈𝙖𝙧𝙞𝙣𝙜á

 

𝔸 𝕞𝕚𝕤𝕤ã𝕠 𝕕𝕖 𝕟𝕠𝕤𝕤𝕒𝕤 ℂ𝕠𝕞𝕦𝕟𝕚𝕕𝕒𝕕𝕖𝕤, é 𝕧𝕚𝕧𝕖𝕣 𝕖 𝕒𝕟𝕦𝕟𝕔𝕚𝕒𝕣 𝕠 𝔼𝕧𝕒𝕟𝕘𝕖𝕝𝕙𝕠 𝕟𝕒𝕤 𝕣𝕖𝕒𝕝𝕚𝕕𝕒𝕕𝕖𝕤 𝕢𝕦𝕖 𝕠 𝕊𝕖𝕟𝕙𝕠𝕣 𝕒𝕤 𝕔𝕠𝕟𝕗𝕚𝕒.

 

Em comunhão com Dom Severino e Pe. Marcos André, coordenador da Ação Evangelizadora, nós assessoria e coordenação das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) da Arquidiocese de Maringá, 𝙚𝙨𝙩𝙖𝙢𝙤𝙨 𝙤𝙛𝙚𝙧𝙚𝙘𝙚𝙣𝙙𝙤 𝙐𝙢𝙖 𝙁𝙞𝙘𝙝𝙖 𝙙𝙚 𝙄𝙣𝙨𝙘𝙧𝙞çã𝙤 as paroquias da Arquidiocese de Maringá, para participação no 𝙎𝙚𝙢𝙞𝙣á𝙧𝙞𝙤 𝙙𝙖𝙨 𝘾𝙀𝘽𝙨 𝙙𝙖 𝙋𝙧𝙤𝙫í𝙣𝙘𝙞𝙖 𝙀𝙘𝙡𝙚𝙨𝙞á𝙨𝙩𝙞𝙘𝙖 𝙙𝙚 𝙈𝙖𝙧𝙞𝙣𝙜á.

 

𝙋𝙧𝙖𝙯𝙤 𝙥𝙖𝙧𝙖 𝙖 𝙞𝙣𝙨𝙘𝙧𝙞çã𝙤, 𝙖𝙩é 𝙤 𝙙𝙞𝙖 06/07/2025

 

Seminário das CEBs Província Eclesiástica de Maringá

26 𝙚 27 𝙙𝙚 𝙟𝙪𝙡𝙝𝙤

Local Diocese de Campo Morão

 

𝘼𝙨𝙨𝙚𝙨𝙨𝙤𝙧: 𝘾𝙚𝙡𝙨𝙤 𝙋𝙞𝙣𝙩𝙤 𝘾𝙖𝙧𝙞𝙖𝙨

 

𝙏𝙚𝙢𝙖: CEBs, fortalecendo a caminhada Sinodal no Cuidado da Casa Comum!

𝙇𝙚𝙢𝙖: “Caminhavam juntos, partilhavam o Pão e perseveravam nas orações e no Bem Viver” (Cf. At 2,42)

 

𝘾𝙪𝙨𝙩𝙤

Taxa de inscrição 𝟴𝟬,𝟬𝟬

𝗠𝗮𝗶𝘀 𝗰𝘂𝘀𝘁𝗼 𝗰𝗼𝗺 𝘁𝗿𝗮𝗻𝘀𝗽𝗼𝗿𝘁𝗲

Obs.: Oferecemos meios de transporte

 

𝗜𝗻𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮çõ𝗲𝘀 𝗰𝗼𝗺 𝗮 𝗟ú𝗰𝗶𝗮 (𝟰𝟰) 𝟵𝟵𝟳𝟮𝟵-𝟯𝟭𝟭𝟯

 

Nosso Abraço Fraterno


06 junho, 2025

IBGE divulga dados do Censo 2022 – Religiões

Destaques

- De 2010 a 2022, de acordo com os dados do Censo Demográfico, houve redução do percentual de católicos apostólicos romanos (56,7%) e aumento de evangélicos (26,9%) e sem religião (9,3%). Em 2010, os católicos eram 65,1% da população de 10 anos ou mais, os evangélicos, 21,6%, enquanto os sem religião correspondiam a 7,9% dos declarantes.

- Entre os católicos, a diminuição foi de 8,4 pontos percentuais (p.p.) frente a 2010. Já a proporção de evangélicos e sem religião no país cresceu, respectivamente, 5,2 p.p. e 1,4 p.p.

- A religião espírita (1,8%) apresentou queda de 0,3 p.p. na comparação com 2010 (2,2%). Umbanda e candomblé, por outro lado, saíram de 0,3% em 2010 para 1,0% em 2022, um aumento de 0,7 p.p.

- Em 2022, o catolicismo liderou em todas as grandes regiões do país, com maior concentração no Nordeste (63,9%) e no Sul (62,4%). Os evangélicos, por sua vez, estavam em maior proporção no Norte (36,8%) e no Centro-Oeste (31,4%).

- A maior concentração dos que se declararam espíritas era no Sudeste (2,7%), e os umbandistas e candomblecistas estavam mais presentes no Sul (1,6%) e no Sudeste (1,4%). O Sudeste (10,5%) também reunia a maior quantidade de pessoas sem religião.

- Embora os católicos apostólicos romanos fossem maioria em todos os grupos de idade, a proporção desse grupo variou entre 52,0%, na faixa etária de 10 a 14 anos, a 72,0% na faixa etária de 80 anos ou mais.

- Em 2022, o catolicismo predominou em todas as categorias de cor ou raça, chegando a 60,2% entre as pessoas brancas. Pessoas de cor ou raça indígena apresentaram a maior proporção de evangélicos (32,2%). As maiores proporções de espíritas (3,2%), outras religiosidades (13,6%) e sem religião (16,2%) se encontravam entre pessoas de cor ou raça amarela.

- As tradições indígenas (24,6%) e os católicos (7,8%) foram os grupos religiosos que apresentaram as maiores taxas de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais. Já os grupos religiosos com as menores taxas de analfabetismo foram pessoas que se declararam espíritas (1,0%) e os umbandistas/candomblecistas (2,4%).

- Em 2022, os espíritas foram os que apresentaram a menor proporção de indivíduos sem instrução e com ensino fundamental incompleto (11,3%), e o maior percentual de nível superior completo (48,0%).

Leia na íntegra, clique AQUI