O Plebiscito Popular, até o dia 1º de outubro de 2025, reuniu 1,5 milhão de votos em apoio a pautas consideradas centrais para a valorização da classe trabalhadora e vai até o dia 12 de outubro.
No dia primeiro o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu, no Palácio do Planalto, o resultado parcial do Plebiscito Popular, iniciativa das organizações: Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc), Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Intersindical – Central da Classe Trabalhadora, Jubileu Sul Brasil (JSB), Comissão Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e o Movimento Brasil Popular.
A aprovação da isenção do Imposto de Renda para quem recebe R$ 5 mil, com desconto para quem ganha até R$ 7,3 mil por mês, por unanimidade pela Câmara dos Deputados, no dia 1º de outubro de 2025, não foi por um consenso óbvio, sabemos, nem todos parlamentares atuam em favor do povo, o processo foi marcado por tentativas de desfigurar o projeto para beneficiar os mais ricos, motim bolsonarista que paralisou os trabalhos na Câmara e chantagens da direita em troca de anistia para os golpistas condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Mas também teve mobilização popular. Quando pessoas se unem em torno de uma causa comum, criam algo maior do que si mesmas. Quando a população se organiza, ela faz tremer estruturas aparentemente inabaláveis. A mobilização popular é memória, presente e futuro — é a certeza de que o poder real não reside apenas nas instituições, mas na capacidade do povo de se unir e agir.
O plebiscito popular teve força na aprovação da isenção e redução do imposto de renda.