Cadernos IHU ideias
ISSN 1679-0316 (impresso) | ISSN 2448-0304 (on-line)
Ano 23 | nº 380 | vol. 23 | 2025
Dinamismo, mobilidade e juventudes
Por Rosemary Fernandes da Costa.
O tema da migração nos coloca diante de uma grande crise humanitária. As causas desta emergência são quase sempre frutos de uma decisão involuntária e vêm sendo analisadas na bibliografia voltada a este Rosemary Fernandes da Costa tema. Entre tantas, podemos citar as altas taxas de desemprego e subemprego, o trabalho escravo, a privação da liberdade individual, o crescimento da violência, a exclusão do próprio território nacional, a ausência dos mínimos direitos para a vida digna, o aumento da população de vulneráveis, fragilizados pelos preconceitos e violências dirigidos às suas etnias, gêneros, religiões. Contudo, também nos cabe o discernimento ético para as respostas que vêm sendo oferecidas ou impostas a essa condição em sua complexidade. A perspectiva da hospitalidade, do acolhimento, do resgate da humanidade comprometida seria uma das respostas éticas possíveis. Mas, infelizmente, os grandes fluxos migratórios vêm recebendo tratamentos antagônicos a qualquer resposta minimamente moral.
A reflexão detém o olhar o fenômeno mediados por duas dimensões:
As relações de alteridade e a busca por uma cidadania do mundo, trabalhado em quatro etapas:
A primeira enfoca as relações intersubjetivas, o que as constitui e como podemos observar as relações de alteridade, suas reações, temores e estratégias.
A segunda volta-se ao tema da fronteira, ainda no campo inter-relacional, observando o que caracteriza a fronteira como condição de identidade e pertença, mas também como fenômeno gestado pelo processo de globalização.
A terceira tem como foco um campo vivencial. Nela, dirigiremos nosso olhar epistemológico para as juventudes em suas muitas intersecções e elaboração das identidades múltiplas. Aí, nos encontraremos com algumas das estratégias construídas neste campo inter-relacional, plural, desafiador, mas não paralisante, de ações de cidadania.
A última etapa aponta para possibilidades sociais, econômicas, políticas, a fim de repensarmos os conceitos Rosemary Fernandes da Costa de fronteira na direção de uma cosmovisão que nos inspira e convida a resgatar as intersubjetividades e interdependências que constituem os humanos e não humanos, com a dimensão do Bem Viver dos povos originários.
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