13 outubro, 2025

O poder de acolher. Há gestos que mudam o rumo de uma vida. Acolher é um deles.


Ser família acolhedora não é adoção, é abrir o coração e o lar por um tempo.

Ser família acolhedora é abrir as portas da casa — e, mais ainda, do coração — para uma criança, um adolescente que precisa de um lar seguro, mesmo que por um tempo. É oferecer colo onde antes havia medo, escuta onde havia silêncio, esperança onde havia incerteza.

Não é adoção, é cuidado provisório com amor permanente. É compreender que, enquanto a Justiça decide o futuro, o presente dessa criança e adolescente pode ser cheio de carinho, afeto e dignidade.

As famílias acolhedoras são pontes: ligam o sofrimento à confiança, o abandono ao recomeço, o trauma ao amor.

O termo “famílias acolhedoras” se refere a famílias que oferecem cuidado temporário a crianças e adolescentes que, por algum motivo, precisam ser afastados de suas famílias biológicas — geralmente por situações de violência, negligência, abandono ou vulnerabilidade social.

Esse acolhimento não é adoção, e sim uma forma de proteção provisória, prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Enquanto a Justiça e os órgãos de proteção analisam o caso, a criança ou adolescente recebe afeto, cuidado e estabilidade em um ambiente familiar, em vez de ser encaminhado para um abrigo ou instituição.

Objetivos do programa:
Garantir o direito à convivência familiar e comunitária.
Evitar que crianças cresçam em instituições.
Ajudar na recuperação emocional e social da criança.
Apoiar o retorno à família de origem ou, quando isso não é possível, a colocação em adoção.

Quem pode ser família acolhedora:
Maiores de 21 anos (não é necessário ser casado).
Pessoas ou famílias com equilíbrio emocional, disponibilidade de tempo e afeto.
Que passem por seleção, capacitação e acompanhamento do serviço público municipal.

Duração:
O acolhimento é temporário, normalmente de alguns meses até dois anos, dependendo do caso e da decisão judicial.

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