30 abril, 2015

Com relação a posição desumana do governador Beto Richa em relações aos professores

Com relação a posição desumana do governador Beto Richa em relações aos professores

Há muito tempo atrás, mas muito tempo mesmo, no ano de 1887, dando continuidade ao movimento abolicionista, o Exército brasileiro recusou perseguir escravos.

Penso que já esta na hora, das trabalhadoras e dos trabalhadores policiais recusarem agir da forma como agiu com os professores, pode até ser interpretado com um ato de desobediência, mas, acredito, um ato de coragem, de cumprir o dever, de garantir o direito das pessoas de se manifestar e protegê-las.

A liberdade de expressão, em todas as suas formas e manifestações, é um direito fundamental e inalienável, inerente a todas as pessoas. Nenhum governo nem nenhuma autoridade tem competência para negar este tipo de direitos.

É inaceitável a atitude do governador Beto Richa de proibir a participação dos professores na Assembléia Legislativa, porque ela é abertas ao público.
  
A repressão das manifestações ocorreu poque os professores estão lutando contra a aprovação da proposta do Executivo que sugere, entre outras medidas, que os mais de 34 mil aposentados com mais de 73 anos e que não contribuíram com o Fundo Previdenciário passem a receber seus benefícios não mais do governo, mas da previdência do Estado. Com isso, o governo aliviaria seu caixa em 142,5 milhões de reais por mês, mas provocaria um enorme furo na poupança previdenciária dos servidores. Até o final do governo Richa, o rombo estimado é de cerca de 7,5 bilhões de reais.


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