Com relação a posição desumana
do governador Beto Richa em relações aos professores
Há muito tempo atrás, mas
muito tempo mesmo, no ano de 1887, dando continuidade ao movimento
abolicionista, o Exército brasileiro recusou perseguir escravos.
Penso que já esta na hora, das trabalhadoras e dos
trabalhadores policiais recusarem agir da forma como agiu com os professores,
pode até ser interpretado com um ato de desobediência, mas, acredito, um ato de
coragem, de cumprir o dever, de garantir o direito das pessoas de se manifestar
e protegê-las.
A liberdade de expressão, em
todas as suas formas e manifestações, é um direito fundamental e inalienável,
inerente a todas as pessoas. Nenhum governo nem nenhuma autoridade tem
competência para negar este tipo de direitos.
É inaceitável a atitude do
governador Beto Richa de proibir a participação dos professores na Assembléia
Legislativa, porque ela é abertas ao público.
A repressão
das manifestações ocorreu poque
os professores estão lutando contra a aprovação da proposta do Executivo
que sugere, entre outras medidas, que os mais de 34 mil aposentados com mais de
73 anos e que não contribuíram com o Fundo Previdenciário passem a receber seus
benefícios não mais do governo, mas da previdência do Estado. Com isso, o
governo aliviaria seu caixa em 142,5 milhões de reais por mês, mas provocaria
um enorme furo na poupança previdenciária dos servidores. Até o final do
governo Richa, o rombo estimado é de cerca de 7,5 bilhões de reais.
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