Por Nancy Cardoso Pereira- Pastora metodista
Ao fim e ao cabo -quer dizer "afinal, depois de tudo", para enfatizar que é bem no "fim mesmo!"- o que está em disputa nestas eleições é o controle do ventre: da terra e das mulheres. Afinal estas são as duas formas básicas de produzir a vida, relações de relações de ficar vivo.
Com duas mulheres nas pontas dos dedos do eleitor no primeiro turno não é de se espantar que os mecanismos de controle das estruturas capitalistas e patriarcais se agitem e usem suas armas mais antigas e exclusivas: a Senhora Moral e a Senhora Religião.
Marina e Dilma são mulheres empoderadas pelo intenso trabalho de base e de organização de muitas comunidades e segmentos sociais ao longo dos últimos 30 anos: Mulheres!
Não foi e não é o bastante! Dilma e Marina -e tantas outras de nós!- tiveram que aprender a caminhar pelos atalhos da política partidária, dos espaços de poder negados/negociados. E Marina chegou assim com ecologismo sem-classe e Dilma com pac sem-classe. Mulheres-em-si...; mas, não mulheres-para-si.
Eu vou votar contra o PSDB.
Eu vou votar na Dilma.
Meu voto não é útil, porque no dia seguinte da eleição de Dilma Roussef vou me encontrar mais forte junto aos movimentos sociais, dos movimentos feministas na defesa dos direitos conquistados e por conquistar! Leia na íntegra
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