04 junho, 2020

No coração da Amazônia brasileira, a Covid-19 mata sem causar notícias

“Mais um luto. Carlinhos está morto. Perdemos um filho da terra. Um professor. Era o pilar da nossa escola. Uma referência para todos”. O grito de dor da aldeia de Sapotal, na região brasileira do Alto Solimões, chega via WhatsApp: nas últimas semanas, oito pessoas foram atingidas pela Covid. Três eram idosos, dois professores.
A reportagem é de Lucia Capuzzi, publicada por Avvenire, 03-06-2020. A tradução é de Luísa Rabolini.
“Os números dos mortos não são números, são histórias de vida. Vidas cuja perda tem um enorme impacto nas comunidades. Deveríamos parar e pensar no que representa para eles verem seus idosos morrerem, guardiões do saber ancestral. E os professores, que custou tanto sacrifício formar e representam a ponte entre a cultura tradicional e os valores”, afirmam María Eugenia Lloris Aguado, missionária da Fraternidade do Divino Verbo e Raimunda Paixão, leiga e índia. Ambas fazem parte da equipe itinerante, uma das poucas instituições a visitar as pequenas aldeias indígenas espalhadas ao longo do curso do "Grande Rio". O rio Amazonas percorre os 7.500 quilômetros quadrados da Pan-amazônia, o "coração do mundo", como uma artéria vital. A pandemia, no entanto, a transformou na "estrada do contágio".
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