Bíblia e fuzil. Foi o próprio presidente Trump quem esclareceu que essa será sua estratégia para enfrentar os protestos deflagrados nos Estados Unidos e, acima de tudo, usá-la em chave eleitoral para a reeleição em novembro. Ele fez isso na segunda-feira à noite, anunciando sua intenção de mobilizar o exército para esmagar manifestantes que violam a lei e deixando-se fotografar em frente à Igreja de São João com a sagrada Escritura nas mãos. A bispa daquela igreja episcopal, Mariann Budde, denunciou "o uso político da religião, antitético ao ensino de Jesus".
A reportagem é de Paolo Mastrolilli, publicada por La Stampa, 03-06-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.
O mesmo foi feito pelo arcebispo católico de Washington, o negro Gregory, porque ontem o presidente foi ao Santuário Nacional São João Paulo II, e não falta quem tema a militarização ditatorial da América.
Os protestos continuaram ontem, mudando o epicentro: mais tranquila Minneapolis, onde a autópsia de George Floyd conduzida pela família confirmou o homicídio por asfixia; mais agitadas Washington, Lousiville, Los Angeles, St. Louis, Las Vegas e Nova York, submetidas à ação de saqueadores.
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