02 julho, 2009

Arquidiocese de Maringá divulga dados de pesquisa sobre religião

Arquidiocese de Maringá lança plano de Ação Evangelizadora para os próximos 4 anos e divulga dados de pesquisa sobre religião
Na tarde dessa quinta-feira, 02, a Arquidiocese de Maringá divulgou para a imprensa os dados de uma pesquisa inédita feita durante os meses de julho, agosto e setembro de 2007 em 53 paróquias em 27 municípios da região arquidiocesana. O objetivo foi conhecer melhor a realidade sócio-religiosa dos habitantes da Arquidiocese de Maringá quanto: a religião atual; se teve outra religião; como os não católicos consideram a Igreja Católica; se mudou de religião e qual o principal motivo dessa mudança.
Foram entrevistadas o total de 9.808 pessoas. A margem de erro decorrente deste processo de amostragem é de 1% para mais ou para menos com uma confiabilidade de 95% para as estimativas obtidas.
A pesquisa contou com a orientação técnica dos professores Carlos Roberto do Carmo Leite (professor aposentado do Departamento de Estatística da UEM) e Ivani Aparecida Basso da Silva (professora em exercício do Departamento de Estatística da UEM).
O resultado do trabalho deve gerar interesse não só da comunidade católica, mas também de membros de outras religiões e pesquisadores acadêmicos que, inclusive, já solicitaram os dados para estudos científicos no meio universitário. O levantamento serve para dar base ao plano de Ação Evangelizadora para os próximos 4 anos na arquidiocese.
Conforme a pesquisa, a população católica da arquidiocese de Maringá representa o total aproximado de 73,72% dos moradores. 21,15% são evangélicos; 1,46% espíritas; 0,24% muçulmanos; 0,15% budistas; e 2,67% não pertencem a nenhuma religião.
1,07% dos pesquisados que mudaram de religião nos últimos anos responderam que fizeram isso por causa da acolhida. 2,42% mudaram por influência de familiares. A doutrina da Igreja Católica motivou a saída de 2,99% dos entrevistados. “Encontrei um apoio para mudar de vida”. Essa foi a resposta de 1,12% dos pesquisados que deixaram a Igreja. Já 3,15% responderam que optaram pela mudança motivados pela “experiência de encontro com Deus”. E as questões financeiras, como dízimos e ofertas, fizeram que 0,20% deixassem a Igreja Católica Apostólica Romana na Arquidiocese.

Fonte: SIAM - Serviço de Informação da Arquidiocese de Maringá

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