26 abril, 2025

CEBs formação Região Pastoral Nossa Senhora Aparecida

Foto da formação sobre o *Conselho Pastoral da Comunidade (CPC), oferecida pela assessoria e coordenação arquidiocesana das CEBs na Região Pastoral Nossa Senhora Aparecida.
25/04/2025.


21 abril, 2025

Papa Francisco morre aos 88 anos!

Papa Francisco - humildade, ternura e generosidade

O Papa Francisco com humildade e coragem serviu a nossa igreja e serviu ao mundo!

"por favor, não nos esqueçamos dos pobres"

Sua vida foi nos ajudar a ver o amor de Cristo pelos pobres, imigrantes, refugiados, vítimas das violências, vítimas da guerra, LGBTQIAPN+, os pequenos e rejeitados.

O Papa Francisco tinha sensibilidade de olhar as dificuldades das pessoas, como as pessoas que vivem em zonas de guerra, principalmente as crianças; os que não conseguem sobreviver; os jovens prisioneiros de uma cultura que o faz sentir falidos; as pessoas que são exploradas em seu trabalho, aos que arriscam a vida em busca de vida.

"A cultura do bem-estar, que nos leva a pensar em nós mesmos, torna-nos insensíveis aos gritos dos outros, faz-nos viver como se fôssemos bolas de sabão: estas são bonitas mas não são nada, são pura ilusão do fútil, do provisório. Esta cultura do bem-estar leva à indiferença a respeito dos outros; antes, leva à globalização da indiferença. Neste mundo da globalização, caímos na globalização da indiferença. Habituamo-nos ao sofrimento não nos diz respeito, não nos interessa, não é responsabilidade nossa!' (Viagem a Lampedusa (Itália) – Santa Missa Pelas Vítimas dos Naufrágios - Homilia do Santo Padre Francisco).

O agir de Francisco para com as mulheres, ocupando elas cargos de tomada de decisão e liderança dentro da administração da igreja e suas declarações ousadas sobre os direitos das mulheres em todo o mundo.

No campo do ministério, Francisco fez mudanças canônicas para trazer a Igreja para um melhor alinhamento com as realidades pastorais ao redor do mundo, como em 2021, quando mudou o direito canônico para permitir a instalação de todas as leigas e leigos nos ministérios de acólito e leitor, e formalizou o ministério de catequista, abrindo-o a todas as leigas e leigos.

Testemunhou Francisco a humildade, ternura e generosidade que são essenciais para a unidade “Se não há paz, se não formos capazes de nos cumprimentar no sentido mais amplo da palavra, ter o coração aberto com espírito de paz, nunca mais haverá a unidade”.

Papa Francisco, fez sua páscoa e deixou para toda a humanidade o exemplo de uma trajetória humilde e profética.




18 abril, 2025

Sexta-feira Santa!

"Tudo está consumado", Jesus sofre a Paixão por amor a nós.

A traição e condenação que levou Jesus a morte representa todas as injustiças e violências que acontece no mundo. Judas traiu Jesus e o entregou aos sumo-sacerdotes - o poder religioso e esses o entregaram a Pilatos – o poder político que O entregou aos soldados – a violência e aí aconteceu Sua morte.

Na cruz, mesmo Jesus sofrendo a dor da traição, da injustiça, da violência e da condenação não deixou de amar, viveu em Si o amor de Deus pela humanidade.

Sexta-feira da Paixão, com Jesus na Cruz vamos colocar todas e todos os que sofrem por conta da guerra, da violência, da ganância, da discrição e da prepotência que passa por cima das pessoas. O tempo de Jesus foi marcado por essas dores. A paixão de Jesus, nos remete aos fatos históricos que o levaram à morte. A cruz, e Jesus Crucificado não nos deixa esquecer de que ninguém neste mundo tem o direito de causar dor e sofrimento.

Nos dias atuais, onde há excesso de informações que chegam até nós, entre essas os sofrimentos e dores presente no mundo, talvez como uma forma de proteção, são muitos os que se fecha, se isola e torna-se insensível para com as e os que sofrem.

Jesus enfrentou a traição e o sofrimento da cruz, amou-nos até o fim, que ten

Junto a Cristo, o servo sofredor, profetizado por Isaías, Maria, Sua mãe, na vida humilde da fé e da confiança em Deus.

No silêncio deste dia, podemos refletir:

O que diz a Paixão de Cristo para nós hoje?
O que deveríamos ver na cruz e que não estamos enxergando?



17 abril, 2025

Tríduo Pascoal - Dom Severino Clasen

 


Quinta-feira Santa!

Dia em que comemoramos o mais solene e memorável da nossa vida, a instituição da Santíssima Eucaristia e o gesto lava-pés. Com esta celebração em memória da última Ceia de Jesus, iniciamos a festa da páscoa, a memória da morte, sepultura e ressurreição do Senhor.


Trazemos presente a travessia quando Deus tirou nossas mães e pais da terra da escravidão para a terra da liberdade e, recordamos de modo especial a travessia de Jesus, quando ele passou da morte à vida e o sentido que ele deu a esta passagem em sua última ceia.

Ao lavar os pés de suas discípulas e discípulos e dar-nos o mandato de fazer o mesmo, Jesus aponta para novo modo de ser e de viver. Deu-nos o resumo de sua missão libertadora. Podemos dizer que o lava-pés é outra versão da Eucaristia.

Jesus fez muitas ceias com suas seguidoras e seguidores, esteve nas casas das pessoas e juntos na mesa partilharam e com a multidão faminta lhes deu o pão. Na mesa onde se faz refeição, na partilha do pão se dá o encontro e a inclusão.

"Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim."

Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória". Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória".

Antes da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a sua hora de fazer sua passagem deste mundo para o Pai e tendo amado até o fim os seus que estavam no mundo, Jesus “começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido”, e disse Jesus: “Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz".

Diante do exemplo de Jesus, podemos refletir:
Nós nos colocamos a serviço para ir ao encontro das pessoas e lavar os seus pés, conscientes de que, muitos dos pés poderão estar sujos e cansados?

16 abril, 2025

Por uma Celebração do Perdão

Por uma Celebração do Perdão
Por Leu Cruz*

Fui numa semana na Celebração Penitencial em preparação para a Páscoa (Quaresma). Depois de terminada a liturgia, fiquei me perguntando se o melhor seria chamar essa celebração de Celebração do Perdão ao invés de penitencial.

O perdão é maior do que qualquer penitência e, segundo a teologia, base de nossa fé, o perdão chega até nós e é uma realidade. Em Jesus, já fomos perdoados, e o que precisamos para nos libertar e libertar o outro é perdoar. Pensando assim, acredito que precisaríamos dar lugar privilegiado a essa força de amor que é o perdão, começando por chamar a Celebração Penitencial de Celebração do Perdão.

Imaginem as pessoas indo para Igreja dizendo: “Vou hoje à Celebração do Perdão”. Com que disposição essas pessoas estariam saindo de casa para receber o perdão de Deus, se perdoar e perdoar o outro! Que bonito! Que abertura poderia criar no coração com a decisão: vou à Celebração do Perdão!

Como viver a dor sem a luz do perdão e a confiança de que já fomos perdoados? Tem sido tão difícil perdoar, ao mesmo tempo que, sem o perdão, caminhar será sempre uma precisão, nunca um desejo da alma.

Vocês poderiam me dizer: mas a Celebração Penitencial já tem essa conotação. Amigos e amigas, as palavras nos edificam e também nos traem, elas têm alma e são vivas. A penitência é algo pesado, mesmo que tenha um pote de ouro no final do arco-íris. A liturgia pode dizer o contrário, mas o que parece ser dito é: a dor e o sofrimento são necessários, como uma condição para alcançarmos o perdão ou a libertação.

O que acredito ser necessário, todos os dias, reafirmar e viver, é que o amor e sua extensão – o perdão – são a condição para sermos verdadeiramente livres.

Penitencial também reforça a culpa. E quem tem culpa está impossibilitado de amar e de se sentir amado. A culpa é uma força que nos aprisiona, joga-nos na penitenciária, para recordarmos todos os dias a nossa falha e erro e nos torna prisioneiros deles, sem nem a perspectiva do aprendizado resultante do ato de errar.

Só a luz do perdão pode transformar toda culpa em responsabilidade. Pois, quando errei, feri a minha essência, não queria fazê-lo. Tenho responsabilidade pelo ato e por suas consequências, mas não tenho culpa. A culpa paralisa enquanto o perdão movimenta e tudo que se movimenta tem vida, renova e transforma – “vai minha filha seus pecados estão perdoados” ou “levanta, pega sua maca e vai para casa”.

O Espírito guarda em nós a memória do amor inicial, quando Ele soprou em nós a vida, chamou-nos pelo nome e disse que nos amava. Isso é a nossa essência. Em todo o nosso caminho queremos fazê-lo à luz dessa memória. Quando nos reunimos para celebrar o enorme desejo de sermos perdoados e de perdoarmos, estamos abrindo caminho para que essa memória com o frescor de seu sopro nos conceda sua leveza e simplicidade.

Chamar a Celebração de Reconciliação já é um passo, mas só com perdão há reconciliação, pois o mesmo antecede o reconciliar. Por tudo isso, acredito que podíamos, na Quaresma ou Advento, chamar nossa celebração de Celebração do Perdão.

Sei que já existe essa tendência e alguns já deram muitos passos nesse sentido. O que faz com que meus escritos não possuam muito de original. Todavia, busco somar com essas forças que tentam nos ajudar a estar mais inteiros e amorosos nessa vida.

Aceitem essa partilha com o carinho com que a mesma foi construída.

Abraços, Leu.

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*Leu Cruz é participante da Rede Celebra, animadora Litúrgica da Comunidade Batismo do Senhor – Duque de Caxias / RJ, e mestre em educação pela Uerj.

11 abril, 2025

Domingos de Ramos!

“se eles se calarem, as pedras gritarão"

Com a celebração do Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, a Igreja inicia a Semana Santa.

Este Domingo celebra dois mistérios:

A Entrada solene do Senhor Jesus em Jerusalém para viver sua Passagem do mundo para o Pai e o Mistério de sua Paixão, Morte e Sepultura. Daí o título deste dia, Domingo de Ramos e da Paixão. A procissão é de ramos; a missa é da paixão.

Jesus faz a sua entrada em Jerusalém, como Messias, montado num jumentinho. Com carinho é acolhido pela multidão das discípulas e discípulos, “aos gritos e cheia de alegria” aí os fariseus tentaram calar a manifestação da fé do povo, más Jesus assim disse: "Eu vos declaro: se eles se calarem, as pedras Gritarão".

Desde cedo, Jesus entendeu que o Pai o chamava a uma missão: anunciar um mundo de justiça, de paz e de amor para toda a humanidade. Para realizar este projeto, Jesus caminhou “fazendo o bem” e anunciando que Deus era amor e que não excluía ninguém. Sua vida ensinou que os pobres, enfermos e sofredores não deviam ser excluídos, pois não eram amaldiçoados por Deus. Na cruz, Jesus que ama radicalmente e que faz da sua vida um dom para todas e todos.

Domingo de Ramos da Paixão do Senhor, Ano C

Leituras:
Is 50,4-7
Sl 21(22),8-9.17-18a.19-20.23-24 (R. 2a)
Fl 2,6-11 ou mais breve 23,1-49
Lc 22,14-23,56



Contribua com a Coleta Nacional da Solidariedade neste Domingo de Ramos