24 junho, 2008

“Espaço da Comunidade”

Por: Padre João Caruana
Sem dúvida nenhuma todos que trabalham nos meios de comunicações da igreja está fazendo o melhor possível, como cada um bem entende, e com os meios que cada um tem...

Agora, é um fato que com a onda do pentecostalismo dentro da igreja apoiada massiçamente pelos meios de comunicações leigos;

Seguida logo depois com a chegada dos padres cantores pentecostais também apoiados pelos meios de comunicações leigos, em si um algo indiferente, mas que pode desvirtuar uma caminhada de uma igreja pelo fato que foram aceitas pelos meios de comunicação;

E com os pentecostais católicos, novos donos dos meios de comunicação na igreja, em vez de procurar desenvolver algo respeitando o bom senso e o discernimento para que se evitem exageros e desvios perigosos, ao contrário, assustadas pelo avanço de assim chamados evangélicos, pensando erroneamente que este avanço é culpa de uma teologia mais comprometida com a dignidade do ser humano criado na imagem de Deus, basta comparar os textos das musicas por eles cantados com os textos das musicas que a caminhada das CEBs deram a Igreja. Criaram dentro da igreja os meios de comunicações de massa que temos, contaminando também outros meios de comunicação dentro da igreja que não eram para ser ao serviço do pentecostalismo.

Infelizmente o problema não é tanto maringaense más sim paranaense e nacional. E, o sucesso profissional desses meios de comunicações católicos é tão grande, é de admirar mesmo, que dificilmente eles vão escutar alguém: como acontece nestes casos, eles vão se tornar vitimas do próprio sucesso! Dificilmente eles vão discutir a linha editorial deles – assim dizendo. Estou pensando dos rádios e das tevês mais do que os meios escritos que em linhas gerais ficou leal a caminhada da Igreja da América Latina!

A única saída que eu vejo é que as dioceses, bancando o dinheiro que precisa, distanciam-se dessa onda de pentacostalismo e ao mesmo tempo promovem um dialogo com eles respeitando o pluralismo, e criam canais de radio e teve alternativa enfatizando a leitura bíblica, a teologia, a eclesiologia, e a pastoral que emana do documento da Aparecida!

Se estes três pontos foram aceitos entre nós, então a discussão pode sim começar da nossa diocese. Tem espaço e necessidade.

Neste novo contexto, “Maringá Missão” pode se tornar um espaço para comentar os temas abordados no radio e na teve. Como o palco sobriviveu a teve, assim o jornal católico escrito vai sobreviver a teve, aceitando neste caso que não vai ser mais um jornal das massas, mas um jornal dedicado para a massa sempre crescente que faz parte do mundo estudantil, mundo do sindicato e movimentos sociais, dos grupos étnicos e da cultura que querem e estão procurando espaço para discutir e debater!

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