Mas, o que se vê, cotidianamente nas televisões, o que se lê nos jornais, revistas e páginas da internet, ou o que se ouve no rádio, não merece ser chamado de jornalismo. Costumo chamar a isso de “gosma”, alguma coisa assim como aquela “coisa verde” de um velho filme de Boris Karloff, “A bolha assassina”. Ou seja, um negócio que vai tomando e engolindo tudo e todos, numa gosma informe e mal cheirosa. Com boa vontade poderíamos chamar a esse tipo de informação que campeia pelas redes informativas de “boa propaganda”, porque quase sempre se prestam a incensar pessoas, empresas, autoridades, fontes oficiais, geralmente os ricos e poderosos. Estes são os que têm voz e vez nas emissoras e só o seu ponto de vista é passado com respeito. Os demais, a ralé, a malta, os empobrecidos, estes estão fora, e quando falam são os coitados ou os marginais. Os exemplos são muitos. Veja Aqui
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