A ditadura se estenderia por duas décadas, ao longo das quais causaria tremendos danos políticos, sociais, éticos e culturais ao País, cujas profundas cicatrizes até hoje carregamos. E dom Helder Camara se transformaria não apenas em um aliado contra, mas, talvez, no principal opositor do regime militar que aqui implantou o arbítrio e a violência institucional. Mais do que isso, tornou-se o Profeta da Utopia, o Pastor da Liberdade, uma das maiores personalidades brasileiras do século passado, várias vezes indicado ao Prêmio Nobel da Paz. O Dom do Amor e da Justiça Social. O confidente, o parceiro atencioso, o autor de corajosas denúncias e ações em defesa dos perseguidos. Solidário bem de perto, por exemplo, entre muitos outros casos, ao drama vivido por minha mãe, Elzita Santa Cruz, que viu seus filhos e filhas serem presos, exilado, perseguidos, sequestrados, e um deles, Fernando Santa Cruz, desaparecer para sempre. Leia na íntegra
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