- QUESTÃO: A luta pela terra no Brasil é marcada por diversos aspectos que chamam a atenção. Entre os aspectos positivos, destaca-se a perseverança dos movimentos do campesinato e, entre os aspectos negativos, a violência que manchou de sangue essa história. Os movimentos pela reforma agrária articularam-se por todo o território nacional, principalmente entre 1985 e 1996, e conseguiram de maneira expressiva a inserção desse tema nas discussões pelo acesso à terra. O mapa seguinte apresenta a distribuição dos conflitos agrários em todas as regiões do Brasil nesse período, e o número de mortes ocorridas nessas lutas.
OLIVEIRA, A. U. A longa marcha do campesinato brasileiro: movimentos sociais, conflitos e
reforma agrária. Revista Estudos Avançados. Vol. 15 n. 43, São Paulo, set./dez. 2001.
Com base nas informações do mapa acerca dos conflitos pela posse de terra no Brasil, a região
(A) conhecida historicamente como das Missões Jesuíticas é a de maior violência.
(B) do Bico do Papagaio apresenta os números mais expressivos.
(C) conhecida como oeste baiano tem o maior número de mortes.
(D) do norte do Mato Grosso, área de expansão da agricultura mecanizada, é a mais violenta do país.
(E) da Zona da Mata mineira teve o maior registro de mortes.
(Gabarito: B)
- QUESTÂO: Entre 2004 e 2008, pelo menos 8 mil brasileiros foram libertados de fazendas onde trabalhavam como se fossem escravos. O governo criou uma lista em que ficaram expostos os nomes dos fazendeiros flagrados pela fiscalização. No Norte, Nordeste e Centro-Oeste, regiões que mais sofrem com a fraqueza do poder público, o bloqueio dos canais de financiamento agrícola para tais fazendeiros tem sido a principal arma de combate a esse problema, mas os governos ainda sofrem com a falta de informações, provocada pelas distâncias e pelo poder intimidador dos proprietários. Organizações não governamentais e grupos como a Pastoral da Terra têm agido corajosamente acionando as autoridades públicas e ministrando aulas sobre direitos sociais e trabalhistas.
“Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo”.
Disponível em: http://www.mte.gov.br. Acesso em: 17 mar. 2009 (adaptado).
Nos lugares mencionados no texto, o papel dos grupos de defesa dos direitos humanos tem sido fundamental, porque eles
(A) negociam com os fazendeiros o reajuste dos honorários e a redução da carga horária de trabalho.
(B) defendem os direitos dos consumidores junto aos armazéns e mercados das fazendas e carvoarias.
(C) substituem as autoridades policiais e jurídicas na resolução dos conflitos entre patrões e empregados.
(D) encaminham denúncias ao Ministério Público e promovem ações de conscientização dos trabalhadores.
(E) fortalecem a administração pública ao ministrarem aulas aos seus servidores.
(Gabarito: D)
Fonte: CPT
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