05 janeiro, 2010

O ódio de classes como mística

Quero falar do ódio de classes que esses dias está sendo destilado por setores da mídia contra os pobres organizados – esse é o problema -, da revelação pública do sentimento de Boris Casoy contra os garis, de parlamentares como Caiado e Kátia Abreu, de fazendeiros que esmagam os Guaranis no Mato Grosso, do chefe do Supremo que devolveu a terra aos fazendeiros quatro dias depois do presidente da República repassá-las aos Guaranis, assim por diante. Se havia algum pudor em esconder esse preconceito de classe, de etnia, ele não existe mais.
Os cristãos se alimentam do amor aos injustiçados, não do ódio aos injustos. Não é a mesma atitude. A indignação faz parte de nossas vidas, não fechamos os olhos para a realidade, não tapamos os ouvidos, não torcemos o nariz, mas não queremos destruir pessoas. Queremos superar injustiças. No jogo bruto da realidade a distância entre um e outro pode ser a de um fio de cabelo. Por isso, o discernimento deve nos acompanhar sempre. Leia na íntegra o artigo é de Roberto Malvezzi (Gogó)

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