A afirmação é da presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e executiva do jornal Folha de S. Paulo, Maria Judith Brito, ao admitir que as empresas de comunicação que compõem esta entidade, especialmente os jornais de maior tiragem, tenham assumido esta tarefa diante da “profunda fragilidade da oposição”.
Ao assumir publicamente essa postura política, a ANJ – que se afastou e rejeitou as conclusões da 1ª Conferência Nacional de Comunicação, com a participação de órgãos governamentais, sociedade civil e empresários – admite que virou um partido político de oposição e, consequentemente, tem se organizado para participar da campanha, assumir a defecção de empresários divergentes e ter dificuldade de diálogo com o público leitor, no caso uma parcela do eleitorado que atribui um índice de 76% de aprovação ao governo Lula.
A declaração de Maria Judith corrobora a percepção de que este setor da imprensa já tinha incorporado profissionais oriundos do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), do Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e do Partido dos Democratas (DEM), oriundos da Aliança Renovadora Nacional (Arena) e do Partido da Frente Liberal (PFL), de centro-direita. Leia na íntegra
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