A cidade de Rio de Janeiro sofrem com os deslizamento de terras que resultam numa tragédia com aproximadamente 223 mortos. Os feridos totalizam 161 pessoas, internados em hospitais da região. Moradores de comunidades de Niterói divulgaram nota de esclarecimento afirmando que a tragédia foi provocada pela omissão do poder público.
ALC
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Rio de Janeiro, segunda-feira, 12 de abril de 2010
Para eles, “a prefeitura de Niterói investe em obras milionárias para enfeitar a cidade e não faz as obras de infra-estrutura que poderiam salvar vidas. As comunidades de Niterói estão abandonadas à sua própria sorte”.
O documento, divulgado pelo Comitê de Mobilização e Solidariedade das Favelas de Niterói, com apoio de Associações de Moradores, Sindicatos, Diretório de Estudantes da Universidade Federal Fluminense (UFF) e entidades populares, afirma ainda que, “com a conivência do poder público, a especulação imobiliária depreda o meio ambiente, ocupa o solo urbano de modo desordenado e submete toda a população à sua ganância”.
As lideranças se ressentem porque “quando ainda escavavam a terra com as mãos para retirar os corpos das dezenas de mortos nos deslizamentos” ouviram as autoridades culparem as populações pela tragédia. “Nossa dor está sendo usada para legitimar os projetos de remoção e retirar o nosso direito à cidade”, denunciam.
Ao mesmo tempo afirmam: “Somos parte da cidade e a construímos com nossas mãos e nosso suor. Não podemos ser culpados por sofrermos com décadas de abandono, por sermos vítimas da brutal desigualdade social brasileira e de um modelo urbano excludente”.
O documento conclui exigindo o retratação imediata das autoridades públicas e a exigência de compromisso com políticas públicas e respeito aos cidadãos.
Para eles, “a prefeitura de Niterói investe em obras milionárias para enfeitar a cidade e não faz as obras de infra-estrutura que poderiam salvar vidas. As comunidades de Niterói estão abandonadas à sua própria sorte”.
O documento, divulgado pelo Comitê de Mobilização e Solidariedade das Favelas de Niterói, com apoio de Associações de Moradores, Sindicatos, Diretório de Estudantes da Universidade Federal Fluminense (UFF) e entidades populares, afirma ainda que, “com a conivência do poder público, a especulação imobiliária depreda o meio ambiente, ocupa o solo urbano de modo desordenado e submete toda a população à sua ganância”.
As lideranças se ressentem porque “quando ainda escavavam a terra com as mãos para retirar os corpos das dezenas de mortos nos deslizamentos” ouviram as autoridades culparem as populações pela tragédia. “Nossa dor está sendo usada para legitimar os projetos de remoção e retirar o nosso direito à cidade”, denunciam.
Ao mesmo tempo afirmam: “Somos parte da cidade e a construímos com nossas mãos e nosso suor. Não podemos ser culpados por sofrermos com décadas de abandono, por sermos vítimas da brutal desigualdade social brasileira e de um modelo urbano excludente”.
O documento conclui exigindo o retratação imediata das autoridades públicas e a exigência de compromisso com políticas públicas e respeito aos cidadãos.
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