“Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos” (Jo 15,13). Irmã Dorothy deu sua vida, derramou o seu sangue.
"Não vou fugir e nem abandonar a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir com dignidade sem devastar."
O assassinato da Irmã Dorothy continua sendo após seis anos a certeza que providências urgentes precisam ser tomadas para que a violência seja banida, e a paz possa se tornar realidade para todas as brasileiras e todos os brasileiros."
A Irmã foi assassinada porque se sensibilizou com a miséria desumana de tantas famílias, e partilhou o sofrimento de tantas irmãs e irmãos.
No cenário dos conflitos agrários no Brasil, seu nome associa-se aos de tantos outros homens, mulheres e crianças que morreram e ainda morrem sem ter seus direitos respeitados.
A Irmã Dorothy Stang foi assassinada, com seis tiros no dia 12 de fevereiro de 2005, às sete horas e trinta minutos da manhã, em uma estrada de terra de difícil acesso, à 53 quilômetros da sede do município de Anapu, no Estado do Pará.
Segundo uma testemunha, antes de receber os disparos que lhe ceifaram a vida, ao ser indagada se estava armada, Ir. Dorothy afirmou «eis a minha arma!» e mostrou a Bíblia.
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