26 julho, 2011

O que pensa a OAB

Do site do Rigon
Temos assistido e ouvido manifestação do presidente da OAB-Maringá contra o aumento de vereadores, posição respeitável, que segundo ele visa a economia de recursos. Na mesma linha de raciocínio, gostaria de saber o que pensa a OAB sobre o fato de um de seus membros ser nomeado procurador jurídico da Câmara de Maringá, recebendo mais de R$ 8.000,00, sem qualquer restrição de continuar atuando no seu escritório particular, ou seja, sem obrigatoriedade de dedicação exclusiva, enquanto a Câmara conta com dois advogados concursados, que recebem pouco mais de R$ 3.000,00 mensais, por 20 horas semanais cada um. Na minha opinião não há demanda de serviço para três profissionais do Direito na Câmara de Maringá, isto sem falar nos outros assessores e comissionados que são formados em Direito, mas sou leigo e posso estar errado. Pediria do presidente dr. João Everaldo Resmer que prestasse este serviço de consultoria ao presidente Hossokawa e o dr. Heine 1º secretário, também favoráveis a de 15 vereadores, na apuração do volume de serviços e se realmente há justificativa para a manutenção do cargo comissionado de Procurador Jurídico,que na prática significa quase a existência de um Vereador, pelo custo que gera. Por que o Procurador precisaria ser de confiança do Presidente e do Prefeito? Todos os inscritos na OAB são, até prova em contrário, de confiança. Por que não prestigiar os aprovados em concurso? Se o presidente e o prefeito só querem o ‘direito’, não há que se se falar em confiança no sentindo político, a menos que… É o meu apelo à OAB, através do seu presidente, sensibilizado que fico pela preocupação da defesa do interesse público.
Akino Maringá, colaborador

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