Não podemos mais supor que nossa cultura seja religiosa. Nos inícios da Igreja, a cultura era pagã. Hoje temos uma mistura de cristianismo e de paganismo. Lá, os cristãos eram perseguidos e mortos pela espada, hoje são perseguidos e enfraquecidos pela cultura do bem-estar, do individualismo, do prazer segundo o gosto do consumidor. A realidade secularizada não consegue, porém, vencer a fome de espiritualidade. Enquanto muitos decidem não mais pertencer à Igreja, nem ser chamados de cristãos, outros se agarram à fé. Os que são vítimas do consumismo vivem sob a “tirania do trabalho e do stress”, fazem da Páscoa um feriadão, com compra de ovos de chocolate e de bacalhau. Outros vivem profundamente o mistério pascal. Hoje vivemos certa “balbúrdia religiosa” feita de fundamentalismo, tradicionalismo, conservadorismo. Por outro lado, o profetismo, a libertação, os valores do reino, a experiência eclesial, a compaixão e a gratidão são expressões da dimensão social da fé. Para estes cristãos conscientes e discípulos do Senhor, a Páscoa é um acontecimento inaudito, uma surpreendente e alegre noticia porque é o centro, o coração, o âmago do cristianismo. O que é a Páscoa? É a grande prova do amor extremado de Deus pelo mundo...continue lendo...
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