Moradias de paredes e tetos de madeirites, montados como quebra-cabeças, que deixam alguma abertura para o frio outonal de Bueno Aires. Piso de terra, como as ruas que ao redor e que, geralmente, embarreia toda vez que chove, dificultando os acessos. Longa caminhada para se chegar ao ponto de ônibus. Uma latinha que serve para cozinhar ou esquentar o mate e lenha para aquecer o ambiente. Ligação elétrica clandestina. Uma sala de estar e um dormitório com uma cama de casal onde, também, dormem alguns filhos. Além de um banheiro, a poucos metros, feito de plásticos com um buraco para fazer as necessidades básicas. São assim algumas das moradias precárias nos arredores da capital argentina, um drama que afeta toda a América Latina, apesar da última década de crescimento econômico e melhora da equidade. Confira a reportagem de Alejandro Rebossio, publicada no jornal El País, 15-05-2012. A tradução é do Cepat.
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