A festa de Corpus Christi é celebrada com missa, seguida de procissão. A procissão nos faz recordar a caminhada do povo de Deus, que liberto da escravidão egípcia, vai ao encontro da terra prometida. Deus nunca abandona o seu povo, envia o seu Filho Jesus como caminho, verdade e vida, e ao mesmo tempo o seu Filho quis continuar no meio de nós como um sinal visível, sob as espécies de pão e de vinho. Jesus disse às multidões dos judeus: “Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo”. Precisamos deste pão para crescer no amor para reconhecer o rosto de Cristo no rosto dos irmãos e irmãs. Jesus não sabe fazer outra coisa a não ser amar toda a humanidade, toda a criação divina. Jesus entende que a vida é amar. “Eu serei e viverei para sempre como aquele que ama”. A celebração de Corpus Christi nos revela a face acolhedora de Cristo, que acolhe a todas e a todos sem excluir ninguém, saciando a “fome”, resgatando a vida, a esperança, a dignidade humana. A celebração de Corpus Christi também nos revela que quem participa da Eucaristia, mas não é capaz de “partilhar” alimentos, amizade, solidariedade, fraternidade precisa rever suas atitudes, porque ainda não compreendeu e não foi capaz de entrar em comunhão com Ele.
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