Do site da Arquidiocese de Maringá
A Câmara de Maringá aprovou na noite de terça-feira (03) o projeto de lei que revoga a realização da Parceria Público-Privada (PPP) da coleta, tratamento e destinação final do lixo.
A revogação contou com os votos dos vereadores Da Silva (PDT), Tenente Edson (PMN), Luiz Pereira (PTC), Ulisses Maia (SDD), Doutor Manoel (PC do B), Mário Verri (PT), Humberto Henrique (PT) e Luizinho Gari (PDT).
Votaram contra o pedido de entidades e do Ministério Público os vereadores Flávio Vicente (PSDB), Doutor Saboia (PMN), Jones Darc (PP), Luciano Brito (PSB), Belino Bravin (PP) e Márcia Socreppa (PSDB).
A Arquidiocese de Maringá e outras entidades da sociedade civil haviam se manifestado contra o projeto por causa da falta de transparência nos trâmites. As entidades e o Ministério Público também questionaram o prazo previsto para a PPP, que seria de 30 anos, além da previsão contratual que girava em torno de R$ 1,16 bilhão.
Para o padre Onildo Luiz Gorla Júnior, pároco da paróquia São Miguel Arcanjo, a derrubada da PPP do lixo foi uma vitória da sociedade. “Quando os direitos da população são respeitados, vence a democracia”.
O Arcebispo de Maringá, dom Anuar Battisti, agradeceu a postura dos vereadores favoráveis à revogação e destacou a importância de a Igreja estar presente nestes debates. “No ano passado, quando alguns vereadores se posicionaram favoráveis à PPP do lixo, nós, publicamente fizemos a cobrança para que eles ouvissem o clamor das entidades. Agora, de forma justa, queremos agradecer todos que votaram pela revogação. A participação da Igreja nestes acontecimentos trata-se justamente da temática da Campanha da Fraternidade deste ano, quando vamos trabalhar o tema ‘Fraternidade: Igreja e Sociedade’, para um maior diálogo e colaboração entre Igreja e Sociedade”, disse o arcebispo.
O projeto de revogação da PPP do lixo será votado em segunda discussão nessa quinta-feira (05).
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