14 junho, 2016

Entrevista com Ezislaine Cristina vieira, postulante da congregação São Carlos de Lyon – Guajará Mirim – Rondônia

Entrevista com Ezislaine Cristina vieira, postulante da congregação São Carlos de Lyon – Guajará Mirim – Rondônia



Segue entrevista que fiz com a Ezislane:

DE ONDE SURGIU SUA VOCAÇÃO?
Eu fui convidada a participar de um evento do Pe. Reginaldo Manzotti,  no momento falei que não iria logo depois dei meu sim. Ao chegar ao evento as palavras do padre me tocou, a partir daquele momento minha vida mudou. Ao voltar para casa não compreendendo o por que chorei muito. Desse dia adiante comecei a assistir o programa “Experiência com Deus”.  Até então, não tinha uma participação na igreja e só recebido o Sacramento do Batismo. Em um dos programas Pe. Reginaldo orientou as pessoas a procurarem o padre de sua paróquia para uma orientação e assim eu fiz. Através da orientação do meu pároco Pe.  Adacilio Felix de Oliveira, Paróquia Nossa Senhora do Rosário, Arquidiocese de Maringá, comecei  ir as missas e contribuir nas pastorais e preparei-me e recebi os Sacramentos da Primeira Eucaristia e da Crisma. Continuei envolvida na vida da comunidade dando minha contribuição e percebendo que minha sede não saciava, e nas conversas com Pe. Adacilio a decisão de fazer uma experiência de vida religiosa. A escolha Congregação São Carlos de Lyon se deu através do contato com algumas religiosas na Celebração do Dia Nacional da Juventude (DNJ). Fiz experiência por um ano meio e resolvi repensar o carisma da congregação fazendo uma experiência em outra, e voltei para a Congregação São Carlos de Lyon onde estou a um ano e meio. O primeiro ano de estudo de formação (humana, espiritualidade e de convívio com outras meninas vocacionada) se deu na cidade de Maringá, no Paraná. À partir desse ano de 2016, vim para Guajará Mirim-Rondônia, para uma experiência de realidades e missionária.

COMO ESTA SENDO A EXPERIÊNCIA DE REALIDADES E MISSIONÁRIA EM GUAJARÁ MIRIM – RONDÔNIA?
De Maringá para Guajará Mirim a viagem foi de ônibus e já fui pelo caminho percebendo diferenças de realidades nos locais das paradas do ônibus, nas estradas e seus buracos.  Todo conforto e facilidades que temos no Paraná como diversidades de supermercados, lojas  produtos, atendimento médico e tantos outros por aqui nem em sonhos. Uma realidade precária de tudo..., de tudo. Por outro lado um povo acolhedor, carinhoso. Ao mesmo tempo, que esse povo transmite esse carinho transparece a falta, a necessidade de carinho e afeto que necessitam, muitas vezes não por falta exata desse carinho, más, pela realidade economia gritante desse povo amoroso.  Aqui em Guajará Mirim tem muitas crianças, onde for tem crianças, quase todas carente de amor e sem recursos nenhum para ter acesso aos direitos básicos de uma infância digna. Basta um olhar e elas, vem em busca de carinho. Muitas são que ao chegar para estudar precisa de dar algo para comer para saciar a fome. Outa realidade preocupante é o envolvimento de pessoas, principalmente jovens com as drogas. Na paróquia Nossa Senhora do Seringueiro tenho dedicado aos Coroinhas e acompanho a Irmã Maria Vieira nos trabalhos pastorais nas Comunidades São Pedro e São Paulo e na Pastoral Vocacional e do Batismo. Entre tantas graças aqui recebida partilho ao de tornar madrinha da garotinha Jheniffer.

COMO JOVEM VOCACIONADA, UMA MENSAGEM PARA AS JOVENS E OS JOVENS QUE ESTÃO LENDO ESSA ENTREVISTA?
Não tenham medo e digam sim ao convite para uma missão missionária leiga ou para uma experiência vocaciona de vida religiosa, siga seu coração onde for,  deixe Deus guiar seu coração. Viva cada momento. 

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