Movimentos
sociais do mundo inteiro, nações indígenas, lutadores da paz e da justiça são a
esperança.
Francisco
já repetiu várias vezes que estamos numa 3ª Guerra Mundial. Sua opinião não é
fantasiosa ou irresponsável. Ele é a única liderança mundial que tem uma
leitura do momento atual da humanidade.
Francisco fala a partir da guerra na Síria, no Afeganistão, em outras
partes do mundo e, sobretudo, a partir das vítimas das guerras, dos imigrantes
e “desplazados” pelas catástrofes socioambientais. Fala a partir dos sem-teto,
sem-terra e sem trabalho. Lembra ainda dos idosos, dos doentes, das crianças, dos
descartados da sociedade contemporânea.
Fala a partir das indiferenças, dos egoísmos, dos isolacionismos, dos
fascismos de toda ordem. De uma sociedade baseada no consumismo, de um
“producionismo” que faz da Terra uma lixeira.
Mesmo assim não se desespera. Diz que movimentos sociais do mundo inteiro,
nações indígenas, lutadores da paz e da justiça são a esperança. Ele se reúne
com eles, os convida a lutarem para superar a ditadura do dinheiro. Propõe a
solidariedade, a partilha, a fraternidade, o acolhimento do diferente e o
cuidado com a Terra como caminho para a paz.
Se Hillary tem ligação com a indústria das armas, se ajudou montar o golpe
no Brasil, agora pouco interessa. Com a eleição de Trump a humanidade revela
sua face mais alucinante. Quem detém a fabulosa riqueza já produzida se mostra
desesperado em salvaguardar sua “qualidade de vida”. O modo é a guerra, as
discriminações, os xenofobismos, os muros, a eliminação do outro, do diferente,
daqueles que são os bodes expiatórios, para serem demonizados e
responsabilizados pelas insanidades de quem tem o comando. Porém, nenhuma nação
sozinha hoje comanda a humanidade.
Trump é o muro, Francisco é a ponte.
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