27 outubro, 2018

Aos indecisos, aos que se anulam, aos que preferem não

O maior delírio vivido hoje no Brasil é o da “normalidade”


“Distopia simulada”. Esta foi a expressão usada por Luis Felipe Salomão, ministro do Superior Tribunal Eleitoral, para justificar a proibição do programa de Fernando Haddad em que era mostrada a apologia de Jair Bolsonaro à tortura e aos torturadores. O programa de Haddad, ao mostrar o que Bolsonaro diz e faz, nas palavras do ministro, “pode criar, na opinião pública, estados passionais com potencial para incitar comportamentos violentos”. A questão, para o ministro, não é o que Bolsonaro diz e faz, mas que as pessoas possam escutar o que ele diz e ver o que ele faz. E se posicionar a partir do que ele efetivamente diz e faz. Ou seja, se posicionar a partir da realidade dos fatos.

O problema do ministro é que o eleitor possa pensar algo lógico como: “Não posso votar num homem que defende a tortura e tem como herói um torturador que colocava fios desencapados na ...continue lendo AQUI


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