20 setembro, 2018

Escola de Formadores e Articuladores para as CEBs. Arquidiocese de Maringá se prepara para a segunda etapa.

“Evangelizar é uma alegria”, 
é preciso pedir a graça de não cair num anúncio 
“aborrecido e triste”.


Maringá é  sede da Escola de Formação de Formadores e Articuladores para as CEBs com cinquenta e dois integrantes, sendo trinta e seis da Arquidiocese de Maringá, um da diocese de Apucarana e os demais das dioceses que compõe a Província Eclesiástica de Maringá, Campo Mourão, Paranavaí e Umuarama.


A Escola de Formação de Formadores e Articuladores para as CEBs é coordenada pelo padre Genivaldo Ubinge e Lucimar Moreira Bueno (Lúcia), ambos assessores das Comunidades Eclesiais de Base, as CEBs na Arquidiocese de Maringá.


O teólogo Celso Pinto Carias é o assessor convidado para a escola. Carias vive em Duque de Caxias, Estado do Rio de Janeiro. É doutor em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), onde trabalha.  Assessor das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs) para a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB (Comissão do Laicato, Setor CEBs), vem acompanhando a vida dessas Comunidades desde 1989, quando ajudou a coordenar os serviços do 7º Encontro Intereclesial, em Duque de Caxias. Participa do grupo de assessoras e assessores da Ampliada Nacional das CEBs.


A Escola de Formação de Formadores e Articuladores para as CEBs é um  projeto apresentado pelas CEBs e aprovado em Assembleia arquidiocesana dentro da prioridade “missão” do 24° Plano de Ação Evangelizadora (2017-2021) da Arquidiocese de Maringá.  A necessidade e motivação para a Escola de Formação foi um dos encaminhamentos apontados no 7° Intereclesial das CEBs do Paraná, realizado em abril de 2016,  durante o encontro da Província Eclesiástica de Maringá,  e desde então os assessores iniciaram as articulações no sentido de torná-la realidade.


É preciso pensar as CEBs missionariamente a partir d0 compromisso com os pobres, marginalizados e afastados. Animados pela voz profética  presente em  Êxodo, 3:7 – “Eu vi, ouvi os clamores do meu povo e desci para libertá-lo”. Uma Igreja ousada e samaritana presente nas  periferias geográficas  e  “periferias existenciais” onde há sofrimento, solidão e degrado humano.

A cidade e também o campo são  hoje um grande desafio, principalmente com o Papa Francisco insistindo na idéia de uma “Igreja em saída”, que “rompe com a crosta do egoísmo” (D. Hélder Câmara), uma Igreja capaz de encarar os desafios de frente, que saiba dialogar com aquelas discípulas e aqueles discípulos, que, fugindo de Jerusalém, vagam sem meta, sozinhos, com o seu próprio desencanto, com a desilusão de uma igreja ainda fechada e estacionada.

Coordenar uma CEB, ser agente de pastoral, animar um grupo de reflexão nunca foi fácil. Para Francisco “Evangelizar é uma alegria”, é preciso pedir a graça de não cair num anúncio “aborrecido e triste”. A igreja tem o compromisso de ajudar na formação e na articulação de seus membros para estarem preparados para lidar com os problemas atuais e, acima de tudo, pensar e refletir as soluções para enfrentar essas dificuldades.


Nessa perspectiva nasce a “Escola de Formação de Formadores e Articuladores para as CEBs”, que teve sua primeira etapa no dia trinta de junho e primeiro de julho, a segunda etapa será nos dias vinte e vinte e um de outubro e outras três etapas no ano de 2019, encerrando a primeira turma da escola.

A segunda etapa será nos dias 20 e 21 de outubro na Rainha da Paz e fazendo parte do conteúdo a noite do dia vinte, sábado, será agraciada com as músicas e poesias do “Grupo Abaecatu”. Um espetáculo educativo, músicas e poesias para falar de cidadania, para repensar a vida. A arte atua como parte integrante  em qualquer formação, para ajudar o indivíduo a aprender melhor, com metodologias novas e incentivadoras, ela é, segundo a maneira que lhes é própria, de grande importância para a vida de nossas Comunidades Eclesiais de Base, as CEBs.

Eu - Lucimar Moreira Bueno (LÚCIA)
Coordenadora da escola e assessora leiga das CEBs

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