Por João Oscar
A Importância do Carnaval para uma sociedade doente.
O samba da Estação Primeira de Mangueira não é só uma grande aula de história, é um ato político de resistência, para reexistir diante de uma sociedade que comemora morte de crianças, que menospreza a dor do outro e não tem o mínimo de compaixão com o próximo.
Trazer pra Sapucaí o sangue indígena, diante do governo que quer acabar com a Funai, que não esconde a vontade monstruosa de tirar terras indígenas, é trazer o grito da mãe terra para a avenida.
Ter que trazer o óbvio, que a ditadura é assassina, para uma um país em que as cadelas no cio da ditadura estão no poder exaltando torturador e ditador pedofilo, é saudar todos os que lutaram para que hoje sejamos uma democracia.
Fazer memória dos barracões da resistência, que esse país foi construído as custas do sangue negros, para uma sociedade racista, que acha que cota é privilégio, que racismo não existe, foi mais que tirar a "poesia dos porões", foi dar voz a favela, dando memória aos herói dos barracões, heróis da resistência, heróis que a história insistiu em negar.
A imagem de Marielle pra uma sociedade doente, que comemorou seu assassinato, é legitimar a luta, das mulheres desse país em que o presidente, acha que ter filha é dar uma "fraquejada". Pois bem, ainda ei de ver, que as mulheres vão derruba-lo para a lata de lixo da história, Marielle não é só memória, é sinônimo de luta.
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