O Trem - Símbolo dos Intereclesiais das CEBs se
deve ao Frei Betto
Segundo Pe. Nelito Dornelas, Frei Betto é
mineiro, ele morava em Vitória, em uma favela, quando acontecem os
intereclesiais, o primeiro em Vitória, do Espírito Santo em 1975.
Vitória e Belo Horizonte tem o maior trem de
passageiros do Brasil, que liga as duas capitais, mais ou menos 600 km de
distância, essas duas capitais são simbolizadas pelo trem de passageiros. Então
Frei Betto foi quem idealizou essa imagem para CEBs, a partir dessa experiência
do maior trem de passageiros que liga essas capitais, explica Nelito.
Recorda Nelito, assim foi consolidado e foi também no encontro que
aconteceu no Espírito Santo, em que frei Carlos Mesters estava assessorando as
comunidades de São Mateus, lá também foi confirmado à ideia do trem de
passageiro como símbolo das CEBs.
Então essa ideia explica Nelito, vai nascer do Frei Betto, que
é mineiro morando em Vitória, onde acontece o primeiro intereclesial das CEBs e
São Mateus, Espírito Santo, ali que vai nascer marcado pela experiência do trem
de passageiros que o povo tinha como único meio de transporte barato, simples e
popular.
A imagem tem a ver também com
essa ideia de coisa do povo, coisa simples, coisa dos pobres, onde todo mundo pode
entrar, levando sua carga, levando sua bagagem, levando seus mantimentos, porque
o trem sempre foi isso, um meio de transporte barato do povo, assim conclui
Nelito a explicação do trem como símbolo.
E a CEBs diz Nelito, simbolizam isso, lugar dos
pobres que podem entrar com sua bagagem, sua cultura, sua história, com tudo
aquilo que é, quer ser e precisa ser e pode ser para de fato ser Igreja dos
Pobres.
Muito linda a história do nosso Trem das CEBs.
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